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Banimento do TikTok é disputa dos EUA com China, dizem pesquisadores

Câmara dos EUA aprova projeto de lei para forçar ByteDance a vender TikTok ou sofrer proibição. Foto: Solen Feyissa/Flickr
© Solen Feyissa/Flickr

A lei que proíbe a presença do TikTok nos Estados Unidos, caso a empresa proprietária da rede social, a chinesa ByteDance, não venda a plataforma, revela uma disputa acirrada pela liderança da corrida tecnológica e geopolítica em que os norte-americanos estão perdendo a supremacia global que exerceram por décadas. A opinião é compartilhada por pesquisadores em tecnologia ouvidos pela Agência Brasil.

“O TikTok conseguiu romper a barreira linguística e é um sucesso. O seu sistema algorítmico consegue detectar padrões de comportamento e tem enorme sucesso na modulação da atenção dos usuários. É o mais bem-sucedido sistema algorítmico de atração das atenções, ele sabe o que interessa a cada usuário, vai colocando vídeos que despertam a curiosidade e o interesse desses usuários, que se mantêm na plataforma”, explica o professor Sergio Amadeu, sociólogo e doutor em ciência política, especialista em redes digitais.

A tecnologia da rede social desenvolvida na China faz com que ela seja um sucesso crescente nos EUA e em outros países, incluindo o Brasil, enquanto outras redes sociais começam a perder usuários.

“Não há dados claros, mas o fato é que o TikTok está crescendo, enquanto outras plataformas, como o ex-Twitter [X] estão perdendo usuários”, pontua Amadeu.

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Ariel Henry é novo primeiro-ministro do Haiti
© REUTERS/Ricardo Arduengo/Direitos reservados

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo, informou seu gabinete nesta quinta-feira (25), quando um conselho de transição assumiu o poder com o objetivo de devolver a estabilidade ao país, onde a violência das gangues tem causado caos e miséria.

O ministro das Finanças de Henry, Michel Patrick Boisvert, será o primeiro-ministro interino, de acordo com o diário oficial do país.

“Hoje é um dia importante na vida de nossa querida república. Este dia de fato abre uma perspectiva para uma solução… para as crises multidimensionais que o país enfrenta”, disse Boisvert após o juramento formal do conselho de transição na manhã de hoje.

Em uma carta datada de quarta-feira (24) e compartilhada nas redes sociais nesta quinta, Henry disse que seu governo “serviu à nação em tempos difíceis”.

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Moradores de Veneza protestam após cidade começar a cobrar entrada de turistas Venice, Italy, April 25, 2024. REUTERS/Manuel Silvestri
© REUTERS/Manuel Silvestri

Nesta quinta-feira, Veneza se tornou a primeira cidade do mundo a introduzir um sistema de pagamento para turistas, em um esforço para diminuir as multidões que lotam seus canais, mas a taxa gerou protestos de alguns moradores que disseram não querer viver em um parque temático.

Foram colocadas placas do lado de fora da estação de trem e perto de uma passarela de entrada avisando os visitantes que eles tinham que pagar a € 5, antes de entrar nas ruelas estreitas de Veneza.

Simone Venturini, conselheira municipal responsável pelo turismo e coesão social, disse que o esquema ajudará Veneza a encontrar “um novo equilíbrio” entre os moradores e os visitantes de um dia, mas centenas de manifestantes locais viram as coisas de forma diferente.

“Somos contra essa medida porque ela não fará nada para impedir o turismo excessivo”, disse a moradora Cristina Romieri. “Além disso, é uma regulamentação tão complexa, com tantas exceções, que também será difícil aplicá-la.”

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Casa atingida por ataque israelense em Rafah, sul de Gaza 16/2/2024 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
© REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

Um trabalhador humanitário que fazia parte de uma equipe de ajuda da Bélgica na Faixa de Gaza morreu em um ataque israelense, disse o governo belga nesta quinta-feira (25), acrescentando que estava convocando o embaixador israelense sobre o incidente.

