g1/PB – Uma jovem de 19 anos foi resgatada da casa de um idoso de 75 após deixar um bilhete pedindo socorro, em Montadas, na Paraíba. Segundo a Polícia Civil, o idoso, investigado por cárcere privado e estupro contra a jovem, foi preso em flagrante.
De acordo com a polícia, o resgate aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). A jovem conseguiu deixar um bilhete onde pedia socorro em um órgão de assistência social de Montadas, e os profissionais que trabalham no local acionaram a Polícia Civil imediatamente.
Ao chegarem no local, os policiais encontraram a vítima em estado de choque e confirmaram os fatos denunciados.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso tem 75 anos, também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A Receita Federal, em operação conjunta com policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos de Natal (DENARC/Natal), realizou entre a madrugada e a manhã desta segunda-feira (29), na Praia da Redinha, Zona Norte de Natal, a apreensão de aproximadamente 1,2 tonelada de cocaína. O entorpecente está avaliado em mais de R$ 150 milhões. Três pessoas foram presas durante a operação.
Na primeira fase da operação, ainda na madrugada, as equipes localizaram cerca de 600 kg da droga que estavam sendo transportados em um veículo, com indícios de que seriam encaminhados para uma embarcação no Porto de Natal. Além do entorpecente, dois carros também foram apreendidos.
Já pela manhã, na continuidade das diligências, as equipes da Receita Federal e Polícia Civil, localizaram outros 600kg de cocaína em uma área de prainha, próxima a um manguezal, também na Redinha. A suspeita é de que o material tenha sido abandonado pelos investigados ao perceberem a aproximação das autoridades. O apoio de embarcações foi fundamental para o êxito da ação.
A operação reforça o compromisso da Receita Federal no combate ao contrabando, descaminho e tráfico de drogas. Por meio de inteligência, análise de risco e vigilância aduaneira, a Receita atua de forma estratégica para desarticular organizações criminosas e impedir a entrada de entorpecentes no país.
A Câmara Criminal do TJRN deu parcial provimento ao apelo defensivo, movido em favor de um homem que, no dia 30 de dezembro de 2024, no bairro Cruz do Monte, em Parelhas, foi preso em flagrante, por ter, em depósito, porções de maconha e crack, além de dinheiro em espécie, em cédulas diversas, celulares e uma máquina de cartão de crédito.
O acusado foi detido por tráfico de drogas, também flagranteado com a posse de um rolo de papel filme, um rolo de papel alumínio, elásticos e uma arma branca tipo cutelo, mas a defesa alegou que a prova pode, “no máximo”, revelar o tipo do artigo 28 da 11.343/06, que aponta, dentre outros pontos, o consumo pessoal.
“No caso em exame, apesar de tecnicamente primário, a parte ré vem se envolvendo frequente com a criminalidade, especialmente com o tráfico de drogas, o que denota personalidade voltada à prática de crimes. Ao que tudo indica, o acusado faz do tráfico de drogas o seu meio de vida, a justificar a exasperação da pena”, explica o relator.
Contudo, a decisão destacou que, embora ao serem observados os termos da Súmula 231 do STJ esteja impedido o arrefecimento sancionatório (pena), existe o decote de ser aproveitado tão só no arbitramento do regime. “O qual, por essa razão, fica alterado do fechado para o semiaberto”, pondera o relator.
Fernando Soares, que já havia sido acusado de mandar matar o próprio pai, está sendo julgado nesta quarta-feira (24) pela morte de um trabalhador no Distrito de Boi Selado, em Jucurutu (RN).
O acusado, em julho de 2024, assassinou o senhor Raimundo Martins, em uma estrada que liga o Distrito à cidade.
De acordo com a acusação, Fernando teria ficado irritado com a vítima porque ela comentou com algumas pessoas que ele deveria estar preso por supostamente ter mandado matar o pai.
Supostamente movido pela raiva, o acusado teria atirado contra Raimundo e, em seguida, usado uma foice, que a vítima utilizava para capinar às margens da rodovia, desferiu golpes no rosto, o que resultou em sua morte.
