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G20: declaração menciona taxação de fortunas e Haddad prevê pressão

Rio de Janeiro(RJ), 25/07/2024 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad fala durante 3ª Reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, no Hotel Windsor Barra. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A pressão pela taxação dos super-ricos deverá aumentar diante dos crescentes desafios colocados para mitigar as mudanças climáticas. A aposta é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele celebrou a inclusão do tema nas declarações aprovadas por consenso durante a 3ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, encerrada nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro.

“As demandas por financiamento e por novas fontes de financiamento para a transição ecológica e o combate à pobreza têm crescido no mundo. Eu penso que a pressão e a mobilização social em torno dessa agenda também irá crescer”, afirmou.

O ministro já havia informado anteriormente que tinha alcançado um entendimento para que os textos das declarações incluíssem o reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos. Em novo pronunciamento, pouco antes da divulgação dos dois documentos pactuados – Comunicado da Trilha de Finanças do G20 e a Declaração Ministerial sobre Cooperação em Tributação -, ele classificou como uma vitória as menções explícitas ao tema.

“É importante que todos os contribuintes, incluindo indivíduos com patrimônio líquido extremamente elevado, contribuam com a sua parte justa nos impostos. A elisão fiscal agressiva ou a evasão fiscal de indivíduos com patrimônio líquido muito elevado podem minar a justiça dos sistemas fiscais, o que é acompanhado por uma eficácia reduzida da tributação progressiva”, diz o Comunicado da Trilha de Finanças do G20.

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A man holds a flyer of the electoral ballot for the Presidential elections of July 28, in Caracas, Venezuela July 17, 2024. REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou nesta sexta-feira (26) que um avião com ex-presidentes latino-americanos, que iriam para a Venezuela como observadores da eleição de domingo no país, não pôde decolar, por conta de um bloqueio do espaço aéreo venezuelano.

Na semana passada, a Venezuela emitiu um decreto fechando movimentos de fronteira por terra, ar e mar, a partir da meia-noite de sexta-feira. O governo disse que a medida foi tomada para manter a segurança e proteger a eleição presidencial, na qual o presidente do país, Nicolás Maduro, busca um terceiro mandato.

Entre os passageiros do avião estavam ex-presidentes, incluindo Mireya Moscoso, do Panamá, e Vicente Fox, do México.

“A aeronave não teve permissão para decolar de Tocumen, enquanto eles permanecessem a bordo”, afirmou Mulino na plataforma X.

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Paris 2024 Olympics - Opening Ceremony - Paris, France - July 26, 2024. Athletes of Brazil aboard a boat in the floating parade on the river Seine during the opening ceremony. Reuters/Angelika Warmuth/Proibida reprodução
© Reuters/Angelika Warmuth/Proibida reprodução

Multidões enfrentaram filas nos controles de segurança e chuvas fortes ao se dirigirem às margens do rio Sena, nesta sexta-feira, para assistir à extravagante cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, que começou com a soltura de fumaça nas cores da bandeira tricolor da França.

A febre olímpica cresceu lentamente em Paris, onde moradores reclamaram do fechamento de ruas no coração da cidade e comércios locais criticaram as perdas nas vendas em um momento no qual a capital francesa se transformou em uma fortaleza a céu aberto.

Uma flotilha de balsas está carregando mais de 6 mil atletas pelo rio Sena, em cerimônia prevista para durar quatro horas. A cantora Lady Gaga e dançarinos já se apresentaram.

“Mal posso esperar para ver o quão incrível será”, afirmou Fejiro Ogbanufe, de 37 anos, com uma bandeira da Nigéria sobre seus ombros. Ela viajou de Genebra, na Suíça, com suas três filhas.

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The electoral ballot for the Presidential elections of July 28 is seen in Caracas, Venezuela July 18, 2024. Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
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O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, embarca nesta sexta-feira (26) para a Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais. O pleito ocorre no próximo domingo (28) e terá na disputa o atual presidente, Nicolás Maduro, e mais nove concorrentes.

A informação sobre a ida do ex-chanceler Amorim ao país vizinho foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta manhã, após participar de um evento. Nos últimos dias, o presidente defendeu a presença de observadores internacionais no pleito.

