A Rússia informou à Áustria que está suspendendo as entregas de gás ao país europeu a partir deste sábado (16), em um movimento que sinaliza a rápida aproximação do fim dos últimos fluxos de gás de Moscou para a Europa.
A suspensão significa que a Rússia agora só fornecerá volumes significativos de gás para a Hungria e a Eslováquia, em forte contraste com as décadas de domínio que a levaram a atender 40% das necessidades de gás da União Europeia antes da invasão da Ucrânia por Moscou em 2022.
A Áustria foi o primeiro país da Europa Ocidental a comprar gás russo quando a URSS assinou um contrato de gás em 1968, poucos meses antes da invasão soviética da Tchecoslováquia.
Este ano, o relacionamento será encerrado após uma disputa contratual entre a Gazprom, da Rússia, e a OMV, da Áustria.
A pluralidade de vozes que construiu o G20 Social ao longo da presidência brasileira do G20 divulgou na manhã deste sábado (16) o documento final do encontro, que traz propostas aos líderes mundiais nas áreas de combate à fome, sustentabilidade e reforma da governança global.
As propostas foram sistematizadas e definidas por consenso entre os participantes para serem entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento da Cúpula Social, neste sábado. O presidente brasileiro vai repassar as demandas aos líderes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.
Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).
Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.
A postura do presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de negar a crise climática e defender a expansão do uso dos combustíveis fósseis – responsáveis pelo aquecimento da terra – deve isolar o novo mandatário da Casa Branca do resto do mundo, avaliou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.
“O mundo hoje está muito multilateral. Nós temos o Sul Global, temos outros países com força, como a Índia, como a própria China, que não tinha essa força há algumas décadas. O Brics passa a ser outro vetor importante desta geopolítica internacional. Então, se os Estados Unidos acabar, em função do Trump, para essas pautas específicas, fugindo desse esforço internacional, se a Argentina eventualmente optar por também seguir esse caminho, eu tendo a achar que eles ficarão numa posição de isolamento”, explicou Pimenta, que avalia que a Argentina pode seguir a posição dos EUA.
O combate à crise climática é uma das prioridades do Brasil no plano internacional e foi selecionado pelo governo como um dos grandes temas do debate da cúpula do G20, que começa nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro (RJ). O ministro Pimenta comentou o tema em entrevista ao programa Giro Social, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com participação da Agência Brasil.
Pimenta citou alguns desastres climáticos recentes, como o do Rio Grande do Sul (RS), o de Valência, na Espanha, e da chuva atípica no deserto do Saara, na África, o que torna difícil até para Trump negar a crise climática.
A reunião final dos sherpas do G20 foi estendida em mais um dia no Rio de Janeiro, e continua neste sábado (16). Os sherpas são os negociadores de alto nível de cada país no grupo e trabalham para costurar os consensos que produzem o documento final do encontro.
O encontro era previsto para ocorrer entre 12 e 15 de novembro, mas os representantes dos países-membros precisaram de mais um dia para fechar os acordos sobre as questões globais que serão tratadas pelos chefes de seus Estados.
O sherpa indicado pelo governo brasileiro é o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Como o país está na presidência do grupo, Lyrio é o coordenador das discussões.
Este encontro final é essencial para consolidar os compromissos e pontos-chave da agenda que será apresentada aos chefes de Estado, nos dias 18 e 19 de novembro, no Museu de Arte Moderna (MAM), também na capital fluminense.
A Rússia impôs restrições à exportação de urânio enriquecido para os Estados Unidos (EUA), informou o governo nesta sexta-feira (15), criando riscos de fornecimento para as usinas nucleares norte-americanas que, no ano passado, importaram daquele país mais de 25% do material usado.
Segundo a Rússia, as restrições temporárias foram uma resposta à proibição de Washington sobre as importações de urânio russo, que foi assinada em lei no início deste ano, mas continha renúncias que permitiam que as remessas continuassem em caso de preocupações com o fornecimento até 2027.
