Categoria: Mundo

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As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do movimento radical palestino Hamas, reivindicaram o lançamento de “dois foguetes M90 contra Telavive e seus subúrbios”, no seu primeiro ataque à capital israelense desde o final de maio. Telavive foi abalada pelo som de explosões.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmam que um foguete do Hamas proveniente de Gaza caiu próximo a costa de Telavive e que o segundo não conseguiu atravessar a fronteira e caiu dentro do enclave palestino, de acordo com o jornal The Times of Israel.

Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerônimo e Marques de Almeida testemunharam o som da explosão surpreendendo os habitantes da capital, uma vez que não soaram sirenes, como costuma ocorrer. Não há notícia de feridos em decorrência desta ação do Hamas.

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As Brigadas Ezzedin al-Qassam, braço armado do movimento radical palestino Hamas, reivindicaram o lançamento de “dois foguetes M90 contra Tel Aviv e seus subúrbios”, no seu primeiro ataque à capital israelense desde o final de maio. Tel Aviv foi abalada pelo som de explosões.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmam que um foguete do Hamas proveniente de Gaza caiu próximo a costa de Tel Aviv e que o segundo não conseguiu atravessar a fronteira e caiu dentro do enclave palestino, de acordo com o jornal The Times of Israel.

Os enviados especiais da RTP a Israel, Paulo Jerônimo e Marques de Almeida testemunharam o som da explosão surpreendendo os habitantes da capital, uma vez que não soaram sirenes, como costuma ocorrer. Não há notícia de feridos em decorrência desta ação do Hamas.

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Incêndio em Dionysos, perto de Atenas
 12/8/2024   REUTERS/Alexandros Avramidis
© Reuters/Alexandros Avramidis/proibida a reprodução
Incêndio em Dionysos, perto de Atenas
 12/8/2024   REUTERS/Alexandros Avramidis
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O ministro grego da Crise Climática e Proteção Civil, Vassilis Kikilia, informou nesta terça-feira (13) que o incêndio de grandes proporções, que começou no domingo (11) nos arredores de Atenas, já não tem qualquer frente ativa mas continua com alguns pontos críticos. Uma pessoa morreu e mais de 60 ficaram feridas, incluindo cinco bombeiros.

No terceiro dia de combate às chamas, foi encontrada a primeira vítima em Halandri, perto de Atenas. Trata-se de uma mulher de 60 anos, de origem moldava, cujo corpo foi encontrado em uma fábrica destruída pelas chamas.

Houve ainda o registro de 66 feridos, incluindo cinco bombeiros, neste que já é considerado o pior incêndio florestal do ano na Grécia e que começou perto de Varnava, 40 quilômetros ao norte de Atenas.

Na segunda-feira (12), os ventos fortes e as altas temperaturas levaram as chamas rapidamente para o sul, na direção de capital grega, o que levou à evacuação dos moradores de vários bairros e de três hospitais, por questões de segurança. Mais de 40 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas.

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Um terremoto de magnitude 4,8 atingiu a cidade de Hama, no oeste da Síria, na noite dessa segunda-feira (12), e os moradores de Síria, Jordânia e do Líbano sentiram o impacto e os tremores que duraram até a manhã de hoje.

O Ministério da Saúde da Síria informou que cerca de 65 pessoas sofreram ferimentos leves a moderados ao fugir em pânico após o terremoto.

Em Salamiya, cidade cerca de 30 quilômetros a leste de Hama, os moradores correram para as ruas escuras com medo, disse Nasser Duyub, um funcionário público que mora no local.

“Meu filho estava dormindo, não sei como consegui agarrá-lo e sair de casa”, afirmou Duyub à Reuters.

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Palestinians inspect the site of an Israeli strike on a house, amid the Israel-Hamas conflict, in Deir Al-Balah in the central Gaza Strip, August 4, 2024. Reuters/Ramadan Abed/Proibida reprodução
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Palestinians inspect the site of an Israeli strike on a house, amid the Israel-Hamas conflict, in Deir Al-Balah in the central Gaza Strip, August 4, 2024. Reuters/Ramadan Abed/Proibida reprodução
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O Irã rejeitou nesta terça-feira (12) os apelos lançados por vários países ocidentais para renunciar às ameaças contra Israel. Teerã explicou que não vai pedir “autorização” para responder ao assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, ação que atribui ao estado israelense.

“A República Islâmica está determinada a defender a sua soberania e não vai pedir autorização a ninguém para utilizar os seus direitos legítimos”, indicou o porta-voz do Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, em comunicado.