Cerca de 21 milhões de venezuelanos deverão eleger o próximo presidente.

O processo eleitoral na Venezuela tem sido questionado por potências como os Estados Unidos e pela União Europeia, sobretudo em pontos como a segurança do resultado das eleições. Na quarta-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu de enviar dois representantes para acompanhar o pleito, após Nicolás Maduro afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas.

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Rio de Janeiro (RJ), 26.07.2024 - Ministro da Fazenda Fernando Haddad durante pronunciamento com Janet Yellen, Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, em cerimônia de assinatura de acordo no G20. Foto: Diogo Zacarias/MF
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Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram uma parceria para combater mudanças climáticas e incentivar a transição da economia para a energia limpa. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a secretária de Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro.

Em pronunciamento à imprensa, Haddad disse que Brasil e Estados Unidos compartilham do valor de aplicar com empenho esforços cada vez mais consistentes no sentido de promover a transição energética, em várias áreas de atuação.

Ele acrescentou que a parceria é um exemplo diplomático para outros países. “No contexto atual de grandes tensões geopolíticas, é um passo essencial para dar o exemplo da construção de um mundo melhor de forma cooperativa”, declarou.

O encontro bilateral entre Brasil e Estados Unidos foi um dos eventos paralelos à 3ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais, da Trilha de Finanças do G20.

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Sede dos Jogos Olímpicos Paris 2024
© Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu a todos os países que parem com os conflitos armados como parte da trégua olímpica, antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 nesta sexta-feira (26).

Em encontro com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, o secretário-geral das Nações Unidas disse que os Jogos são uma chance para a paz. “Quero expressar o total apoio das Nações Unidas ao COI”, afirmou Guterres. “Vivemos em um mundo dividido, onde os conflitos estão proliferando de forma dramática.”

“O sofrimento terrível em Gaza, a guerra aparentemente interminável na Ucrânia, o sofrimento terrível [que vai] do Sudão à República Democrática do Congo, do Sahel a Mianmar”, acrescentou.

“Em um momento como este, é importante dizer que a primeira iniciativa de paz real registrada na história foi a trégua olímpica”, lembrou o secretário-geral da ONU. Durante as Olimpíadas na Grécia antiga, todos os conflitos cessaram durante os Jogos para permitir que as competições prosseguissem.

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Venezuela's President Nicolas Maduro attends an event, in Caracas, Venezuela April 13, 2023. Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução

Os imigrantes venezuelanos na América do Sul e na Europa dizem que tiveram dificuldades para se registrar para votar na eleição presidencial de seu país no domingo (28), com apenas uma pequena fração capaz de superar uma série de obstáculos burocráticos.

Embora mais da metade dos quase 8 milhões de venezuelanos que emigraram na última década tenham idade para votar, os números oficiais da autoridade eleitoral do país mostram que pouco menos de 68 mil estão registrados para votar no exterior.

Grupos de defesa dos eleitores apontaram problemas que vão desde consulados fechados até solicitações de documentos variados e, segundo eles, desnecessários.

As embaixadas da Venezuela em Buenos Aires, Bogotá, Madri e Montevidéu não responderam a pedidos de comentários sobre as dificuldades dos eleitores. 

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Paris 2024 Olympics - Paris 2024 Olympics Preview - Paris, France - July 21, 2024 Soldiers patrol on a street in front of the Eiffel Tower ahead of the Olympics Reuters/Stefan Wermuth/Proibida reprodução
© Reuters/Stefan Wermuth/Proibida reprodução

Os Jogos Olímpicos começam oficialmente nesta sexta-feira (26) com uma cerimônia de abertura extravagante no coração de Paris, mas um ataque de vândalos à rede ferroviária de alta velocidade TGV da França expôs os riscos de segurança em um momento em que todos os olhos estão voltados para o país.

As ações coordenadas dos sabotadores causaram grandes transtornos a algumas das linhas ferroviárias mais movimentadas da França. O comitê organizador Paris 2024 disse que a cerimônia de abertura das Olimpíadas será realizada conforme planejado.