A Rússia é o sexto maior produtor de urânio do mundo e controla cerca de 44% da capacidade global de enriquecimento de urânio. Em 2023, EUA e China lideraram a lista de importadores de urânio russo, seguidos por Coreia do Sul e França.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse em uma reunião do governo, em 11 de setembro, que Moscou deveria considerar a limitação das exportações de urânio, titânio e níquel em retaliação às sanções ocidentais.
Israel atacou o subúrbio de Mazzeh, em Damasco, nesta sexta-feira (15), informou a agência de notícias estatal síria Sana, um dia após uma onda de ataques contra o que Israel disse serem alvos militantes na capital síria.
Explosões foram relatadas hoje,mais cedo, nas proximidades da capital síria. “A agressão israelense tem como alvo a área de Mazzeh em Damasco”, disse a Sana, sem dar mais detalhes.
Não houve comentários imediatos de Israel.
Comandantes do grupo armado Hezbollah, do Líbano, e da Guarda Revolucionária, do Irã, com base na Síria, são conhecidos por residir em Mazzeh, de acordo com moradores que fugiram após ataques recentes que mataram algumas figuras importantes desses grupos.
Parentes desesperados de centenas de mineiros ilegais presos em uma mina abandonada na África do Sul esperavam do lado de fora do local nesta sexta-feira (15), na esperança de que seus entes queridos saiam em segurança.
Os mineiros estão em um impasse com a polícia, que bloqueou seus suprimentos de comida e água para forçá-los a sair e prendê-los por entrarem ilegalmente na mina abandonada em busca de restos de ouro – um problema comum na África do Sul.
Mais de mil garimpeiros ilegais já ressurgiram nas últimas semanas com a repressão da polícia, e pelo menos um cadáver foi encontrado. Acredita-se que centenas de pessoas ainda estejam no subsolo.
Não ficou claro se os que permaneceram na mina em Stilfontein, na província de North West, não quiseram ou não puderam sair do poço, que desce verticalmente por mais de 2 km embaixo da terra.
Cerca de mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de várias partes do país estão no G20 Social, no Rio de Janeiro, e denunciam no evento os “crimes” do imperialismo, por meio de um tribunal popular, o papel do agronegócio na crise climática e o acordo entre Mercosul e União Europeia. Além disso, promovem ato em defesa da Palestina.
Na avaliação do MST, o documento elaborado por representantes dos movimentos participantes no G20 Social, que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no sábado (16), não é o mais importante do encontro, uma vez que os países do G20 – que reúne as 19 maiores economias do planeta, além da União Europeia e da União Africana – não têm qualquer obrigação de adotar, ou mesmo considerar, as propostas da sociedade civil.
“A nossa presença aqui é a mensagem que queremos passar e envolve os três temas selecionados pelo Brasil para o G20: combate à fome; reforma da governança global e crise climática”, afirmou Cássia Bechara, da direção nacional do MST e coordenadora do setor de internacionalismo do movimento.
Para Cássia, não há como falar de combate à fome sem falar de reforma agrária, nem falar de crise climática sem discutir o papel do agronegócio em países como o Brasil.
Um comitê especial da Organização das Nações Unidas (ONU) que investiga supostos abusos israelenses nos territórios ocupados declarou, nesta quinta-feira (14), que os métodos de guerra utilizados por Israel na Faixa de Gaza “correspondem às características de genocídio”.
O comitê concluiu que, “desde o início da guerra”, em outubro de 2023, “as autoridades israelenses têm apoiado publicamente políticas que privam os palestinos das necessidades vitais mais básicas”, incluindo alimentos, água e combustível.
Os peritos consideram que a fome se tornou “arma de guerra” e que há o desejo de “infligir castigos coletivos à população palestina” em retaliação pelos ataques do grupo extremista Hamas.