A Polícia Civil da Paraíba prendeu na noite de sábado (20), na cidade de João Pessoa (PB), a caicoense Elissandra Dantas. Ela é suspeita de ter participado de um roubo juntamente com outros homens, ocorrido na madrugada de sexta-feira (19), em uma empresa em Esperança (PB).
A reportagem do Blog Sidney Silva conversou com o delegado da cidade de Esperança, Danilo Orengo, que confirmou a prisão de Elissandra.
Após o roubo, a polícia foi acionada e iniciou as diligências. Em João Pessoa, o carro em que Elissandra estava foi localizado. Ela desobedeceu ordem de parada da polícia, abandonou o veículo Volkswagen Gol de cor branca, com placas adulteradas, que foi usado no roubo, no estacionamento de uma faculdade e tentou fugir, mas foi presa.
Parte do dinheiro roubado da empresa e uma pistola Glock, levada no crime foram recuperados. As investigações apontam que os outros suspeitos residem em diferentes cidades e já foram identificados. A polícia ainda busca prender os demais envolvidos e recuperar o restante do valor subtraído.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação de Victor Wander Ribeiro de Souza Silva a 20 anos e 2 meses de reclusão pelo fato de ele ter matado e decapitado o próprio pai, Wanderly Ribeiro de Souza, em novembro do ano passado. O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (18), em Natal.
Victor Wander Ribeiro de Souza Silva foi condenado por homicídio foi duplamente qualificado por uso de meio cruel e por impossibilitar a defesa da vítima. Além do homicídio, ele também foi condenado pelos crimes de vilipêndio a cadáver e resistência. A pena total foi de 20 anos e 2 meses de reclusão, mais 1 ano, 6 meses e 22 dias de detenção, além de 44 dias-multa.
A condenação foi proferida após o conselho de sentença acatar integralmente a pretensão acusativa apresentada pelo MPRN. A sentença considerou, dentre as circunstâncias avaliadas para o cálculo da pena base, o fato de que o homicídio foi cometido em praça pública e em horário diurno, expondo terceiros a risco e demonstrando a maior gravidade da conduta. Foi aplicada ainda causa de aumento de pena consistente no fato de a vítima ser idosa.
Para chegar à condenação, o MPRN desenvolveu a acusação com base nos elementos de prova colhidos no curso do inquérito policial e da instrução processual. A denúncia foi formalizada e, após a fase de pronúncia, o caso foi submetido ao Tribunal do Júri, que é o órgão competente para julgar crimes dolosos contra a vida, como o homicídio.
Os deputados estaduais aprovaram, na sessão plenária desta quarta-feira (17), o projeto de lei complementar que altera a denominação do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN). A partir da sanção, o órgão passará a se chamar Polícia Científica do Rio Grande do Norte.
De acordo com a justificativa do projeto, a mudança “reforça o papel do órgão como integrante do Sistema Estadual de Segurança Pública, essencial à investigação criminal e responsável pela produção da prova material”. A alteração busca alinhar a identidade do instituto à sua função prática, destacando sua atuação estratégica na elucidação de crimes.
Além da proposta do Governo do Estado que trata da Polícia Científica, os parlamentares também aprovaram outros projetos durante a sessão. Entre eles, o que autoriza a transferência temporária da sede do Executivo para o município de Mossoró e o que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) no Rio Grande do Norte, de autoria do deputado Kleber Rodrigues (PSDB).
Foram votados ainda requerimentos de sessões solenes, como a entrega do título de cidadão norte-rio-grandense a Anderson Corrêa Santos e a homenagem aos 150 anos de emancipação política do município de Macau. A pauta contemplou também projetos de resolução da Mesa Diretora que alteram dispositivos internos da Assembleia Legislativa. Com a aprovação, as matérias seguem para sanção do Executivo ou promulgação da própria Casa, a depender da natureza de cada proposição.
Uma operação realizada nesta quinta-feira (18) cumpriu mandados em cinco cidades paraibanas e em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para desarticular os núcleos financeiro, administrativo e o comando de uma facção criminosa que atua na Paraíba. A ação foi chamada de Stakeholders II.
Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 10 de prisão preventiva, além do sequestro de bens e valores dos investigados. As medidas cautelares foram expedidas pela 1ª Vara Regional de Garantias da Comarca de João Pessoa.
Na Paraíba, os mandados foram cumpridos nos municípios de João Pessoa, Sertãozinho, Guarabira, Santa Rita e Campina Grande. Mais de 70 policiais participaram da ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado na Paraíba, que reuniu Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Penal Federal e outros órgãos parceiros.
As investigações apontam que a facção mantinha um sistema de arrecadação ilícita, chamado de “caixinhas”, por meio de contas bancárias e chaves Pix em nome de terceiros. O dinheiro era utilizado para compra de armas, logística e manutenção de membros presos.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a 18ª fase da Operação Uiraçu, destinada a combater o armazenamento e o compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantil na internet.
Policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal e São Gonçalo do Amarante. Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos aparelhos celulares que passarão por perícia técnica, a fim de subsidiar as investigações em andamento.
Os alvos dos mandados são suspeitos de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. O nome da operação, Uiraçu, faz referência a uma ave de rapina que costuma atacar pequenos mamíferos, especialmente filhotes, simbolizando a ofensiva da Polícia Federal contra predadores sexuais que vitimam crianças e adolescentes.
O promotor de Justiça Emanuel Dhayan Bezerra, membro do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), lança nesta sexta-feira (19) o livro “Salve Geral – Os bastidores das rebeliões e a ascensão do crime organizado nas prisões”. A obra investiga a origem e o fortalecimento das duas principais organizações criminosas com atuação dentro do sistema prisional do Estado. O lançamento será às 17h, na sede da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (Ampern), em Natal.
O livro detalha como surgiram e se expandiram o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção de origem paulista, e o Sindicato do Crime do RN (SDC), considerada a primeira organização criminosa genuinamente potiguar. A publicação foca na trajetória desses grupos e na disputa por poder e território no Rio Grande do Norte.
A análise parte da constatação de que a fragilidade do sistema prisional brasileiro se tornou um ambiente fértil para a criação e o crescimento de organizações criminosas. O livro contextualiza o cenário do Rio Grande do Norte dentro de um padrão que se repete em outros estados do país, onde as prisões funcionam como centros de comando do crime.
A obra mergulha nas dinâmicas internas do sistema carcerário para revelar os mecanismos que permitiram essa ascensão. O autor descreve a história por trás dos conflitos e rebeliões, detalhando a disputa violenta que marcou o fortalecimento dos grupos criminosos dentro e fora das unidades prisionais.
O delegado da 3ª DRP de Caicó, Leonardo Germano, concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (10), com detalhes sobre a terceira fase da Operação Cerberus, que foi deflagrada para dar combate a uma célula de facção criminosa que tem atuação na cidade. Uma das coisas que o delegado falou, foi sobre a existência de um plano para atentar contra a vida de policiais civis em Caicó.
“Ele (o homem que fugiu da operação) é um indivíduo de altíssima periculosidade e dados de inteligência da Polícia Civil, apontam para possíveis movimentos dessa facção para atentar contra a vida de policiais, numa reação ao nosso trabalho, mas a gente vai continuar fazendo esse bom combate e deflagrando operações constantemente até conseguir levar a responsabilização da Justiça a todos eles”, disse.
O grupo criminoso ainda estaria, segundo a inteligência da Polícia Civil, se armando para iniciar uma “guerra” com outra facção criminosa, que estaria tentando se instalar em Caicó.
“O foragido integra uma facção que é hegemônica de atuação aqui na região do Seridó. Existem conflitos com facções rivais, que estão em constante briga por controle territorial. Uma tentativa de chegada de grupos de outros locais, visando se assentar territorialmente, que não é diferente aqui na nossa região, e o grupo local está de certo modo, inquieto, se armando, visando combater nessa guerra pelo controle do tráfico, pelo controle do crime. Temos dados concretos de que este indivíduo, que foi alvo principal dessa operação, que conseguiu se evadir, é uma das pessoas que está organizando e armando a facção local visando esta guerra, visando este confronto, para impedir a chegada de outro grupo criminoso”, afirmou.
