O ano de 2024 marcou uma data significativa para um projeto importante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: os 20 anos do Programa Complementar de Estudos do Ensino Médio (Proceem). Desenvolvido em parceria com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Pró-Reitoria de Extensão (Proex), o Proceem oferece gratuitamente aulas preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos estudantes que cursaram todo o Ensino Médio em escolas da rede pública.
Além de ajudar a democratizar o acesso ao ensino de qualidade, a iniciativa é uma experiência única também para os discentes da UFRN. O Proceem oportuniza que licenciandos das áreas exigidas pelo exame atuem como professores do projeto, adquirindo experiência profissional docente. Para ministrar as aulas, os estudantes interessados participam de um processo seletivo para atuarem como bolsistas na docência das disciplinas.
Trabalhando com diferentes estratégias, como aulas presenciais, aulões interdisciplinares, simulados, entre outras iniciativas, o cursinho busca entregar uma experiência completa para alunos e professores. Ao longo das atividades, os docentes têm “total liberdade metodológica, de modo que saem prontos para a vida profissional”, destaca a coordenadora adjunta do projeto, Jucimar Vilar.
Importância do projeto e resultados
O Centro de Atendimento Socioeducativo de Semiliberdade – Casemi Nazaré iniciou, na quarta-feira (8/1), o projeto “Construindo Horizontes”. O objetivo é promover a reflexão e contribuir para a estruturação dos projetos de vida dos adolescentes atendidos pela unidade. Para isso, serão realizadas oficinas semanais ao longo de dois meses. A primeira foi intitulada “Quem sou eu?”.
A atividade começou com uma conversa sobre a importância do autoconhecimento e da reflexão sobre a trajetória pessoal de cada adolescente. Em seguida, foi realizada a dinâmica “Mapa da Identidade”, na qual os participantes utilizaram materiais diversos, como recortes de revistas, palavras e imagens, para criar representações visuais de suas identidades. Cada um teve a oportunidade de expressar seus sonhos, percepções e características pessoais de maneira criativa.
Uma roda de partilha foi a forma escolhida para finalizar a oficina, na qual os adolescentes puderam “expressar como se sentiram ao se enxergarem através das colagens e como perceberam a importância de valorizar suas individualidades”, contou a psicóloga da unidade, Natália Campo.
“Foi um momento de reflexão e partilha, que construiu uma base significativa para as próximas etapas do projeto. Foi marcado por um ambiente acolhedor e participativo, onde os adolescentes se envolveram ativamente na proposta”, completou.
O número de jovens entre 18 e 24 anos aptos a votar representa 12% do total do eleitorado brasileiro. Só de novos eleitores, ou seja, que tiraram o título de eleitor pela primeira vez, são cerca de 1,8 milhão de jovens, entre 16 e 17 anos, que deverão estrear o voto nas eleições municipais de domingo (6).
Fonte: Agência Senado