As declarações de altos funcionários e os obstáculos “sistemáticos e ilegais” à entrada de ajuda humanitária “tornam claro” para o Comitê Especial da ONU que Israel procura instrumentalizar os recursos mais básicos para fins políticos e militares.
O décimo primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou brasileiros do Líbano pousou às 4h45 desta quinta-feira (14) na Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos. Estavam a bordo 237 repatriados e cinco animais de estimação, no voo que integra a Operação “Raízes do Cedro”, iniciada em 2 de outubro e coordenada pelo governo federal.
A operação atingiu a marca de 2.309 brasileiros e 29 animais de estimação repatriados. A aeronave KC-30 é utilizada nas repatriações.
A logística de repatriação envolve o uso de aeronave, de servidores da Força Aérea Brasileira e um intenso trabalho de articulação do Itamaraty. Segundo o governo federal, a comunidade brasileira no Líbano tem cerca de 20 mil pessoas.
As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o agravamento do conflito no país, com bombardeios aéreos massivos de Israel contra cidades libanesas. Os bombardeios são desdobramento da campanha militar israelense na Faixa de Gaza, território palestino ocupado por Tel Aviv.
O C20, o L20 e o W20 – grupos de engajamento do G20 Social que mobilizam diferentes organizações da sociedade civil, trabalhadores e mulheres – se uniram para redigir uma carta direcionada aos líderes dos países do grupo, na qual expressam preocupações com a violência e a instabilidade política no Haiti.
O texto chama atenção para os impactos suportados pela população haitiana e cobra da comunidade internacional um compromisso com um futuro pacífico no país caribenho, onde prevaleça o respeito aos direitos humanos.
O documento, apresentado nesta quarta-feira (13) durante o último dia da programação da Cúpula do C20, lembra a destruição causada pelo furacão de 2010 e lamenta a escalada de violência registrada desde março deste ano no país. Aponta ainda que o deslocamento de 700 mil haitianos é acompanhado de crises que ameaçam o direito à vida. Menciona-se também preocupações com violações aos direitos à saúde sexual e reprodutiva de mulheres e meninas.
“De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), de seus 11,5 milhões de habitantes, pelo menos 35.000 fugiram de suas casas até o início de 2024. O Haiti, que vem sofrendo severamente com os impactos das mudanças climáticas, particularmente desde a tragédia de 2010, também está sofrendo outro grande desafio, pois o nível mais alto de insegurança alimentar nem sempre é visível”, acrescenta o texto.
A Argentina retirou sua delegação da COP29, que acontece no Azerbaijão, por ordem do Ministério das Relações Exteriores, conforme confirmou nesta quarta-feira 13 à CNN uma fonte de Assuntos Ambientais da chancelaria argentina.
Os integrantes da delegação estavam nos primeiros dias do evento, que começou na segunda-feira 11 em Baku, no Azerbaijão, mas já receberam ordem de Buenos Aires para se retirarem.
A mesma fonte garantiu que outra parte da delegação que estava prevista viajar nesta quarta-feira 13 da Argentina para Baku não fará mais a viagem, e que a equipe que estava trabalhando na cúpula não continuará no evento.
O governo de Javier Milei já tinha manifestado contra agendas que incluem negociações ambientais.
Donald Trump e Joe Biden se reuniram nesta quarta-feira 13 na Casa Branca, uma semana após a vitória do republicano na eleição presidencial. Ambos se cumprimentaram e apertaram as mãos no Salão Oval.
Em comentários breves, que duraram cerca de um minuto, Biden parabenizou Trump e destacou que trabalhará para que ele seja acomodado da melhor maneira no retorno à Casa Branca. Além disso, afirmou que pretende ter uma transição suave para o próximo governo.
“Bem-vindo. Bem-vindo de volta”, disse o atual presidente.