Ninguém reivindicou a responsabilidade pela sabotagem. Os ataques ocorreram longe de Paris, em um momento em que uma operação de segurança maciça realizada na capital para a cerimônia de abertura, envolvendo cerca de 45 mil policiais e milhares de soldados, sugou recursos de segurança de outras partes da França.

O desfile de abertura contará com uma procissão de barcaças que levará cerca de sete mil atletas ao longo do Rio Sena, passando pelos marcos mais famosos de Paris, enquanto mais de 300 mil espectadores assistirão das margens.

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FILE PHOTO: World Health Organization chief Tedros Adhanom Ghebreyesus attends a ceremony to launch a multiyear partnership with Qatar in Geneva
© Fabrice Coffrini/Pool via Reuters/Direitos Reservados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está enviando mais de um milhão de vacinas contra a poliomielite para Gaza. Elas serão administradas nas próximas semanas. A meta é evitar que crianças sejam infectadas depois que o vírus foi detectado em amostras de esgoto.

“Embora nenhum caso de pólio tenha sido registrado até o momento, sem ação imediata, é apenas uma questão de tempo até que o vírus atinja milhares de crianças que ficaram desprotegidas”, disse nesta sexta-feira (26), em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus (foto), em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian.

Ele escreveu que as crianças com menos de cinco anos são as que correm mais risco de contrair a doença viral, especialmente os bebês com menos de dois anos, já que as campanhas normais de vacinação foram interrompidas por mais de nove meses de conflito.

A poliomielite, que é transmitida principalmente pela via fecal-oral, é um vírus altamente infeccioso que pode invadir o sistema nervoso e causar paralisia. Os casos de pólio diminuíram 99% em todo o mundo desde 1988, por causa de campanhas de vacinação em massa, e os esforços continuam para erradicá-la completamente.

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Os defensores do líder da oposição venezuelana Juan Guaido, que muitas nações reconheceram como legítimo governante interino do país, participam de uma manifestação contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em Caracas
© CARLOS GARCIA RAWLINS

Questionado por potências como Estados Unidos e União Europeia, o sistema eleitoral da Venezuela tenta provar neste domingo (28) que é seguro e que o voto da população não pode ser violado. Mas, afinal, como funciona o sistema eleitoral da Venezuela?

Inicialmente, o eleitor apresenta sua identidade e faz o reconhecimento biométrico por meio da impressão digital. Em seguida, vai até a urna eletrônica e computa seu voto. Depois, o voto é impresso em papel e o eleitor pode conferir se ele está correto. Por último, ele deposita o voto impresso em outra urna.

Os votos computados eletronicamente são enviados por sistema próprio – sem conexão com a internet – para uma central que totaliza todos os votos. Posteriormente, é feita uma verificação, por amostragem, para saber se os votos enviados pela urna eletrônica são os mesmos depositados, em papel, na urna que fica ao lado da máquina.

Pesa contra esse sistema, o fato de parte da oposição venezuelana denunciar supostas fraudes, pelo menos, desde 2004 – com exceção de 2015 quando venceram o pleito para Assembleia Nacional. A favor do sistema eleitoral venezuelano, há especialistas e organizações que apontam não existirem provas ou razões para acreditar que o voto seja violado, apesar de apontarem outros problemas relacionados às eleições no país.  

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Rio de Janeiro (RJ), 24.07.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a sessão de abertura da Reunião Ministerial da Força Tarefa do G20 para o Estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na sede da ONG Ação da Cidadania. Foto: Ricardo Stuckert/PR
© Ricardo Stuckert/PR

A 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 termina nesta sexta-feira (26) com debate sobre questões relacionadas ao financiamento sustentável. Um dos temas que será colocado na pauta é a proposta brasileira de revisão dos fundos multilaterais climáticos, os chamados fundos verdes. Outro assunto será acerca das infraestruturas resilientes, adaptadas para lidar com os impactos ambientais.

“É um tema importante que quisemos trazer para o centro dessa sessão. Nós tivemos no Brasil tragédias recentes, como no caso das enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na Amazônia, os fogos no Pantanal”, destaca a embaixadora Tatiana Rosito, secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, em entrevista nessa quinta-feira (25).