Na segunda-feira, os EUA, a França, Itália, Alemanha e o Reino Unido fizeram um apelo para uma trégua em Gaza e para que o Irã “renunciasse às suas ameaças de ataque militar contra Israel”.

Em um comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca, os cinco países ocidentais expressam “apoio pela defesa de Israel contra a agressão iraniana e contra ataques dos grupos terroristas apoiados pelo Irã”.

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Mulheres caminham em Cabul, capital do Afeganistão
© Reuters/ALI KHARA/Direitos reservados
Mulheres caminham em Cabul, capital do Afeganistão
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A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) considera que os talibãs criaram a mais grave crise de direitos das mulheres do mundo desde que assumiram o poder no Afeganistão, em 15 de agosto de 2021.

Em relatório sobre o terceiro aniversário da chegada ao poder do regime talibã, a ONG sustenta que o Afeganistão atravessa também uma das piores crises humanitárias do mundo, com a ajuda gravemente subfinanciada, milhares de afegãos forçados a regressar ao país procedentes do Paquistão e milhares de outros que esperam emigrar para países ocidentais ainda à espera.

Sob o regime talibã, o Afeganistão é o único país onde as jovens estão proibidas de estudar além do sexto ano, lembra a organização, com sede em Nova York.

“Os talibãs violaram igualmente o direito das mulheres à liberdade de circulação, proibiram-nas de exercer muitas formas de emprego, desmantelaram as proteções para as mulheres e jovens vítimas de violência baseada no gênero, criaram barreiras ao acesso aos cuidados de saúde e impediram-nas de praticar esportes e até de visitar parques”, diz o relatório. 

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Cientistas italianos descobrem água em estado líquido em Marte
© EFE/EPA/USGS Astrogeology Center/Direitos reservados
Cientistas italianos descobrem água em estado líquido em Marte
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Um imenso reservatório de água líquida pode existir nas profundezas sob a superfície de Marte, dentro de rochas ígneas (eruptivas) fraturadas, contendo o suficiente para encher um oceano que cobriria toda a superfície do planeta vizinho da Terra.

Essa é a conclusão dos cientistas, com base em dados sísmicos obtidos pela sonda robótica InSight da Nasa, durante missão que ajudou a decifrar o interior de Marte. A água, localizada a cerca de 11,5 quilômetros (km) a 20 km abaixo da superfície marciana, potencialmente oferece condições favoráveis para sustentar a vida microbiana, seja no passado ou agora, disseram os pesquisadores.

“Nessas profundidades, a crosta é quente o suficiente para que a água exista como um líquido. Em profundidades mais rasas, a água estaria congelada”, disse o cientista planetário Vashan Wright, do Instituto Scripps de Oceanografia da Universidade da Califórnia, em San Diego, principal autor do estudo publicado nessa segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

“Na Terra, encontramos vida microbiana nas profundezas do subsolo, onde as rochas estão saturadas de água e há uma fonte de energia”, acrescentou o cientista planetário e coautor do estudo Michael Manga, da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

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Displaced Palestinians, who fled their house due to Israel's military offensive, shelter in a tent, in Rafah, in the southern Gaza Strip May 13, 2024. REUTERS/Mohammed Salem
© REUTERS/Mohammed Salem
Displaced Palestinians, who fled their house due to Israel's military offensive, shelter in a tent, in Rafah, in the southern Gaza Strip May 13, 2024. REUTERS/Mohammed Salem
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França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Estados Unidos apelaram nesta segunda-feira (12) a Israel e ao movimento islâmico palestino Hamas para concluírem rapidamente um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, pedindo ao Irã que não ataque o Estado hebreu.

Os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, e os chefes de governo britânico, Keir Starmer, alemão, Olaf Scholz, e italiana, Giorgia Meloni, emitiram o apelo em um comunicado conjunto divulgado após terem falado por telefone para analisar a escalada das tensões no Oriente Médio.

“Expressamos o nosso total apoio aos esforços em curso para reduzir as tensões e alcançar um acordo de cessar-fogo e libertação dos reféns em Gaza”, diz o comunicado.

Os líderes políticos apoiaram o apelo dos países mediadores – Estados Unidos, Egito e Qatar – para que as delegações de Israel e do Hamas “retomem as conversações ainda esta semana, com o objetivo de concluir o acordo o mais rapidamente possível”.