Trump, por sua vez, destacou que a política “é difícil e, em muitos casos, não é um mundo muito bom, mas hoje é um mundo bom, e eu aprecio muito isso”. Em seguida, concordou com o apelo de Biden por uma transição “tão suave quanto possível”.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse hoje (13) que a retirada do embaixador venezuelano no Brasil, Manuel Vadell, para prestar esclarecimentos ao governo de Nicolás Maduro, não é definitiva. Vieira disse que o procedimento é comum na diplomacia.
“Ele [o embaixador] foi chamado para consultas. E quando ocorre isso é por um período”, disse. “Não ha indicação que a partida do embaixador seja definitiva”, completou o chanceler, que participou nesta quarta-feira (13) de audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados para tratar da Venezuela.
No dia 30 de outubro, a Venezuela convocou o seu embaixador no Brasil para consultas como manifestação de repúdio a declarações feitas por porta-vozes brasileiros, citando especificamente o assessor especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim.
“Ainda que as circunstâncias imponham uma inevitável diminuição do dinamismo do relacionamento bilateral, isso não significa de forma alguma que o Brasil deva romper relações ou algo dessa natureza com a Venezuela. Pelo contrário, diálogo e negociação e não isolamento são a chave para a construção de qualquer solução pacífica e duradoura na Venezuela”, avaliou.
A ex-presidente e líder peronista da oposição Cristina Kirchner teve condenação confirmada nesta quarta-feira (13) a seis anos de prisão, por fraude estatal, por tribunal superior da Argentina, o que também a desqualifica para ocupar cargos públicos.
Duas vezes presidente entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, Cristina pode recorrer da decisão da Câmara Federal de Cassação Penal, em caso conhecido como “Vialidad”, no qual ela é acusada de favorecer um amigo empresário ao conceder obras públicas.
Militantes cercaram o tribunal para protestar contra a decisão que, segundo a ex-presidente, teve motivação política. “O objetivo real é me banir para o resto da vida”, disse ela em mensagem na rede X.
Agência Brasil
Explosões ocorreram em Kiev na manhã desta quarta-feira (13), depois que autoridades disseram que a Rússia lançou seu primeiro ataque com mísseis contra a capital ucraniana desde agosto, forçando mulheres idosas e crianças a se abrigarem em uma estação de metrô subterrânea.
Os ucranianos estão esperando por um grande ataque com mísseis há meses, preocupados com a possibilidade de novo golpe no sistema de energia debilitado e de longos apagões com o início do inverno.
As defesas aéreas interceptaram dois mísseis de cruzeiro, dois balísticos e 37 drones em todo o país, informou a Força Aérea. Não houve registro de vítimas ou grandes danos em Kiev.
“Putin está lançando um ataque com mísseis contra Kiev neste momento”, escreveu Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente, no Telegram.
A vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos limita os debates sobre a reforma da governança global na cúpula do G20, prevista para 18 a 19 de novembro, no Rio de Janeiro, avaliam analistas consultados pela Agência Brasil.
A proposta de reformas em instituições como o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC), é uma das prioridades do governo brasileiro para o G20, que reúne as 19 maiores economias do planeta, além da União Africana e da União Europeia.
A professora de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec São Paulo Natalia Fingermann destacou que a vitória de Trump suspende, ao menos temporariamente, todo o debate sobre reformas dos organismos internacionais. Ela lembrou que, em seu 1º mandato, a gestão Trump ignorou os fóruns de negociações internacionais, como é o G20.
“Podemos esperar isso acontecer mais uma vez. Trump não tem o objetivo de investir energia do secretariado de Estado norte-americano lidando com questões dentro do G20, ainda mais que o G20 optou por discutir a agenda ambiental, que é um dos temas que Trump rejeita como uma questão relevante”, avalia Natalia.
Pesquisa em nove países da América Latina, África e do sudeste asiático mostra que as meninas, nas três regiões, sofrem maior impacto que os meninos na realização de trabalho doméstico e tarefas de cuidado. Elas ficam mais de cinco horas dedicadas às atividades da casa e de suporte à família, como cuidar de irmãos mais novos e assistir os avós.