Uma mulher de 24 anos foi morta dentro da própria casa na manhã do domingo (7), em Parnamirim, na Grande Natal. O suspeito, companheiro da vítima, foi preso em flagrante.
Segundo a Polícia Militar, o casal passou a noite bebendo em casa e começou a discutir. Vizinhos ouviram a briga e acionaram a polícia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o companheiro da vítima, Franklin da Silva Martins, de 38 anos, saindo da residência ensanguentado.
Dentro da casa, a vítima, Érika Sueli dos Santos Farias, foi encontrada morta em um dos cômodos. Segundo a polícia, ela sofreu vários golpes de garrafa de café na cabeça e teve a cabeça jogada contra a parede.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou a morte.
Um grave acidente ocorreu na noite do último domingo (7) e deixou três pessoas mortas na BR-226, no município de Antônio Martins, na região do Alto Oeste Potiguar. O acidente aconteceu por volta das 18h, quando um veículo modelo Toyota Corolla, capotou após o motorista perder o controle da direção.
De acordo com informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro seguia no sentido Pau dos Ferros/Antônio Martins. Durante o trajeto, o condutor teria trafegado em alta velocidade, o que pode ter causado a saída de pista e o consequente capotamento em um terreno às margens da rodovia.
Três ocupantes do veículo morreram ainda no local, enquanto uma quarta vítima sofreu apenas lesões leves e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Uma quinta pessoa que estava no carro não foi localizada pelas equipes de resgate, e buscas seguem sendo realizadas.
A ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, PRF, Polícia Civil e Instituto Médico Legal (IML), responsável pela remoção dos corpos. O trânsito na BR-226 precisou ser parcialmente interditado para o trabalho pericial e liberação da via.
Duas pessoas morreram em um acidente na RN-233, na zona rural de Paraú, na noite desta quarta-feira (3). Um caminhão e um carro de passeio bateram de frente.
As vítimas foram identificadas como o policial militar Eudes de Lima Moura, de 44 anos, e sua namorada, Luciana de Medeiros Dantas, de 34. Ambos estavam no carro de passeio, ficaram presos às ferragens e morreram ainda no local.
O acidente aconteceu por volta das 18h, próximo à entrada do sítio Madeira. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o motorista do caminhão relatou que seguia na mão correta quando percebeu que o carro invadiu a contramão.
Ele afirmou que tentou evitar a colisão puxando o veículo para a faixa contrária, mas o condutor do carro fez o mesmo movimento, resultando no choque.
O psicólogo Jonh Cleyton Albano Frutuoso morreu nesta terça-feira (27), no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Ele havia sido baleado no dia 16 de agosto durante uma tentativa de assalto em Afonso Bezerra, no interior do Rio Grande do Norte.
Segundo a Polícia Civil, Jonh estava de moto em uma rodovia na zona rural do município quando foi abordado por dois homens armados. Ele reagiu e foi atingido por dois disparos nas costas. Os suspeitos não conseguiram levar a moto nem os pertences.
O psicólogo estava internado desde o dia do crime e apresentava melhora, mas sofreu complicações durante a última cirurgia e não resistiu.
Morador de Alto do Rodrigues, Jonh trabalhava como psicólogo no Centro de Especialidade da Prefeitura de Ipanguaçu. Em nota, a gestão municipal lamentou a morte.
Os dois criminosos que foram baleados em confronto com policiais militares, no fim da manhã desta segunda-feira (25) na Grande Natal, morreram. A informação foi confirmada pela Polícia Militar. Os homens eram suspeitos de ter assassinado o 2° sargento da PMRN, Paulo Roberto Trindade, na manhã de hoje, em Parnamirim.
De acordo com a Polícia Militar, a arma da corporação, roubada do sargento, foi recuperada em posse dos criminosos. Mais cedo, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed) havia informado que os suspeitos baleados tinham sido socorridos para uma unidade de saúde.