A ministra do Desenvolvimento da Bélgica, Caroline Gennez, afirmou em um comunicado que Abdallah Nabhan, de 33 anos, e seu filho de sete anos morreram após um bombardeio do Exército israelense na parte leste da cidade de Rafah, no Sul do enclave.

Nabhan, cuja nacionalidade não foi revelada, trabalhava para a agência belga Enabel, prestando assistência a pequenos negócios.

“Vou chamar o embaixador israelense para condenar esse ato inaceitável e exigir uma explicação”, disse a ministra das Relações Exteriores da Bélgica, Hadja Lahbib, em um post na plataforma de mídia social X.

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Portugal comemora 40 anos da Revolução dos Cravos
© Agência Lusa

Portugal celebra hoje o 50º aniversário do 25 de Abril com amplo programa que inclui a tradicional sessão solene no Parlamento e o desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Celebrações estão previstas em todo o país.

O programa começa com cerimônia militar no Terreiro do Paço, em Lisboa, com a presença do presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa segue depois para a Assembleia da República, às 11h30, para assistir e encerrar a tradicional sessão solene comemorativa da Revolução dos Cravos.

Para marcar no Parlamento a passagem de meio século sobre o golpe de Estado que pôs fim à ditadura de Oliveira Salazar e Marcello Caetano, os líderes dos partidos PS Chega, Iniciativa Liberal, BE, PCP e Livre farão pronunciamentos.

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Dr. DINNA Oliveira

A Controladoria-Geral da República da Venezuela  (CGR), órgão responsável por assegurar a administração transparente dos bens públicos do Estado, proibiu mais cinco opositores venezuelanos de exercerem cargos públicos.

Segundo lista divulgada nessa quarta-feira (24) em Caracas, quatro opositores, Carlos Ocariz, Elías Sayegh, José Fernández e Tomás Guanipa, foram desqualificados por 15 anos e o quinto, Juan Carlos Caldera, durante os próximos 12 meses.

Carlos Ocariz, Tomás Guanipa e Juan Carlos Caldera pertencem ao partido de centro-direita “Primero Justicia”.

O Supremo Tribunal de Justiça venezuelano determinou, em 22 de abril, pela segunda vez em quatro anos, a reestruturação do partido, nomeando uma direção provisória presidida por José Dionísio Brito.

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Presidente dos EUA Joe Biden
© REUTERS/Tom Brenner/Direitos reservados

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira um projeto de lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos se a empresa proprietária do aplicativo, a chinesa ByteDance, não conseguir se desfazer do popular app de vídeos curtos nos próximos nove meses a um ano.

A plataforma de mídia social é particularmente popular entre os jovens norte-americanos com tendência de esquerda, um grupo crucial para Biden nas eleições de novembro contra o ex-presidente Donald Trump.

O presidente-executivo da TikTok, Shou Zi Chew, disse após a sanção de Biden que a empresa espera vencer uma contestação judicial contra a legislação.

“Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum”, disse ele em um vídeo postado momentos depois que Biden sancionou a lei. “Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer novamente.”

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Dr. DINNA Oliveira
Dia D de vacinação contra a gripe ocorre neste sábado
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As vacinas permitiram salvar pelo menos 154 milhões de vidas em todo o mundo desde 1974, o equivalente a seis vidas por minuto, mostra estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quarta-feira (24).

Em comunicado, a OMS diz que o estudo incide sobre a vacinação contra 14 doenças, incluindo difteria, hepatite B, sarampo, tétano, febre amarela, rubéola, tuberculose, meningite A e tosse convulsa.

De acordo com a pesquisa, publicada na revista médica britânica The Lancet, a vacinação permitiu salvar 101 milhões de bebês entre os 154 milhões de vidas estimadas.