De acordo com o levantamento, as meninas se sentem sobrecarregadas na divisão de trabalho dentro dos lares. Conforme relatos colhidos, o excesso de trabalho doméstico mal divididas afeta o desempenho escolar, ocupa o tempo de lazer e reduz o convívio comunitário; além de causar estresse, diminuir as horas de sono, provocar isolamento social e solidão.
“Se elas não tiverem tempo suficiente para estudar e se dedicar a atividades fundamentais para a construção de seu futuro, permanecerão em ciclos de pobreza e desigualdade”, afirma, em nota, Cynthia Betti, CEO da Plan International Brasil, organização humanitária não governamental responsável pelo estudo.
Em maio de 2013, em comemoração aos 50 anos da criação da Organização da Unidade Africana, foi lançada a Agenda 2063, que é um plano diretor com ações para transformar a África em uma potência global do futuro.
“A União Africana é uma organização muito sofisticada em vários sentidos. É das mais sofisticadas organizações de integração existentes. Ela conta com uma comissão, que tem uma presidência e tem um presidente de turno que é escolhido por rotatividade regional e que é presidida pelo presidente de algum país. A comissão é composta por várias unidades que se ocupam de temas que vão desde economia e integração até mesmo a base de segurança. Existe uma arquitetura de paz e segurança na União Africana que é muito sofisticada”, afirma Cesar.
Agência Brasil
Em ligação telefônica nesta terça-feira 12, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou o chefe de Estado argentino, Javier Milei, de seu “presidente favorito”. A informação foi divulgada pelo porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni.
Esta foi a primeira comunicação entre os dois desde a eleição de Trump há uma semana, e acontece um dia antes de Milei embarcar para os Estados Unidos para se encontrar com o líder republicano.
Além da previsão de se reunir com Trump, o presidente argentino deve se encontrar com Elon Musk, dono da rede social X e diretor executivo da Tesla, entre outras empresas, e deve participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). que acontecerá em Mar-a-Lago, resort do presidente eleito dos Estados Unidos.
O encontro de Milei e Trump acontece em meio à satisfação no governo argentino pela eleição do republicano, tanto por coincidências ideológicas quanto pela expectativa de que um apoio do novo presidente possa resultar na facilitação de recursos do Fundo Monetário Internacional para o país sul-americano.
O mais recente relatório da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) alerta para o impacto das alterações climáticas na situação humanitária no continente africano. O documento destaca também os fluxos populacionais relacionados com as alterações do clima, como o agravamento da situação de seca em vários países.
A agência das Nações Unidas antecipa que, até 2050, deve ser registrado o dobro de dias de calor que afetará a maioria dos campos de refugiados no mundo, onde vivem mais de 120 milhões de pessoas. O alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, alertou para a “profunda injustiça” que representa a emergência climática e que obriga populações a fugir.
“As comunidades que as acolhem, que são as menos responsáveis pelas emissões de carbono, pagam o preço mais elevado”.
“As soluções estão ao nosso alcance, mas precisamos de medidas urgentes.” Segundo Grandi, sem recursos e apoio adequados, as pessoas afetadas vão ficar num beco sem saída.
As autoridades da Holanda fizeram mais cinco detenções em decorrência da violência que aconteceu nas ruas de Amesterdã, após o jogo entre equipe de futebol local Ajax e time israelense Maccabi Tel Aviv. Com isso, sobe para 68 o número de presos.
Na noite de quinta-feira (7), torcedores dos dois times protagonizaram cenas de briga e violência pelas ruas de Amsterdã. Fãs do Maccabi estavam na cidade para assistir à partida da Liga Europeia.
Cinco pessoas chegaram a receber tratamento hospitalar e outras tiveram ferimentos leves. Após os episódios de violência, houve 63 detenções.
No início desta semana foram anunciadas mais cinco detenções – uma pessoa foi libertada, mas continua sendo suspeita.