Antes do encerramento, os presentes ainda deverão debater a arquitetura financeira internacional e a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento. Este é um tema considerado prioritário para o Brasil.

Além do comunicado final da reunião, deverá ser divulgada uma declaração do Ministério da Fazenda e outra da presidência brasileira do G20. Essa última será focada em questões geopolíticas.

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Rio de Janeiro(RJ), 25/07/2024 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad fala durante 3ª Reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, no Hotel Windsor Barra. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

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Rio de Janeiro(RJ), 25/07/2024 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad fala durante 3ª Reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, no Hotel Windsor Barra. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (25) que vê a declaração ministerial do G20 sobre cooperação tributária internacional como um documento histórico. Segundo ele, é a primeira vez que os ministros de Finanças do grupo abordam uma série de temas, que vão desde questões sobre transparência até a taxação dos super-ricos.

“Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”, disse durante pronunciamento na 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20.

A reunião teve início nesta quarta-feira (25), no Rio de Janeiro. O Brasil, que atualmente preside o G20, sedia e coordena a reunião. Ao longo de dois dias, as delegações participantes debaterão uma série de assuntos e deverão aprovar uma declaração final. Segundo Haddad, o documento é “um ponto de partida” que permitirá a continuidade de discussões importantes.

Existe a expectativa de que o documento avance na discussão da tributação dos super-ricos. O tema é uma prioridade para a presidência brasileira do G20. O Brasil propõe que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências.

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FILE PHOTO: Chickens sit in cages at a farm, as Argentina's government adopts new measures to prevent the spread of bird flu and limit potential damage to exports as cases rise in the region, in Buenos Aires, Argentina February 22, 2023. REUTERS/Mariana Nedelcu/File Photo
© REUTERS/Mariana Nedelcu/File Photo

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediu nesta quinta-feira (25) uma resposta urgente e unificada para combater o aumento “alarmante” de casos de gripe aviária em humanos e animais na região da Ásia-Pacífico.

O vírus H5N1 se espalhou mais amplamente, chegando até a América do Sul e a Antártida e infectando novos animais selvagens e domésticos, disse a organização em um comunicado.

“Desde o final de 2023, observamos um aumento nos casos humanos e a disseminação do vírus para novas espécies animais”, disse Kachen Wongsathapornchai, gerente regional do Centro de Emergência para Doenças Transfronteiriças de Animais da FAO.

“O surgimento de novas cepas de A/H5N1, que são mais facilmente transmissíveis, aumenta a ameaça de pandemia. Medidas preventivas imediatas e coordenadas são essenciais”, argumentou.

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Soldados israelenses perto da fronteira com Gaza
9/5/2024   REUTERS/Amir Cohen
© REUTERS/Amir Cohen

As forças israelenses avançaram mais profundamente em algumas cidades do lado leste de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta quinta-feira, horas depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse aos parlamentares norte-americanos que estava ativamente empenhado em trazer reféns para casa.

Nos últimos dias, os combates se concentraram nas cidades orientais de Bani Suaila, Al-Zanna e Al-Karara, onde o Exército afirmou na quarta-feira ter encontrado os corpos de cinco israelenses que foram mortos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e mantidos em Gaza desde então.

Os militantes do Hamas fizeram mais de 250 reféns no ataque matutino ao sul de Israel e mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

Israel retaliou, prometendo erradicar o Hamas em Gaza em uma guerra de nove meses que matou mais de 39.000 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza.

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Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu looks on as he addresses a joint meeting of Congress at the U.S. Capitol in Washington, U.S., July 24, 2024. Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução
© Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi vago para descrever uma Gaza “desradicalizada” no pós-guerra, no seu discurso no Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira e insinuou uma possível aliança futura entre Israel e os aliados árabes dos EUA.

Ainda que diversos parlamentares democratas tenham boicotado a sua fala e milhares de manifestantes pró-palestinos estivessem protestando na região, Netanyahu minimizou as críticas à campanha militar israelense que tem devastado o enclave palestino e já matou mais de 39 mil residentes, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

Manifestantes contra Israel estão apoiando o Hamas e “deveriam ter vergonha de si mesmos”, disse Netanyahu, alegando sem provas que eles eram patrocinados pelo Irã. “Pelas informações que temos, o Irã está patrocinando os protestos contra Israel que acontecem agora do lado de fora deste prédio”, acrescentou.