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Fotos memoriais de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em Tel Aviv, Israel
12/08/2024
REUTERS/Florion Goga
© Reuters/Florion Goga/proibida a reprodução
Fotos memoriais de reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel em Tel Aviv, Israel
12/08/2024
REUTERS/Florion Goga
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Um refém israelense foi morto por seu guarda e duas mulheres capturadas ficaram seriamente feridas em dois incidentes diferentes em Gaza, disse Abu Ubaida, porta-voz da ala armada do Hamas (Brigadas al-Qassam), nesta segunda-feira (12).

Abu Ubaida disse que a responsabilidade pelo ocorrido se deve ao que descreveu como “massacres” israelenses contra palestinos.

“O governo inimigo [Israel] tem total responsabilidade por esses massacres e as reações resultantes que afetam as vidas dos prisioneiros sionistas”, disse Abu Ubaida em comunicado publicado no Telegram.

Segundo ele, foi formado um comitê para investigar os detalhes e as conclusões serão posteriormente anunciadas, acrescentando que há esforços em andamento para salvar as duas reféns feridas.

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Bombeiros tentam extinguir fogo em Varnavas, perto de Atenas, na Grécia. 11 de agosto, 2024. 
Michalis Karagiannis/Eurokinissi via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY. NO RESALES. NO ARCHIVES. GREECE OUT. NO EDITORIAL OR COMMERCIAL SALES IN GREECE.
© Michalis Karagiannis/via Reuters/proibida a reprodução
Bombeiros tentam extinguir fogo em Varnavas, perto de Atenas, na Grécia. 11 de agosto, 2024. 
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Um incêndio florestal de rápida propagação, alimentado pelo calor escaldante do verão e por ventos fortes, se espalhou pelos limites de Atenas, nesta segunda-feira (12), incendiando árvores, casas e carros e forçando a retirada de moradores de mais de 25 locais, informaram autoridades gregas.

Quase 700 bombeiros apoiados por voluntários, 190 carros de bombeiros e 33 aeronaves combatiam as chamas que começaram no domingo (11), perto de Varnavas, 35 quilômetros ao norte da capital.

Na segunda-feira, o incêndio, o pior na Grécia neste ano, avançou para os arredores dos subúrbios densamente povoados ao norte de Atenas, ao redor do Monte Penteli, densamente arborizado, lançando colunas de fumaça no ar.

Até o momento, não há relatos de mortes. Treze pessoas foram tratadas por socorristas e equipes médicas por inalação de fumaça e dois bombeiros por queimaduras, disse o porta-voz da brigada de incêndio Vassilis Vathrakogiannis.

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A polícia britânica disse ter prendido um homem após um ataque com faca na Leicester Square, em Londres, que deixou uma menina de 11 anos precisando de tratamento hospitalar e uma mulher de 34 anos com ferimentos leves.

A polícia disse que o ataque na praça central de Londres, uma área popular entre os turistas, não estava sendo tratado como terrorismo.

As forças policiais britânicas permanecem em alerta máximo após dias de tumultos no início deste mês, que foram desencadeados por falsas publicações online que identificaram, erroneamente, o suposto assassino de três meninas no norte da Inglaterra como um imigrante islâmico.

Os ferimentos da vítima de 11 anos não são fatais. Segundo a polícia, não havia outros suspeitos.

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O piloto de um helicóptero morreu nesta segunda-feira (12) quando o aparelho caiu no telhado do hotel Hilton em Cairns, no norte da Austrália, desencadeando um incêndio que levou à retirada dos hóspedes, informou a polícia.

“O piloto e único ocupante da aeronave foi localizado e declarado morto. Exames estão sendo feitos para a identificação formal, acrescentou a polícia em comunicado. 

Uma das hélices do helicóptero caiu na piscina do hotel, disseram os serviços de emergência, indicando que dois feridos foram transferidos para o hospital em estado estável.

Outra hélice caiu na esplanada em frente ao edifício, informou Caitlin Denning, responsável pela organização de socorro local.

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Vista da Torre Eiffel e rio Sena 
 28/7/2024    Reuters/Kai Pfaffenbach/Proibida reprodução
© REUTERS/Kai Pfaffenbach/Proibida reprodução
Vista da Torre Eiffel e rio Sena 
 28/7/2024    Reuters/Kai Pfaffenbach/Proibida reprodução
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Embora a qualidade das águas do rio Sena tenha melhorado, Paris ainda tem um trabalho de despoluição pela frente para que a população possa tomar banho e mesmo consumir a água do rio. “Há muito trabalho a ser feito para que a gente atinja níveis plenamente seguros e saudáveis desse rio”, avaliou o educador ambiental na organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica, o professor de biologia e ecologia César Pegoraro.