Paulo Roberto Trindade tinha 56 anos de idade. Segundo a PM, ele foi abordado pelos criminosos no bairro de Bela Parnamirim e atingido por disparos de arma de fogo. O policial não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ele não estava de serviço no momento do crime, de acordo com a Sesed.
“Ainda pela manhã, equipes operacionais da PMRN realizaram diligências com o objetivo de localizar, identificar e capturar os autores do crime. Durante as ações, na mesma região, os criminosos atiraram contra os policiais, que revidaram à injusta agressão. Na troca de tiros, dois acusados foram atingidos, não resistiram aos ferimentos e vieram a óbito. A arma da Corporação, roubada do 2º Sargento PM Trindade, foi recuperada em posse dos criminosos pelos militares”, disse a PM por meio de nota.
O sargento da Polícia Militar acusado de ser o autor do disparo de fuzil que atingiu e matou um torcedor do ABC em dezembro de 2023, em meio a uma briga nas proximidades da Praça dos Gringos, no bairro de Ponta Negra, na zona sul de Natal, foi inocentado.
Segundo a defesa de Breitner Cândido da Silva, ele admitiu ter efetuado um disparo durante a confusão, mas sempre negou ter partido dele o tiro que atingiu a cabeça de Leonardo Lucas de Carvalho, de 26 anos.
Convencida da falta de materialidade ou de provas técnicas que comprovassem a real autoria do ato, a juíza Ana Cláudia Secundo da Luz e Lemos decidiu por livrar o policial da acusação.
“No presente caso, embora a materialidade do homicídio seja incontestável, a autoria delitiva não foi demonstrada por indícios suficientes. A acusação, amparada em elementos da fase inquisitorial, não foi capaz de produzir em juízo uma prova que vinculasse de forma segura o réu ao disparo fatal”, observou a magistrada.
A Justiça do Rio Grande do Norte marcou para o dia 3 de setembro de 2025, às 8h30, a audiência de instrução do processo que apura a morte de Diniobergh Moura, ocorrida em agosto de 2018. O caso tramita na 1ª Vara da Comarca de Caicó e tem como réus Breno Ramon da Silva, Raul Patrício Silva de Lima, Thayrone Rafael de Medeiros Costa, Valério Henrique Costa Gomes e Wtemberg de Souza Clemente.
Na decisão, a juíza Andrea Cabral Antas Câmara manteve as prisões preventivas decretadas contra os acusados. A magistrada destacou que a gravidade do crime — um latrocínio consumado mediante invasão domiciliar, com uso de arma de fogo e em concurso de agentes — demonstra risco à ordem pública. Ela também ressaltou que a demora entre os fatos e a decretação das custódias se deve à complexidade da investigação, que envolveu interceptações telefônicas, quebras de sigilo, perícias em dispositivos eletrônicos e grande volume de provas.
As defesas dos acusados pediram a revogação das prisões e, no caso de Valério Henrique Costa Gomes, alegaram ausência de indícios mínimos de autoria. No entanto, a juíza entendeu que há elementos suficientes, como registros de dados telemáticos e referências indiretas ao fornecimento de instrumentos utilizados no crime, que justificam a continuidade da ação penal.
A audiência foi marcada para ocorrer no Fórum Municipal de Caicó, com participação presencial obrigatória das partes e testemunhas, havendo também a possibilidade de participação por videoconferência.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na noite dessa quinta-feira (21), uma quadrilha de cinco homens suspeita de cometer assaltos na região metropolitana de Natal. A prisão ocorreu por volta das 23h40, no km 108 da BR-101, em Parnamirim, durante uma fiscalização de rotina.
Os cinco indivíduos estavam em um veículo Chevrolet/Cobalt quando foram abordados pelos agentes da PRF. Na revista, a equipe encontrou com eles um revólver, cinco munições e um telefone celular com registro de roubo.
A ação da PRF foi decisiva para a identificação dos criminosos. Enquanto a ocorrência era encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, Plantão local, vítimas de um assalto ocorrido em Macaíba na mesma noite chegaram à delegacia e reconheceram os suspeitos. Os criminosos estavam de posse de bens e documentos das vítimas.