Ele colocou a culpa pelos relatos de fome em Gaza no Hamas, o grupo militante que controla o enclave palestino, e insistiu que Israel protege os civis lá. Ele disse que Israel está intensamente dedicado nos esforços de libertação dos reféns mantidos presos pelo Hamas.

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Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu looks on as he addresses a joint meeting of Congress at the U.S. Capitol in Washington, U.S., July 24, 2024. Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi vago para descrever uma Gaza “desradicalizada” no pós-guerra, no seu discurso no Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira e insinuou uma possível aliança futura entre Israel e os aliados árabes dos EUA.

Ainda que diversos parlamentares democratas tenham boicotado a sua fala e milhares de manifestantes pró-palestinos estivessem protestando na região, Netanyahu minimizou as críticas à campanha militar israelense que tem devastado o enclave palestino e já matou mais de 39 mil residentes, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

Manifestantes contra Israel estão apoiando o Hamas e “deveriam ter vergonha de si mesmos”, disse Netanyahu, alegando sem provas que eles eram patrocinados pelo Irã. “Pelas informações que temos, o Irã está patrocinando os protestos contra Israel que acontecem agora do lado de fora deste prédio”, acrescentou.

Ele colocou a culpa pelos relatos de fome em Gaza no Hamas, o grupo militante que controla o enclave palestino, e insistiu que Israel protege os civis lá. Ele disse que Israel está intensamente dedicado nos esforços de libertação dos reféns mantidos presos pelo Hamas.

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Rio de Janeiro (RJ) 23/07/2024 - Símbolo do G20 na Reunião Ministerial de Desenvolvimento. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Banco Mundial, organismo internacional de fomento ao desenvolvimento, manifestou apoio, nesta quarta-feira (24), à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que está sendo lançada durante evento do G20, grupo das 20 principais economias do mundo, no Rio de Janeiro.

A declaração de apoio foi feita pelo presidente do Banco Mundial, o indiano Ajay Banga, durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Galpão da Cidadania, sede da ONG Ação da Cidadania, onde acontece o pré-lançamento da Aliança Global.

A Aliança Global é uma das prioridades da presidência brasileira do G20 e consiste em um conjunto de medidas que visam canalizar recursos e trocas de experiência para erradicar a insegurança alimentar no mundo. 

No encontro com o presidente brasileiro, Ajay Banga elogiou os conceitos da iniciativa proposta e os resultados do programa Bolsa Família. Ele disse que costuma citar o programa de transferência de renda do governo brasileiro como exemplo de política social bem-sucedida, que chega efetivamente para quem mais precisa. 

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U.S. Vice President Kamala Harris reacts during a campaign event at West Allis Central High School, in West Allis, Wisconsin, U.S., July 23, 2024. REUTERS/Vincent Alban
© Reuters/Proibida reprodução

A campanha de Donald Trump apresentou uma queixa à Comissão Eleitoral Federal contra a vice-presidente Kamala Harris, acusando a sua campanha de 2024 de violar as leis federais de financiamento, ao substituir o nome de Joe Biden pelo seu próprio nome para assumir o controle dos fundos.

A queixa, apresentada pelo conselheiro geral da campanha de Trump, David Warrington, argumenta que a campanha de Biden não podia mudar o nome do seu comitê – de Biden para Presidente para Harris para Presidente –, depois de Biden ter abandonado a corrida no domingo (21), e transferir US$ 91 milhões.

“Isto é pouco mais do que uma contribuição excessiva e velada de US$ 91,5 milhões de um candidato presidencial para outro, ou seja, da antiga campanha de Joe Biden para a nova campanha de Kamala Harris. Este esforço ridiculariza as nossas leis de financiamento de campanhas”, diz a queixa de oito páginas.