Entrevistado pela jornalista Mara Régia, no programa Natureza Viva, na Rádio Nacional da Amazônia, neste domingo (11), Pegoraro, que acabava de chegar da França, contou que, apesar de o rio não estar completamente despoluído, ele se surpreendeu com a limpeza do Sena.

“O que eu vi lá, o que eu percebi, é um rio absurdamente limpo. E diria mais, convidativo. Ele tem peixes, tem uma diversidade, uma quantidade de peixes bastante grande. Você tem pessoas, cidadãos, cidadãs remando no rio. Um rio urbano com pessoas de caiaque, pessoas de barco com as suas voadeiras subindo e descendo o rio entre barcos de carga, entre barcos de turismo”, disse.

A França investiu cerca de 1,4 bilhão de Euros (cerca de R$ 8,3 bilhões) em uma nova estrutura de águas residuais para reduzir a quantidade de esgoto que flui para o rio. Mesmo assim, treinos foram cancelados e atletas olímpicos passaram mal por conta da poluição do rio.

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Gaza-14/07/2024 Rescaldo de um ataque israelense a um acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis. Foto/REUTERS/Mohammed Salem
© REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução
Gaza-14/07/2024 Rescaldo de um ataque israelense a um acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis. Foto/REUTERS/Mohammed Salem
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Israel expandiu as ordens de retirada em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, durante a noite, forçando dezenas de milhares de moradores palestinos e famílias deslocadas a saírem no escuro ao mesmo tempo que bombardeios de tanques reverberavam ao redor deles.

O Exército israelense disse que estava atacando militantes do grupo Hamas — que administrava Gaza antes da guerra –, que estariam usando essas áreas para encenar ataques e disparar foguetes.

No sábado (10), um ataque aéreo israelense a uma escola onde palestinos deslocados estavam abrigados na Cidade de Gaza matou pelo menos 90 pessoas, de acordo com o serviço de defesa civil, provocando condenação internacional. O governo brasileiro condenou o ataque.

O Exército israelense disse que atacou um posto de comando militante do Hamas e da Jihad Islâmica, uma alegação que os dois grupos rejeitaram como pretexto, e matou 19 militantes.

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Bombeiros tentam extinguir fogo em Varnavas, perto de Atenas, na Grécia. 11 de agosto, 2024. 
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Moradores fugiam de suas casas na vila de Varnava, perto da capital grega, Atenas, neste domingo (11), enquanto equipes do corpo de bombeiros lutavam para conter um incêndio florestal de rápida propagação, alimentado pelo clima quente e com muitos ventos.

Mais de 250 bombeiros, com o apoio de 12 aviões de combate a incêndios e sete helicópteros, enfrentavam as chamas que começaram às 15h (horário local) e rapidamente atingiram a vila, situada a cerca de 35 quilômetros ao norte de Atenas.

No final da tarde, uma espessa nuvem de fumaça marrom pairava sobre áreas da capital.

As autoridades emitiram alertas de retirada para cinco regiões próximas.

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Brasília (DF), 10/04/2023 - Fachada do ministério de Relações Exteriores.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 10/04/2023 - Fachada do ministério de Relações Exteriores.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo do Brasil condenou novo ataque aéreo a uma escola que abriga pessoas deslocadas na Faixa de Gaza, realizado neste sábado (10), pelo exército de Israelense.

O bombardeio atingiu a infraestrutura civil da cidade de Al-Tabin, na Faixa e Gaza, e deixou dezenas de mortos e feridos, incluindo mulheres e crianças. “O Brasil expressa profunda solidariedade às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Estado da Palestina”, diz a publicação, divulgada na noite de sábado (10).

Ao condenar o ataque nos mais fortes termos diplomáticos, o Itamaraty recordou que o direito internacional humanitário exige que Israel atue com base no princípio da proporcionalidade, tomando as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados.

“O desrespeito a esse princípio tem sido recorrente nas operações militares israelenses na Faixa de Gaza nos últimos dez meses.”

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Autoridades da Faixa de Gaza informaram que mais de 100 pessoas foram mortas em um ataque aéreo israelense contra uma escola que abrigava pessoas deslocadas de suas residências.

Segundo as autoridades, o ataque aéreo ocorreu no início da manhã deste sábado (10), enquanto as pessoas rezavam na escola, situada no norte de Gaza.