Israel abriu nesta terça-feira (12) um novo ponto de passagem de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, no fim de um prazo fixado pelos Estados Unidos (EUA) para o aumento da ajuda aos palestinos, anunciou o Exército.
“No âmbito do esforço e do compromisso de aumentar o volume e as rotas da ajuda à Faixa de Gaza, a passagem Kissoufim foi aberta hoje aos caminhões de ajuda humanitária”.
O anúncio consta de comunicado conjunto do Exército e do Cogat, o organismo israelense responsável pelos assuntos civis nos territórios palestinos, segundo a agência francesa AFP.
Em carta de 13 de outubro, os Estados Unidos fizeram uma série de exigências a Israel no sentido de permitir o aumento da ajuda humanitária e deram 30 dias ao governo de Benjamin Netanyahu para responder.
Pelo menos 35 pessoas morreram e 43 ficaram feridas nesta terça-feira (12) depois de um motorista ter atropelado um grupo que fazia exercícios num centro desportivo na cidade de Zhuhai, no sul da China, informou a polícia.
O condutor, de 62 anos, foi detido, afirmaram as autoridades, que não esclareceram se houve um ataque ou de um acidente. O motivo não foi mencionado e a polícia disse que as investigações continuam.
A polícia identificou o homem apenas pelo seu nome de família Fan, como é prática das autoridades chinesas. No comunicado, a polícia informou apenas que o veículo atropelou várias pessoas nesta segunda-feira (11) à noite.
Um funcionário do serviço de urgência do hospital de Shang Chong, em Zhuhai, declarou que a unidade recebeu alguns feridos sem maior gravidade e que a maior parte deles tinha abandonado o local após o tratamento. O Hospital Popular de Zhuhai disse que recebeu os feridos, mas não forneceu um número exato de vítimas.
O encontro de líderes de 19 das nações com maior peso na economia mundial, além da União Europeia e União Africana, no Rio de Janeiro, na próxima semana, é mais uma vez uma oportunidade de discutir a segurança e a paz globais. Conflitos internacionais geram mortes, migrações forçadas, destruição de infraestruturas, impactos econômicos e instabilidade no globo.
Nos dois últimos encontros do G20 (na Indonésia, em 2022, e na Índia, em 2023), por exemplo, a resolução sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia figurou como uma preocupação da declaração dos líderes.
Os ataques israelenses a Gaza e os conflitos entre os militares de Israel e do partido político Hezbollah, do Líbano, que têm afetado as populações civis palestinas e libanesas, ainda não tinham se iniciado na cúpula da Índia, realizada em setembro do ano passado. No encontro de líderes deste ano, no Rio de Janeiro, os conflitos internacionais devem continuar recebendo atenção do grupo.
“O G20 reúne as maiores economias do mundo, que são direta ou indiretamente impactadas pelas guerras e conflitos armados em curso. É muito provável que questões como a guerra da Ucrânia, o conflito israelo-palestino, as operações militares [de Israel] no sul do Líbano, o tensionamento das relações entre Israel e Irã sejam discutidos no G20”, afirma o coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Segurança Internacional (Geesi) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Augusto Teixeira.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu a deputada federal republicana Elise Stefanik para servir como embaixadora do país na Organização das Nações Unidas (ONU), disse em uma declaração compartilhada com a Reuters nesta segunda-feira (11).
“Tenho a honra de nomear a deputada Elise Stefanik para servir em meu gabinete como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas. Elise é uma lutadora incrivelmente forte, dura e inteligente do America First”, disse Trump, referindo-se a um de seus slogans, cuja tradução é América em Primeiro Lugar.
Stefanik, deputada federal pelo estado de Nova York e presidente da Conferência Republicana da Câmara dos Deputados, tem sido uma forte aliada de Trump.
Não foi possível contatá-la imediatamente para comentar o assunto.
Dois tremores de terra, com magnitudes de 5,1 e 6,7 na escala Richter, foram sentidos nesta segunda-feira (11) no leste de Cuba, sem registro, até o momento, de danos materiais ou humanos, informou o Centro Nacional de Investigação Sismológica (Cenais).