O trabalho destaca que a imunização contra as 14 doenças analisadas contribuiu diretamente para reduzir 40% da mortalidade infantil global e 52% na África.

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Dr. DINNA Oliveira
Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa em Lisboa
 2/4/2024   REUTERS/Pedro Nunes
© Reuters/Pedro Nunes

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse nesta terça-feira (23) que Portugal foi responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e sugeriu a necessidade de reparações.

Durante mais de quatro séculos, pelo menos 12,5 milhões de africanos foram sequestrados, transportados à força por longas distâncias, principalmente por navios e comerciantes europeus, e vendidos como escravos.

Aqueles que sobreviviam à viagem acabavam trabalhando em plantações nas Américas, principalmente no Brasil e no Caribe, enquanto outros lucravam com seu trabalho.

Portugal traficou quase 6 milhões de africanos, mais do que qualquer outra nação europeia, mas até agora não conseguiu confrontar seu passado e pouco se ensina sobre seu papel na escravidão transatlântica nas escolas.

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Manifestação em favor dos palestinos na universidade de Columbia em Nova York
 24/4/2024      REUTERS/Caitlin Ochs
© REUTERS/Caitlin Ochs

Protestos contra Israel encheram as ruas do Brooklyn e se intensificaram nas universidades dos Estados Unidos (EUA). Algumas incluíam os cerimoniais do feriado judaico do Pessach (festa que celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito), enquanto os manifestantes exigiam o fim das mortes de civis em Gaza.

Os protestos crescentes se seguem às prisões em massa de manifestantes em algumas universidades da Costa Leste nos últimos dias e mostram profunda insatisfação no país, historicamente o aliado mais importante de Israel, com o andamento da guerra contra o Hamas.

Os atos pró-palestinos têm acompanhado o presidente norte-americano, Joe Biden, um autodeclarado “sionista”, há meses. Nas universidades, os protestos cresceram recentemente e se transformaram em acampamentos que atraem estudantes e professores de várias origens, inclusive judeus e muçulmanos, que organizam palestras, orações inter-religiosas e apresentações musicais.

Um grande protesto de rua no Brooklyn chegou a um impasse nessa terça-feira, quando a polícia de Nova York começou a deter pessoas por conduta desordeira, prendendo aqueles que se recusavam a sair do local.

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Palestinos desalojados em abrigo em Deir Al-Balah 23/4/2024 REUTERS/Ramadan Abed
© REUTERS/Ramadan Abed

Alguns civis palestinos estavam fugindo de suas casas no Norte de Gaza nesta quarta-feira (24), apenas algumas semanas depois de retornarem, por causa de bombardeio israelense que, segundo eles, era tão intenso quanto os do início da guerra.

A maior parte do ataque se concentrou, pelo segundo dia, em Beit Lahiya, no extremo norte de Gaza, onde os militares israelenses deram ordens de retirada para quatro bairros na terça-feira (23), alertando que eles estavam em uma “perigosa zona de combate”.

Após algumas semanas de relativa calma, Israel intensificou seus ataques durante a noite de segunda-feira, concentrando-se em áreas, especialmente no norte, de onde havia retirado muitas de suas tropas, dizendo que o Hamas não estava mais no controle.

A mídia israelense informou que Israel também estava pronto para enviar tropas para a cidade de Rafah, ao Sul, que é considerada o último bastião do Hamas. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o gabinete do porta-voz militar israelense não fizeram comentários imediatos sobre os relatos da mídia.

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Dr. DINNA Oliveira

A nave espacial Shenzhou-18 será lançada nesta quinta-feira (25) com tripulação, a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan (noroeste), anunciou a Agência Espacial de Missões Tripuladas da China (AEMT).

A missão Shenzhou-18 será integrada pelos astronautas chineses Ye Guangfu, comandante da missão, Li Cong e Li Guangsu.

Os astronautas planejam realizar “de duas a três atividades extraveiculares e seis saídas de carga durante a estadia de seis meses em órbita”, disse a agência.