Militares israelenses alegam que suas forças atacaram uma base do grupo islâmico Hamas no interior da escola. Eles também disseram que, antes de realizar o ataque, suas forças adotaram medidas para diminuir o risco de ferir civis.

 

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Venezuela's President Nicolas Maduro speaks at the National Electoral Council (CNE) after its announcement that he won the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 29, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria     TPX IMAGES OF THE DAY
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
Venezuela's President Nicolas Maduro speaks at the National Electoral Council (CNE) after its announcement that he won the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 29, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria     TPX IMAGES OF THE DAY
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As atas eleitorais em posse dos partidos que apoiam o governo da Venezuela foram entregues, nesta sexta-feira (9), ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) no âmbito da investigação aberta pela Justiça do país para apurar a eleição presidencial do dia 28 de julho. A informação foi divulgada pelo presidente Nicolás Maduro.

“O Partido Socialista Unido da Venezuela [PSUV] e o Grande Polo Patriótico de Simón Bolívar [coalizão de partidos que dão apoio ao governo Maduro] têm a experiência, o maquinário, a organização, a capacidade profissional e a expertise para realizar processos eleitorais e ter todos os documentos que hoje foram entregues à Sala Eleitoral [do TSJ]”, informou Maduro aos jornalistas após a audiência com os magistrados.

Desde a última quarta-feira (7), os representantes dos 38 partidos que participaram da eleição presidencial, além de nove dos dez candidatos que disputaram o pleito, foram ao TSJ para audiências com os juízes da chamada Sala Eleitoral da Corte.

O único que não compareceu foi o principal candidato da oposição, Edmundo González. Ele justificou a ausência afirmando que essa investigação do TSJ usurpa as competências do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), responsável por fazer as eleições no país. 

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Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
© Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
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O presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciou, na quinta-feira (9), que o país deve suspender o funcionamento da rede social X, o antigo Twitter, por 10 dias, sob a acusação de que a plataforma violou as leis do país ao incitar a guerra civil entre os venezuelanos.

“[A rede social] violou todas as normas da própria rede social Twitter, hoje conhecida como X, e tem viola incitando o ódio, o fascismo, a guerra civil, a morte e o enfrentamento entre os venezuelanos e, com isso, violou todas as leis da Venezuela e na Venezuela há lei. Vamos respeitar a lei”, afirmou Maduro em um encontro com comunas e movimentos sociais, em Caracas.

Venezuelanos consultados pela Agência Brasil informaram que, por enquanto, a plataforma segue ativa na manhã desta sexta-feira (9).

Maduro disse que a Comissão Nacional de Telecomunicações do país (Conatel), estatal que regula o setor na Venezuela, apresentou uma proposta para suspender a plataforma. Segundo o presidente, a rede social terá 10 dias para apresentar as informações e cobranças que as autoridades solicitarem.

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Volker Turk em Genebra
 11/12/2023   REUTERS/Denis Balibouse
© REUTERS/Denis Balibouse/Proibida reprodução
Volker Turk em Genebra
 11/12/2023   REUTERS/Denis Balibouse
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O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos disse, nesta sexta-feira (9), que está “chocado” com as declarações do ministro das Finanças de Israel de extrema-direita, Bezalel Smotrich, que admitiu matar de fome os habitantes da Faixa de Gaza.

Interrogado no início desta semana durante um colóquio sobre o futuro da Faixa de Gaza, onde Israel intervém militarmente há mais de dez meses, Smotrich disse que “poderia ser justificado e moral provocar a morte pela fome de 2 milhões de civis para libertar os reféns” israelenses que permanecem retidos desde o ataque do movimento islamita palestino Hamas em 7 de outubro.

O Alto-comissário Volker Turk, “está chocado e consternado pelas declarações do ministro, segundo as quais seria justificado e moral deixar morrer de fome dois milhões de palestinos em Gaza para libertar os reféns”, declarou seu porta-voz Jeremy Laurence, durante a habitual conferência de imprensa.

“[Turk] Condenou com a maior firmeza estas declarações, que incitam igualmente ao ódio contra os civis inocentes”, disse, sublinhando que “o fato de provocar a fome a civis como método de guerra é um crime de guerra”.