“Os candidatos federais estão proibidos de manter contribuições para eleições em que não participam”, acrescentou. “Biden for President 2024 não mostrou nenhuma intenção de reembolsar ou redesignar adequadamente os fundos das eleições gerais que já recebeu. Isto faz com que todas as contribuições sejam excessivas”.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, participa de encontro com a comunidade judaica do Rio e amigos cristãos de Israel, no Hotel Hilton em Copacabana.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

As forças israelenses realizaram novas incursões na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (24), horas antes de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu discursar no Congresso dos Estados Unidos.

Os ataques israelenses mais recentes destruíram casas em cidades a leste de Khan Younis, no Sul de Gaza, e milhares de pessoas foram forçadas a ir para o Oeste em busca de abrigo, disseram moradores.

O Serviço de Emergência Civil Palestino afirmou ter recebido pedidos de socorro de moradores presos em suas casas em Bani Suhaila, a leste de Khan Younis, mas não conseguiu chegar ao local.

As Forças Armadas de Israel, que estão tentando erradicar o grupo militante islâmico Hamas após o ataque de 7 de outubro contra Israel, disseram que estavam operando em áreas de onde os combatentes conseguiam disparar foguetes contra Israel e atacar as tropas israelenses.

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Funcionários da companhia aérea United aguardam à frente de painel de decolagens que mostra uma tela azul de erro, conhecida como
© Reuters/Bing Guan/Direitos reservados

Uma atualização do software da CrowdStrike que derrubou computadores em todo o mundo na semana passada, atingindo serviços que vão desde a aviação até bancários e de saúde, foi causada por um bug no mecanismo de controle de qualidade da empresa de segurança cibernética norte-americana, disse a companhia nesta quarta-feira (24).

O apagão cibernético de sexta-feira (19) ocorreu porque o Falcon Sensor da CrowdStrike, uma plataforma avançada que protege os sistemas contra softwares maliciosos e hackers, continha uma falha que forçou os computadores que executam o sistema operacional Windows, da Microsoft, a travar e mostrar a Tela Azul.

“Devido a um bug no validador de conteúdo, uma das duas instâncias de modelo passou pela validação, apesar de conter dados de conteúdo problemáticos”, disse a CrowdStrike em um comunicado, referindo-se à falha de um mecanismo interno de controle de qualidade que permitiu que os dados problemáticos passassem pelas verificações de segurança da própria empresa.

A CrowdStrike não informou quais eram esses dados de conteúdo, nem por que eram problemáticos. Uma “instância de modelo” é um conjunto de instruções que orienta o software sobre quais ameaças procurar e como responder.

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Rio de Janeiro (RJ), 23/07/2024 - Entrevista coletiva de imprensa do ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e do secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros, embaixador Maurício Lyrio, no Galpao da Cidadania. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A redução das desigualdades mundiais entre ricos e pobres é “um esforço conjunto e não será de curto prazo”, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em declaração à imprensa após as sessões da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20 nesta terça-feira (23). Uma das principais apostas da presidência brasileira é que os países possam se unir na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A reunião da aliança será nesta quarta-feira (24) e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é um projeto ambicioso que representa o compromisso brasileiro com o objetivo de erradicar de uma vez por todas a fome e a pobreza”, afirmou o Vieira. O ministro explicou que a aliança funcionará como uma plataforma para conectar países que se comprometam a implementar nacionalmente políticas públicas de proteção social, e parceiros dispostos a oferecer conhecimentos técnicos especializados e ou apoio financeiro para fazer avançar esses esforços.

O lançamento preliminar do compromisso será nesta quarta-feira. Em novembro, no entanto, será de fato formalizado na Cúpula dos Líderes do G20, no Rio de Janeiro.

Mais cedo, o ministro ressaltou as desigualdades mundiais, citando dados da Oxfam – confederação de 19 organizações – que mostram que o 1% mais rico do mundo ficou com quase dois terços de toda a riqueza gerada desde 2020.

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Palestinians gather at the site of an Israeli strike on a house, amid the ongoing conflict between Israel and Hamas, in Rafah in the southern Gaza Strip, March 1, 2024. REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
© REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa/Proibida reprodução

O acordo firmado entre as principais organizações palestinas – Hamas e Fatah – e outros 12 grupos políticos da nação árabe é uma resposta à guerra na Faixa de Gaza, considerada um genocídio por algumas organizações e países. A avaliação é do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben.