Depois do abalo, notificado por volta das 10h30 (hora local), o país voltou a tremer às 11h49 locais, com o epicentro a 32 quilómetros a sudeste do município de Pilon, na província de Granma, e a uma profundidade de 10 quilômetros.
Segundo o Centro Nacional de Investigação Sismológica, além de Granma, o sismo foi também sentido nas províncias orientais de Guantánamo, Santiago de Cuba e Holguín, assim como nas regiões do centro-leste de Camagüey e Ciego de Ávila.
Os dois abalos de hoje ocorrem quase um mês após o tremor de magnitude 5,1 registrado em 17 de outubro e sentido com mais intensidade em Santiago de Cuba, Guantánamo e Granma (leste), sem que se tenham notificado danos materiais, lembra a agência de noticias espanhola EFE.
A Ucrânia atacou Moscou no domingo com pelo menos 34 drones, o maior ataque de drones à capital russa desde o início da guerra, em 2022, forçando o desvio de voos de três dos principais aeroportos da cidade e ferindo pelo menos cinco pessoas.
Segundo o Ministério da Defesa, as defesas aéreas russas destruíram outros 50 drones sobre outras regiões da Rússia Ocidental no domingo.
“Uma tentativa de Kiev de realizar um ataque terrorista usando drones do tipo avião no território da Federação Russa foi frustrada”, afirmou.
A agência federal de transporte aéreo da Rússia informou que os aeroportos de Domodedovo, Sheremetyevo e Zhukovsky desviaram pelo menos 36 voos, mas depois retomaram as operações. Cinco pessoas ficaram feridas na região da capital, disse o Ministério da Defesa.
Forças militares de Israel realizaram ataques em Gaza, no Líbano e na Síria neste fim de semana, segundo informações publicadas pela Agência Reuters. O país está em guerra contra os grupos Hamas e Hezbollah, responsáveis por ataques terroristas em seu território e aliados do Irã.
Segundo autoridades palestinas da saúde, 44 pessoas morreram em ataques israelenses realizados entre sexta (8) e sábado (9).
O ataque ocorreu em Mawasi, uma região costeira do sul da Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de pessoas buscaram abrigo depois de Israel tê-las orientado a deixar regiões onde o país faria bombardeios contra o Hamas.
Autoridades de saúde palestinas afirmam que a ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza já matou mais de 43.500 pessoas, com mais de 10 mil possivelmente mortas sob escombros de prédios.
O Ministério da Defesa da Suécia anunciou a escolha do Embraer C-390 Millennium como a nova aeronave de transporte tático do país. A decisão de mais um país membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) marca a primeira aquisição do C-390 no norte da Europa, o que ressalta o compromisso da Suécia em aprimorar suas capacidades de defesa com aeronaves de última geração, diz a Embraer.
“A Embraer sente-se honrada com a escolha da Suécia. Depois que vários países pertencentes à União Europeia e à OTAN selecionarem o C-390, essa decisão confirma o fato de que a nossa aeronave multimissão representa um tremendo avanço de capacidade operacional em relação às aeronaves de transporte tático da geração anterior”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
“A aeronave está sendo reconhecida, gradualmente, pelas Forças Aéreas mais avançadas do mundo, como a Força Aérea Sueca. Essa seleção nos incentiva a oferecer aos nossos clientes o transporte tático de que necessitam para realizar suas missões mais desafiadoras com versatilidade, confiabilidade e desempenho inigualáveis”, acrescenta o executivo.
A Embraer tem uma parceria de longa data com a Suécia, que será ampliada com a seleção do C-390. A empresa informou que está pronta para apoiar as Forças Armadas suecas com a finalidade de atender aos exigentes requisitos de seu processo de aquisição, uma vez que esta decisão representa um novo capítulo nas relações Brasil-Suécia.