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O líder separatista catalão Carles Puigdemont fala ao retornar à Espanha após sete anos de exílio autoimposto no Arco do Triunfo em Barcelona, ​​Espanha
08/08/2024
REUTERS/Lorena Sopena
© Reuters/Lorena Sopena/reprodução proibida
O líder separatista catalão Carles Puigdemont fala ao retornar à Espanha após sete anos de exílio autoimposto no Arco do Triunfo em Barcelona, ​​Espanha
08/08/2024
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O líder independentista catalão Carles Puigdemont se deslocou para Waterloo, na Bélgica, após ter surgido e discursado em Barcelona, na quinta-feira (8). A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9) pelo secretário-geral do seu partido, Junts per Catalunya (Juntos pela Catalunha), Jordi Turull, a uma emissora de rádio catalã.

“Ele vai voltar para Waterloo”, disse Jordi Turull à Rac1, acrescentando que não sabia se Puigdemont já havia chegado retornada à cidade belga perto de Bruxelas, onde passou a maior parte de seus sete anos de exílio.

“O primeiro cenário previsto era que ele pudesse regressar para se beneficiar da lei da anistia”, acrescentou Jordi Turull, assegurando que o breve retorno à Catalunha e esta nova fuga para o estrangeiro não estavam nos planos iniciais.

Apesar da lei de anistia negociada pelo primeiro-ministro Pedro Sanchez em troca do apoio do Juntos pela Catalunha ao seu governo, Puigdemont continua a ser procurado pela Justiça espanhola por seu papel na tentativa frustrada de independência da região, em 2017.

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Palácio do Itamaraty na Esplanada dos Ministérios
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Palácio do Itamaraty na Esplanada dos Ministérios
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O governo da Nicarágua expulsou o embaixador do Brasil em Manágua, a capital do país centro-americano, após o diplomata Breno Dias da Costa não comparecer ao aniversário de 45 anos da Revolução Sandinista, o que irritou o governo de Daniel Ortega. A cerimônia ocorreu no último dia 19 de julho.

Em reação à decisão de Ortega, o Itamaraty resolveu expulsar a chefe da Embaixada da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro Matus. A decisão foi tomada tendo em vista o princípio da reciprocidade, que consiste em aplicar a outro país as mesmas regras aplicadas ao Brasil. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Itamaraty, que acrescentou que o embaixador Breno da Costa deve deixar a Nicarágua ainda nesta quinta-feira (8).

O governo Ortega informou à diplomacia brasileira – há cerca de 15 dias – que cogitava expulsar o diplomata do país pelo não comparecimento dele no aniversário da Revolução que, em 1979, derrubou a ditadura de 40 anos da família Somoza.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou ainda que isso não representa uma ruptura das relações diplomáticas e que todos os serviços consultares prestados à população brasileira que vive na Nicarágua serão mantidos. O MRE estima que 180 nacionais vivam no país centro-americano.

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Venezuela's President Nicolas Maduro speaks at the National Electoral Council (CNE) after its announcement that he won the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 29, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria     TPX IMAGES OF THE DAY
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Uma investigação penal contra os responsáveis pela página da oposição na internet foi iniciada pelo Ministério Público (MP) da Venezuela, nessa quarta-feira (7). No site foram publicadas as supostas atas eleitorais que comprovariam a vitória de Edmundo González contra Nicolás Maduro na eleição presidencial do dia 28 de julho.

O chefe do MP venezuelano, Tarek William Saab, afirma que os “supostos documentos” são falsificados e pretendem usurpar ilegalmente as funções do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), “causando a difusão desta informação falsa para agitar a população”.

Os documentos publicados na página Resultados Com Venezuela têm sido usados pela oposição e países – como Estados Unidos e da União Europeia – para afirmar que o resultado divulgado pelo CNE dando a vitória de Maduro não são reais. Já o governo acusa a oposição de falsificar mais de nove mil atas publicadas nessa página na internet

“Os responsáveis pela publicação e manutenção da dita página serão investigados pelo suposto cometimento dos delitos de Usurpação de Funções; Forjamento de Documento Público, Instigação a Desobediência das Leis; Delitos Informáticos; Associação para Delinquir e Conspiração”, afirma o comunicado do Fiscal-Geral da Venezuela.

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Manifestação contra distúrbios anti-imigração, em Londres
07/08/2024
REUTERS/Chris J Ratcliffe
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Manifestação contra distúrbios anti-imigração, em Londres
07/08/2024
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Milhares de policiais e manifestantes contra o racismo tomaram as ruas do Reino Unido nesta quarta-feira (7), para desafiar grupos de extrema-direita que fracassaram em se organizar após mais de uma semana de ataques racistas contra muçulmanos e imigrantes.

