A Polícia Federal, em ação conjunta com a Área de Segurança dos Correios e apoio da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (Sefaz), apreendeu na última quarta-feira (30), no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), localizado na rua dos Tororós, bairro de Lagoa Nova, em Natal, um total de cinco encomendas enviadas para destinatários no Rio Grande do Norte, contendo 1,74 kg de cocaína e 221 gramas de maconha. Não houve prisões.
A ação, que é realizada rotineiramente e tem por objetivo combater o tráfico de substâncias entorpecentes através do fluxo postal, contou ainda com a utilização dos cães detectores de drogas, Iron e Ice, pertencentes ao canil da PF.
Durante as apreensões, chamou a atenção dos policiais a maneira com que os remetentes das encomendas tentaram enganar a fiscalização, já que a cocaína foi encontrada oculta no interior de uma máquina registradora de ponto eletrônico, bem como misturada com suplemento alimentar em pó.
Após a interceptação, o entorpecente foi enviado para análise da perícia. A Polícia Federal abriu um inquérito policial com o objetivo de investigar os fatos e responsabilizar os possíveis envolvidos na conduta criminosa.
As 36 prisões ocorreram até o último minuto da sexta-feira (20), em dez estados: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Maranhão, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Entre os crimes, tráfico de drogas, corrupção, não pagamento de pensão alimentícia.
Mas deste sábado até 8 de outubro nenhum candidato, a prefeito ou vereador, poderá ser preso, a não ser em caso de um flagrante. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é uma garantia da lei para prevenir que prisões sejam usadas para prejudicar quem está na disputa por constrangimento político ou pelo afastamento da campanha.
A lei eleitoral também proíbe que eleitores sejam presos no período entre os cinco dias anteriores às eleições e as 48 horas após o fim da votação.
O contraventor Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, foi preso hoje (1º), em casa, em Camboinhas, na região oceânica de Niterói, como principal alvo da Operação Mahyah, um desdobramento da Operação Sicário, realizada em 7 de dezembro do ano passado, quando o contraventor também tinha sido preso em casa.
A ação de hoje foi contra três núcleos criminosos, subordinados ao mesmo bicheiro, que controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo. De acordo com os investigadores, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, como homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.
A investigação foi realizada em conjunto pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em cumprimento a 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa.
O Ministério Público informou, por meio de nota, que até o início da tarde, 12 pessoas foram presas, sendo nove denunciados e alvos de mandados e outros três em flagrante, entre os presos, o contraventor Capitão Guimarães, um policial civil e policiais militares.
As autoridades italianas autorizaram o envio, para o Brasil, das imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, que registram o momento no qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua família, teriam sido hostilizados por outros brasileiros.
Em nota divulgada nesta sexta-feira (1º), o Ministério da Justiça e Segurança Pública confirmou que as mídias disponibilizadas pelas autoridades italianas já foram despachadas e devem estar à disposição nos próximos dias.
Na quarta-feira (30), o ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) esperava receber os vídeos das supostas agressões a Moraes até esta sexta-feira. A Senajus é a instância do ministério responsável pelos pedidos de cooperação jurídica internacional.
“A informação que eu tenho, obtida há meia hora, é de que até sexta-feira essas imagens serão efetivamente enviadas à Senajus, que é o órgão de cooperação jurídica internacional, e entregues à Polícia Federal”, disse Dino.