“Essa unidade nacional é uma resposta contra o genocídio e contra as decisões de Israel de não reconhecer o outro e de persistir na sua ocupação do território palestino. A unidade nacional é fundamental para conseguir a criação do Estado da Palestina soberano e independente”, afirmou Alzeben,  representante da Autoridade Palestina no Brasil.

Para ele, a divisão entre os grupos prejudica a causa palestina. Apenas a Jihad Islâmica teria ficado contra o acordo, segundo o diplomata. “Não há problema, é saudável ter alguma oposição”, disse.

Adversários antes do dia 7 de outubro, o Fatah e o Hamas – junto com outros 12 grupos – firmaram acordo nesta terça-feira (23), em Pequim, na China, para acabar com as divisões internas e criar uma unidade nacional para lutar pela libertação da Palestina contra a ocupação israelense.

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FILE PHOTO: U.S. Secret Service Director Kimberly Cheatle testifies before a House of Representatives Oversight Committee hearing on the security lapses that allowed an attempted assassination of Republican presidential nominee and former U.S. President Donald Trump, on Capitol Hill in Washington, U.S., July 22, 2024. Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução/File Photo
© Reuters/Kevin Mohatt/Proibida reprodução

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23), informou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que prometeu indicar um sucessor em breve.

A renúncia de Cheatle ocorreu depois que a agência passou a ser duramente criticada por não ter conseguido impedir que um atirador ferisse o ex-presidente Donald Trump durante um comício de campanha em uma tentativa de homicídio.

O Serviço Secreto, que é responsável pela proteção dos atuais e ex-presidentes dos EUA, enfrenta uma crise depois que um atirador conseguiu disparar contra Trump de um telhado com vista para o comício ao ar livre em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho.

Cheatle enfrentou a condenação de parlamentares de oposição e situação quando compareceu ao Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados na segunda-feira (22), recusando-se a responder a perguntas de parlamentares frustrados sobre o plano de segurança para o comício e como a polícia reagiu ao comportamento suspeito do atirador.

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A person buys food reduced in price and offered as part of Venezuela's President Nicolas Maduro's presidential campaign, while he seeks reelection for a third term in the upcoming election on July 28, in Caracas, Venezuela, July 21, 2024. Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução
© Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Proibida reprodução

O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que busca a reeleição no domingo, teve algum sucesso na contenção da inflação que já foi altíssima, mas os trabalhadores dizem que seus salários não têm acompanhado os altos preços dos alimentos e de outros produtos.

Isso, combinado com uma frustração geral após anos de mal-estar econômico, pode esfriar o apoio a Maduro e ajudar a trazer votos para o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González, disseram eleitores e analistas.

A Venezuela sofreu uma hiperinflação de seis dígitos por cerca de quatro anos, com o indicador atingindo o patamar de 130.000%, corroendo a poupança e tornando escassos os suprimentos básicos.

Mas a inflação anual caiu para cerca de 50% no último ano, à medida que o governo restringiu o crédito, manteve a taxa de câmbio estável e reduziu os gastos públicos.

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Os palestinos fogem do norte de Gaza em direção ao sul, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas
09/11/2023
REUTERS/Mohammed Salem
© MOHAMMED SALEM

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (23) que existe um alto risco de o vírus da poliomielite se espalhar pela Faixa de Gaza e para além das suas fronteiras, devido à terrível situação sanitária no enclave palestino devastado pela guerra.

Ayadil Saparbekov, chefe da equipe de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia, afirmou que o poliovírus tipo 2, derivado da vacina, foi isolado de amostras ambientais de águas residuais em Gaza.

“Existe um risco elevado de propagação do vírus da poliomielite derivado da vacina circulante em Gaza, não só devido à detecção, mas também devido à situação precária muito grave do saneamento das águas”, afirmou aos jornalistas em Genebra, em ligação de vídeo a partir de Jerusalém.

“Também pode alastrar-se internacionalmente”, emendou.