O país foi sacudido por uma série de distúrbios que surgiram nesta semana depois que três garotas foram assassinadas em um ataque a facas em Southport, no Noroeste da Inglaterra. Uma onda de fake news na internet associaram, erroneamente, o suposto assassino a um imigrante islâmico.

Postagens online diziam que manifestantes de extrema-direita e antimuçulmanos atacariam ontem uma série de centros de imigração e de apoio aos imigrantes, além de escritórios de advocacia especializados na assistência a eles. Muitos comerciantes fecharam as suas portas mais cedo. Algumas lojas chegaram a proteger suas janelas com tapumes.

Os relatos provocaram o destacamento de milhares de policiais e a mobilização de milhares de manifestantes em cidades como Londres, Bristol, Birmingham, Liverpool e Hastings, com faixas que diziam “Combata o racismo”, “Parem a extrema-direita” e “Troquemos racistas por refugiados”.

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Crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 são vacinadas no posto de saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, zona norte do Rio, para receber a dose contra a pólio e contra o sarampo.
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo
© Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo
Crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 são vacinadas no posto de saúde Heitor Beltrão, na Tijuca, zona norte do Rio, para receber a dose contra a pólio e contra o sarampo.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai enviar mais de um milhão de doses contra a poliomielite para a Faixa de Gaza. As vacinas, de acordo com o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, devem ser administradas em cerca de seiscentas mil crianças de até 8 anos ao longo das próximas semanas. 

Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Tedros informou que a OMS – em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) – planeja executar duas rodadas de campanha de vacinação contra a pólio na região. 

“Precisamos de absoluta liberdade de circulação de profissionais de saúde e do equipamento médico para realizar essas operações complexas com segurança e eficácia”, informou.

Segundo Tedros, a detecção do vírus da pólio em amostras de esgoto colhidas na Faixa de Gaza é um sinal claro de que a doença tem circulado na região, colocando em risco crianças não vacinadas.

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A Venezuelan woman living in Colombia gestures during a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
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A Venezuelan woman living in Colombia gestures during a protest in support for opposition amid the disputed Venezuelan presidential election, at the Plaza de Bolivar, in Bogota, Colombia August 3, 2024. Reuters/Nathalia Angarita/Proibida reprodução
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Dois dirigentes partidários que deram sustentação à candidatura de Edmundo González na eleição do dia 28 de julho na Venezuela não entregaram as atas eleitorais em posse de suas legendas ao Tribunal Superior de Justiça (TSJ) nesta quarta-feira (7).

O candidato González já havia informado que não compareceria ao Tribunal por considerar que a investigação realizada pelo TSJ é uma usurpação das competências do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Após a audiência no TSJ, os representantes do Movimento Unidos por Venezuela, José Simón Calzadilla, e Manuel Rosales, representante da Plataforma Unitária Democrática (PUD), criticaram o CNE, solicitando que o órgão cumpra a legislação e publique as atas eleitorais que sustentaram a proclamação de Nicolás Maduro na votação do dia 28. O Poder Eleitoral entregou os documentos apenas à Justiça,  não as submetendo aos partidos.

Questionado por jornalistas se havia apresentado as atas eleitorais que comprovariam a vitória de Edmundo González, o também governador do estado Zúlia, Manuel Rosales, disse que as atas da PUD já foram publicadas na internet.

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Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
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Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a march amid the disputed presidential election, in Caracas, Venezuela August 3, 2024. Reuters/Maxwell Briceno/Reprodução proibida
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Lideranças da oposição da Venezuela e organizações de direitos humanos denunciaram na noite desta terça-feira (6) a prisão de María Oropeza, dirigente da campanha eleitoral de Edmundo González no estado de Portuguesa. Enquanto isso, o governo de Nicolás Maduro justifica as mais de 2 mil prisões dos últimos dias, alegando que são “terroristas” que estão atacando prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas.

Segundo as denúncias de opositores, a prisão de María Oropeza teria ocorrido sem decisão judicial. Não há, por enquanto, a confirmação dessa prisão por autoridades do país.

A organização não governamental (ONG) de direitos humanos venezuelana Provea publicou, em uma rede social, o vídeo feito pela María Oropeza do momento da prisão. No vídeo, é possível ver policiais arrombando a porta de sua casa. Após ingressarem, uma agente de segurança solicita o celular da dirigente.