Além da missão tripulada, a Shenzhou-18 vai transportar equipamento experimental e amostras relacionadas para executar o primeiro projeto nacional de investigação ecológica aquática em órbita.

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Dr. DINNA Oliveira
O Capitólio dos Estados Unidos, em Washington
© Reuters/Elizabeth Franz/Direitos reservados

O Senado dos Estados Unidos aprovou, após meses de bloqueio, um novo pacote de ajuda militar de US$ 68 bilhões, o equivalente a R$ 351 bilhões, que pode ser enviado para Kiev ainda esta semana. O plano aguarda apenas a assinatura do presidente norte-americano, Joe Biden.

Biden já revelou que iria assinar o projeto de lei, que tinha sido aprovado dias antes na Câmara dos Representantes, com a maior brevidade.

“Vou assinar este projeto de lei e dirigir-me ao povo americano assim que chegar à minha secretária”, na quarta-feira (24), “para que possamos começar a enviar armas e equipamento para a Ucrânia esta semana”, afirmou Biden.

A câmara alta do Congresso norte-americano aprovou na terça-feira (23) à noite, por uma maioria de 79 votos contra 18, um pacote global de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 490 bilhões) para ajudar Ucrânia, Israel e Taiwan.

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Arleide ÓTICA
ELEIÇÕES EQUADOR -- Ballots are sorted ahead of the counting process in a referendum that asks voters to support mostly security-related questions to fight rising violence, in Quito, Ecuador April 21, 2024. REUTERS/Karen Toro
© REUTERS/Karen Toro

O referendo realizado no Equador no domingo (21) aumenta a militarização da sociedade, permite maior controle dos Estados Unidos sobre a política interna do país, além de não abordar os temas fundamentais para o combate ao narcotráfico: o sistema financeiro e o setor exportador equatoriano. Essa é a avaliação da socióloga equatoriana Irene León, diretora da Fundação de Estudos, Ação e Participação Social do Equador (Fedaeps).

Além de concordar com o aumento da militarização do país, o antropólogo Salvador Schavelzon, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista em política na América Latina, acrescentou que o referendo é parte de uma estratégia do presidente Daniel Noboa de consolidar um modelo político semelhante ao do presidente de El Salvador, Nayib Bukele.

Para Schavelzon, Noboa e o referendo deslocam a discussão dos problemas econômicos e sociais do Equador para uma pauta de combate à criminalidade e à corrupção, modelo esse que vem sendo copiado em outros países latino-americanos.

O atual presidente equatoriano convocou o referendo após uma onda de violência colocar o país nas manchetes mundiais, em janeiro deste ano, com grupos criminosos promovendo sequestros, explosões e até a invasão de um telejornal ao vivo. As medidas aprovadas na consulta popular ainda precisam passar pelo Legislativo.

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Protesto em Buenos Aires contra cortes no orçamento da educação
23/04/2024
REUTERS/Agustin Marcarian
© 23/04/2024 REUTERS/Agustin Marcarian

Centenas de milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires nesta terça-feira em uma marcha antigoverno e contra cortes orçamentários em universidades públicas, no maior protesto até agora relacionado às medidas de austeridade do presidente Javier Milei.

As manifestações são o exemplo mais recente das tensões cada vez maiores envolvendo cortes de gastos que estão ajudando a desfazer um déficit fiscal, mas gerando condições difíceis na economia real.

Nas marchas apoiadas pelos sindicatos na capital e em outros locais, cartazes foram erguidos sob o sol de outono com frases como “Defenda as universidades públicas”, “Estudar é um direito” e “Acima o orçamento, abaixo o plano de Milei”.

“Estou aqui para defender as universidades públicas”, disse Pedro Palm, arquiteto de 82 anos que se formou na prestigiada Universidade de Buenos Aires (UBA), que após ter seu orçamento fatiado alertou recentemente que pode ter que fechar as portas.