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Soldados israelenses operam em local divulgado como Hospital Nasser em Gaza
18/2/2024
Foto: ISRAEL DEFENSE FORCES/Via REUTER
© ISRAEL DEFENSE FORCES/Via REUTER

Musa Abu Marzouk, membro do gabinete político do Hamas, anunciou nesta terça-feira (23) que movimento palestino assinou um acordo de “unidade nacional” com outras facções palestinas, incluindo a rival Fatah, após uma reunião na China.

“Estamos empenhados e apelamos à unidade nacional”, afirmou Marzouk, após a assinatura do acordo, em Pequim, comprometendo-se a acabar com a divisão e reforçar a unidade, visando a criação de um governo de “reconciliação”.

Segundo a agência de notícias oficial Xinhua, as facções palestinas estão reunidas na capital chinesa desde domingo (21) para discutir o futuro da Faixa de Gaza após a guerra.

O Hamas não deu mais pormenores sobre o acordo, anunciado após um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, sugerindo uma mediação por parte da China.

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Homem recebe um panfleto que divulga a cédula eleitoral para o pleito que ocorre no próximo dia 28 de julho REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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O fato de a Venezuela ser um país petroleiro – dona das maiores reservas comprovadas do mundo – e de o atual governo manter relações tensas com potências ocidentais e ter proximidade com China, Rússia e Irã faz com que a eleição no país caribenho, no próximo domingo (28) de julho tenha amplas implicações geopolíticas, segundo avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil.

O professor de relações internacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Alexandre Pires ressaltou que, se Nicolás Maduro permanecer no poder, o bloco de países formado por China, Rússia e Irã continuaria com um importante parceiro no continente sul-americano. Por outro lado, se vence a oposição, a tendência é de o país retomar um alinhamento político com os Estados Unidos (EUA).  

“É claro que o contato e as parcerias provavelmente seriam mantidos, especialmente no nível econômico, mas a Venezuela entraria em uma situação de maior normalidade, talvez conseguindo restabelecer laços com os Estados Unidos, país do qual inevitavelmente eles são muito dependentes, especialmente para tentar escoar o petróleo e também com a Espanha e com a Europa Ocidental”, afirmou.

Pires lembrou ainda que a vitória da oposição poderia elevar os investimentos no setor petroleiro, ajudando a recuperar a principal indústria do país.

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Protesto em Jerusalém pela libertação de reféns de Gaza
9/4/2024   REUTERS/Ronen Zvulun
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Israel declarou mortos, nesta segunda-feira (22), mais dois dos reféns mantidos em Gaza, no momento em que as negociações para garantir um acordo de cessar-fogo que inclua a libertação de cerca dos 120 reféns do Hamas devem ser retomadas.

Os militares israelenses disseram que ainda estavam investigando as mortes em cativeiro de Yagev Buchshtab, um técnico de som de 35 anos, e Alex Dancyg, um historiador de 76 anos, que foram sequestrados de suas casas perto da fronteira com a Faixa de Gaza durante o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro.

Uma equipe de negociação israelense deve realizar, na quinta-feira (25), negociações para o cessar-fogo em Gaza que incluam a questão a libertação dos reféns em troca de prisioneiros palestinos.

“Yagev e Alex foram capturados vivos e deveriam ter voltado vivos para suas famílias e para seu país”, disse o Hostage Families Forum em um comunicado. “Sua morte em cativeiro é um reflexo trágico das consequências da demora nas negociações.”

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Lula e Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, reúnem-se no Palácio do Planalto
© Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta segunda feira (22) com o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. De acordo com a Presidência da República, a conversa, que ocorreu no Palácio do Planalto, teve duração de 45 minutos.

No encontro, os dois conversaram sobre a proposta de reunir líderes de governos democráticos contra extremismo, em evento paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser realizada em setembro.

Outro tema foi o G20 e ações defendidas pelo Brasil contra fome e taxação de super-ricos.

Conforme a Presidência da República, o presidente Lula citou números da economia brasileira, como geração de mais de 2,5 milhões de postos de trabalho formais em 17 meses, crescimento de 11,7% da renda e previsão de R$ 120 bilhões de investimentos da indústria automobilística no país nos próximos anos. 

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