Além da apreensão, a PRF constatou que um dos detidos possuía um mandado de prisão em aberto. O grupo foi autuado em flagrante e permanece à disposição da Justiça. A ocorrência foi formalizada na Delegacia de Polícia Civil, que dará prosseguimento às investigações.
Policiais civis da 76ª Delegacia de Polícia (DR) de Alexandria deram cumprimento, nesta quinta-feira (21), a mandados de prisão contra três investigados pelo assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira de Araújo.
As prisões ocorreram em Ciudad del Este, no Paraguai, após uma operação conjunta que contou com a cooperação internacional da Polícia Federal, apoio operacional da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Foz do Iguaçu/PR e atuação da Polícia Nacional do Paraguai, por meio do comando da Tripartido que atua na Fronteira. Foram capturados: Damária Jácome de Oliveira, vice-prefeita de João Dias à época do crime e filiada ao Republicanos; Leidiane Jácome de Oliveira, vereadora e irmã de Damária; e Weverton Claudino Batista, também investigado pela participação na trama criminosa. Os três estavam foragidos desde agosto de 2024.
As investigações apontam que Damária e Leidiane são suspeitas de mandar matar o prefeito Marcelo Oliveira, com motivação ligada a disputas políticas locais. Já Weverton Claudino teria atuado como intermediador na contratação dos executores, desempenhando papel central no planejamento do crime. O atentado ocorreu em 27 de agosto de 2024, durante o período de campanha eleitoral, em João Dias, município do Alto Oeste potiguar com pouco mais de 2 mil habitantes.
O prefeito Marcelo Oliveira foi alvejado com 11 disparos de arma de fogo dentro de sua residência. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado a um hospital em Catolé do Rocha, na Paraíba, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocasião, o pai do prefeito, Sandi Alves de Oliveira, de 58 anos, que o acompanhava no momento do ataque, também foi atingido pelos disparos e morreu ainda no local.
O réu Adair José Alves, conhecido como “Barata”, vai a júri popular na próxima terça-feira, 19 de agosto, às 9h, no Fórum de Mossoró. Ele é acusado de assassinar o empresário caicoense Henrique José Torres Lopes, crime ocorrido em 12 de janeiro de 2019, na comunidade Barra de Santana, em Jucurutu.
O processo foi desaforado da comarca de Jucurutu para Mossoró, após pedido da defesa, que alegou suspeição. Os advogados Sérgio Magalhães e Anesiano Ramos, vão auxiliar o Ministério Público na acusação, representando os interesses da família de Henrique Lopes.
Segundo as investigações, a vítima foi alvo de diversos disparos de arma de fogo quando chegava à comunidade. Testemunhas relataram que o próprio acusado confessou o crime ainda no local. O caso chocou o Seridó e ganhou grande repercussão em todo o Rio Grande do Norte.
Barata foi preso em 2023, em Cuiabá/MT, usando documentos falsos. Desde então, permanece custodiado no sistema prisional potiguar, aguardando julgamento.
Um dos nomes mais conhecidos e temidos no mundo do crime no Rio Grande do Norte, Bartogaleno Alves Saldanha, o “Bartô”, está foragido após ser condenado a mais 18 anos de prisão por homicídio. Bartô, que já cumpria pena no regime semiaberto com tornozeleira eletrônica, rompeu o equipamento e fugiu na madrugada do dia 7 de agosto, poucas horas depois da sentença.
A nova condenação de Bartô aconteceu na última quarta-feira (6), durante um julgamento que durou cerca de 12 horas. Ele foi considerado culpado pela morte do agropecuarista José Réis de Melo, conhecido como Zé Vieira, assassinado brutalmente na frente de sua família em 2006, na zona rural de Campo Grande-RN.
O Caso Zé Vieira
O crime contra Zé Vieira teve nove envolvidos, segundo a polícia. Destes, três morreram, três foram absolvidos por falta de provas, e três foram condenados. Além de Bartô, que recebeu a maior pena, Humberto Alves Saldanha (“Galego de Antenor”) foi sentenciado a 15 anos e Francisco Gonzaga Neto (“Neto de Valdomiro”) a 21 anos.
