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Em 2022, a cada segundo, 21 árvores foram derrubadas na Amazônia

O desmatamento nos biomas brasileiros cresceu 22,3% em 2022, superando dois milhões de hectares destruídos em um ano (equivalente a 90% da área do estado de Sergipe). Só na Amazônia, cerca de 21 árvores foram derrubadas a cada segundo. É o que aponta o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), do MapBiomas.

O dia com maior área desmatada em 2022 foi 25 de julho, com 6.945 hectares desmatados, equivalente a 8.400 campos de futebol.

Nos últimos quatro anos (2019-2022), foram reportados mais de 303 mil eventos de desmatamento, totalizando 6,6 milhões de hectares – o equivalente a uma vez e meia a área do estado do Rio de Janeiro.

O desmatamento em 2022 indica que a atividade é executada em larga escala: foram 234,8 hectares por hora ou 5.636 hectares por dia, na média. Somente na Amazônia foram 3.267,5 hectares desmatados por dia ou 136,1 por hora. O aumento da velocidade foi constatado em todos os biomas, menos na Mata Atlântica, onde se manteve estável“, alerta o documento.

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Zerar o desmatamento em todos os biomas brasileiros até 2030. Esse é o objetivo da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Brasil (PPCD), que se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira (8). O esforço interministerial também busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerar renda e qualidade de vida para a população que vive e se relaciona com a floresta.

O presidente Lula estabeleceu desmatamento zero até 2030, mas com a estratégia de combater as atividades ilegais, apoiando as atividades produtivas sustentáveis, investindo na bioeconomia, no baixo carbono, no desenvolvimento sustentável, na ciência e tecnologia, na inovação, para que o Brasil possa ao mesmo tempo combater as atrocidades como estamos vendo agora na Terra Indígena Yanomami e sabemos que também existem em relação aos Caiapós, Mundurucus e outros povos indígenas“, explicou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Com plano para os próximos sete anos, a ministra evitou estipular uma meta para o desmatamento já no primeiro ano de governo. Segundo Marina Silva, parte da degradação foi causada por um período de vácuo de políticas ambientais.

Agência Brasil

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