“Na Venezuela continua a política estatal de perseguição e repressão, o que constituiria crimes contra a humanidade. É assim que prendem a líder María Oropeza, sem qualquer ordem”, afirmou a Provea.

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Venezuelan opposition presidential candidate Edmundo Gonzalez shows his ballot as he votes in the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 28, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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Venezuelan opposition presidential candidate Edmundo Gonzalez shows his ballot as he votes in the country's presidential election, in Caracas, Venezuela July 28, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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O candidato da oposição na eleição presidencial da Venezuela Edmundo González informou nesta quarta-feira (7) que não comparecerá ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país. Ele foi convocado a comparecer à Corte às 12h (horário de Brasília) desta quarta-feira para prestar esclarecimentos e apresentar os documentos eleitorais em posse de seu partido. O TSJ abriu uma investigação sobre o processo eleitoral do dia 28 de julho. 

O presidente reeleito Nicolás Maduro confirmou que irá ao tribunal na próxima sexta-feira (9) para apresentar as atas em mãos do seu partido. 

Edmundo González argumentou que a perícia do TSJ sobre o pleito é uma usurpação das competências do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável pelo processo eleitoral venezuelano. Ainda segundo o político, ao comparecer à Corte ele coloca em risco sua liberdade e “a vontade do povo venezuelano expressa em 28 de julho”.

“A Sala Eleitoral [do TSJ] não pode usurpar as funções constitucionais do Poder Eleitoral e ‘certificar’ uns resultados que ainda não foram produzidos de acordo com a Constituição e a lei, com acesso dos participantes às atas originais que sirvam de fundamento a uma totalização e proclamação e com as devidas auditorias. Não pode a Sala Eleitoral [do TSJ] incorrer em coadministração eleitoral com o CNE”, afirmou em nota.

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Polícia em Southport
 31/7/2024   REUTERS/Belinda Jiao
© REUTERS/Belinda Jiao/Proibida reprodução
Polícia em Southport
 31/7/2024   REUTERS/Belinda Jiao
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Um homem de 58 anos foi condenado nesta quarta-feira (7) a três anos de prisão por participar dos distúrbios de 30 de julho em Southport, no Noroeste de Inglaterra, tornando-se o primeiro a ser julgado pela violência dos últimos dias no país.

Trata-se de Derek Drummond, condenado pelo Tribunal de Magistrados de Liverpool depois de admitir ter participado no motim e de ter agredido um profissional de saúde.

O governo britânico alertou que os manifestantes seriam julgados rapidamente e que receberiam “todo o peso da lei” por causarem tumultos em várias cidades britânicas.

O tribunal de Liverpool também proferiu penas de prisão a outros dois envolvidos: Declan Geiran, de 29 anos, condenado a 30 meses, sendo 28 deles por desordem violenta e incêndio de um veículo policial e os dois meses restantes por comunicação maliciosa; além de Liam Riley, de 40 anos, condenado a 20 meses de prisão por participar nos motins.

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U.S. Vice President and Democratic presidential candidate Kamala Harris and her newly chosen vice presidential running mate Minnesota Governor Tim Walz react as they hold a campaign rally in Philadelphia, Pennsylvania, U.S., August 6, 2024. REUTERS/Elizabeth Frantz     TPX IMAGES OF THE DAY
© REUTERS/Elizabeth Frantz /Proibida reprodução
U.S. Vice President and Democratic presidential candidate Kamala Harris and her newly chosen vice presidential running mate Minnesota Governor Tim Walz react as they hold a campaign rally in Philadelphia, Pennsylvania, U.S., August 6, 2024. REUTERS/Elizabeth Frantz     TPX IMAGES OF THE DAY
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A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Kamala Harris apresentou oficialmente, na noite de terça-feira (6), a sua escolha para a vice-presidência: o atual governador de Minnesota Tim Walz, descrito por Kamala como “um líder” que vai ajudar a unir a nação.

Os dois democratas subiram juntos ao palco na Filadélfia, no primeiro comício de campanha, que descreveram como “uma luta pelo futuro”.

Antes de passar a palavra ao seu escolhido para a vice-presidência, Kamala elogiou o governador do Minnesota, que está em seu segundo mandato: “um líder que ajudasse a unir a nossa nação e a nos fazer avançar. Um lutador pela classe média, um patriota que acreditasse, tal como eu, na promessa extraordinária da América: uma promessa de liberdade de oportunidade e de justiça não apenas para alguns, mas para todos”.

“Estou aqui hoje porque encontrei esse líder”, disse, apontando para Tim Walz.

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