Uma mulher foi presa suspeita de mandar matar o próprio tio, um idoso de 77 anos, em Currais Novos, no interior do RN. O companheiro dela também foi preso.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que o crime foi motivado por uma disputa judicial envolvendo um imóvel de herança.
O crime aconteceu no último domingo (3). De acordo com as investigações, o assassinato foi planejado pela sobrinha da vítima e seu companheiro, que contrataram um homem de outra cidade para executar o crime. O idoso foi morto a facadas.
A Polícia analisou imagens de câmeras de segurança e identificou o veículo utilizado para transportar e dar fuga ao executor do crime. O automóvel foi apreendido em posse da sobrinha da vítima e seu companheiro, suspeitos de serem os mandantes do crime.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (6), uma operação com o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa local que atua na região do Potengi e em Natal. Durante a ação, foram cumpridos dez mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão, expedidos com base em inquéritos que apuram crimes como extorsão mediante grave ameaça e homicídios. De acordo com a PCRN, parte dos alvos é oriunda do município de São Tomé e de bairros da capital, como Felipe Camarão, na zona Oeste. Além disso, um dos investigados possui envolvimento direto no homicídio de um ex-prefeito do município de São Pedro, fato que segue sob apuração.
A operação é fruto de uma investigação conduzida pela 34ª Delegacia de Polícia de São Tomé (34ª DP), em conjunto com o 1º Núcleo de Investigação Qualificada (1º NIQ/DIP). As investigações apontam que alguns dos envolvidos exerce liderança em uma facção criminosa e vinha praticando diversos atos violentos no estado.
Dos dez alvos com mandados de prisão temporária expedidos, oito foram localizados e presos. Dois alvos, ambos localizados no estado do Ceará, não foram encontrados e seguem sendo procurados. Durante as investigações, foi constatado que três dos alvos presos romperam com uma facção criminosa da qual faziam parte e passaram a integrar um novo grupo criminoso com atuação na região do Potengi. A ruptura entre as facções teria sido motivada por conflitos internos e resultou em diversos atos de violência.
As diligências foram realizadas de forma simultânea em Natal (nos bairros Felipe Camarão e Cidade da Esperança), Nova Parnamirim, Tangará, Carpina/PE, Fortaleza/CE e Itapema/SC, com apoio da Delegacia Regional de São Paulo do Potengi (1ª DR), da 81ª Delegacia de Tangará e da Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações (DEFD). A operação também contou com a atuação integrada dos setores de inteligência das Polícias Civis de Pernambuco, Ceará e Santa Catarina.
O empresário Igor Eduardo P. Cabral, que foi preso após agredir fisicamente a namorada Juliana, divulgou uma nota pública endereçada à imprensa e à sociedade. O caso causou grande repercussão na capital potiguar e está sendo investigado pela Polícia Civil.
Na nota, Igor admite que sua conduta provocou dor e sofrimento não apenas à vítima, mas também à filha dela, à família e aos seus próprios familiares. “Reconheço que houve dor, angústia e sofrimento, especialmente para Juliana, sua filha, sua família, bem como para os meus pais e demais entes queridos”, escreveu.
Ele também afirma que estava em um contexto de “uso de substâncias e instabilidade emocional”, mas diz não querer justificar os atos praticados. “Não tenho intenção de justificar nada, tampouco minimizar o impacto dos fatos”, declarou.
O agressor pede perdão às pessoas afetadas e manifesta esperança de que Juliana consiga seguir em frente. “A ela, sua filha e sua família, envio minhas orações e meu mais genuíno respeito.”
A Polícia Civil continua apurando o caso do assassinato da comerciária Cíntia Michele da Costa, ocorrido no dia 17 de julho de 2025, em Caicó (RN). A vítima foi morta a tiros no momento em que saía de casa para trabalhar, no bairro Boa Passagem, zona Norte da cidade.
As investigações estão sob responsabilidade do delegado Thiago Rodrigo, que afirmou que a hipótese de feminicídio é considerada muito remota no momento. Ele reforçou que outras linhas de apuração estão sendo traçadas.
“Por enquanto, a única informação que posso passar é que a hipótese de feminicídio é muito remota. Outra linha de investigação está sendo traçada. Estamos empenhados para elucidar o crime. Há alguns elementos informativos que podem ajudar”, destacou o delegado.
A Polícia Civil trabalha com base em informações já levantadas e continua colhendo novos depoimentos e evidências que possam ajudar na elucidação do homicídio. Qualquer informação relevante pode ser repassada de forma anônima à Delegacia de Caicó.
A Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP) informou, por meio de nota oficial, que o custodiado Igor Eduardo Pereira Cabral foi transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas (CPDS), localizada no município de Ceará-Mirim. O referido presídio, não dispõem de cela idividual.
De acordo com a SEAP, o interno foi alocado em uma ala de segurança adequada, com o objetivo de preservar a integridade física dos demais custodiados e garantir a estabilidade operacional da unidade prisional.
A secretaria destacou ainda que todas as transferências de pessoas privadas de liberdade, assim como a definição do local de custódia, seguem critérios rigorosos, levando em conta a segurança do sistema prisional, o perfil do interno e a necessidade de manter a ordem e disciplina nas unidades do estado.
Segundo informações checadas pelo Blog Sidney Silva junto a fontes com acesso às investigações, Marcelo Johnny Viana Bastos, conhecido como “Pica-Pau”, morto em confronto com a Polícia na manhã deste domingo (27), em Extremoz, na Grande Natal, era uma das lideranças da recém-criada facção criminosa denominada “Cangaço do RN”.
De acordo com as informações, o grupo possuía ligação discreta com o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, mas atuava de forma relativamente independente. Os integrantes do “Cangaço do RN” são inimigos declarados da facção Sindicato do RN, com quem disputam território e influência.
Ainda conforme as apurações, vídeos gravados e divulgados nas redes sociais mostram integrantes da facção de “Pica-Pau” fazendo ameaças ao Sindicato, afirmando que irão “eliminá-los”. Esse conteúdo chamou a atenção das forças de segurança e reforçou o nível de periculosidade do grupo.
Marcelo Johnny era alvo de diversos mandados de prisão e respondia por crimes como latrocínio, roubo, homicídio, uso de explosivos e associação criminosa. Ele foi neutralizado após resistir à prisão com tiros de fuzil e uso de explosivos contra as equipes policiais que cumpriam mandados judiciais durante a Operação Cratos.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV), da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (DEFUR) e da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE/PMRN), do Ciberlab, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou, neste sábado (26), a “Operação Cratos”, com o objetivo de cumprir mandados judiciais contra integrantes de uma organização criminosa com atuação interestadual. A ação ocorreu no município de Extremoz, na Grande Natal.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os policiais civis foram recebidos com tiros de fuzil e explosivos por Marcelo Johnny Viana Bastos, conhecido como “Pica Pau”, apontado como um dos criminosos mais procurados do estado. Na ocasião, houve intenso tiroteio, resultando em seis agentes feridos — quatro policiais civis e dois policiais militares — todos socorridos, sem risco de morte. Durante a ação, uma mulher, companheira do investigado, foi atingida, socorrida, mas faleceu no hospital. Um segundo suspeito também foi alvejado, falecendo no local.
Após um longo período de negociação conduzida pelo BOPE da PMRN, ele se recusou a se render. Diante da resistência e do confronto armado, foi atingido e neutralizado no local, na manhã deste domingo (27). Marcelo Johnny era investigado por diversos crimes graves, incluindo o latrocínio da jovem Maria Bruna Pereira Assunção, de 27 anos, ocorrido em junho de 2025, no município de Ceará-Mirim, além do roubo a uma empresa de valores localizada em um supermercado de Natal, ocasião em que um vigilante foi morto e uma quantia em dinheiro subtraída.
A operação contou ainda com o apoio da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por meio do BOPE, do Batalhão de Choque e do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM); da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER); da 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz (23ª DP); da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) e da 1ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