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Arleide ÓTICA
Bancos vazios são vistos dentro de uma igreja católica em Madri.
27/10/2027
REUTERS/Susana Vera
© Reuters/SUSANA VERA

A Espanha criará um fundo, financiado majoritariamente pela Igreja Católica, para compensar cerca de 440.000 vítimas de décadas de abuso sexual por clérigos, funcionários e professores católicos, anunciou o ministro da Justiça nesta terça-feira.

Em outubro, um relatório do ombudsman de direitos humanos da Espanha produziu a estimativa a partir de uma pesquisa com 8.000 pessoas. Recomendou a criação de um fundo estatal, acusando a Igreja de falta de cooperação e de tentar “minimizar o fenômeno”.

O ministro da Justiça, Félix Bolaños, disse a repórteres que a Igreja, imensamente influente na sociedade espanhola até e depois do fim da ditadura de direita nos anos 1970, falhou durante décadas para atender pedidos por reparações e que suas respostas ao relatório variaram de acordo com a diocese.

“Queremos responder para prevenir, reparar e tentar saldar a dívida que nossa sociedade tem com as vítimas”, disse Bolaños.

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Manifestantes, em Tel Aviv, seguram cartazes exigindo a libertação de reféns detidos na Faixa de Gaza depois de terem sido capturados por homens armados do Hamas em 7 de outubro
21/11/2023
REUTERS/Amir Cohen
© AMIR COHEN

Brasil, Estados Unidos e mais 15 países divulgaram nota conjunta, nesta terça-feira (23), pedindo a libertação imediata de todos os reféns detidos há mais de 200 dias pelo Hamas na Faixa de Gaza.

O apelo ressalta que entre os sequestrados pelo Hamas estão cidadãos desses países e que o destino da população de Gaza e dos aprisionados é motivo de preocupação internacional.

“Salientamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a todo o território e conduziria ao fim das hostilidades. Os habitantes de Gaza poderiam regressar às suas casa e às suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias”, diz o texto.

A nota é assinada, além do Brasil e dos Estados Unidos, pela Argentina, Alemanha, Áustria, Bulgária, o Canadá, a Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Polônia, Portugal, a Romênia, o Reino Unido, a Sérvia e Tailândia. Todos os países tem cidadãos entre os sequestrados pelo Hamas.

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Anéis olímpicos em frente à Torre Eiffel, em Paris
14/09/2017 REUTERS/Christian Hartmann
© Reuters/Christian Hartmann/direitos reservados

A polícia francesa expulsou nesta terça-feira (23) um grupo de migrantes de um acampamento improvisado em Paris, perto do Rio Sena. É a mais recente operação que grupos humanitários alegam ser uma campanha de “limpeza social” antes dos Jogos Olímpicos.

Antes de amanhecer, cerca de 30 adolescentes e jovens da África Ocidental, a maioria menores de idade e que tentam obter documentos de residência na França, foram acordados pela polícia e convidados a arrumar suas tendas e pertences.

“Já estava assustado, mas estou ainda mais assustado porque não sei para onde ir”, disse Boubacar Traoré, de 16 anos, acrescentando que fugiu do conflito em Burkina Faso, tendo chegado a França há dois meses.

Este tipo de despejo de acampamentos de migrantes ocorre em todas as primaveras, após o fim de uma “trégua” de inverno, durante a qual as autoridades francesas suspendem essas ações.

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.Ucrânia Donbass
© Reuters/Clodagh Kilcoyne/Direitos Reservados

A Ucrânia suspendeu na terça-feira (23) os serviços consulares para homens em idade militar no exterior, exceto para aqueles que retornam à Ucrânia, informou uma linha de ajuda do governo, em meio a um esforço para aumentar o recrutamento para a guerra contra a Rússia.

A Ucrânia enfrenta uma escassez de soldados no campo de batalha contra um inimigo maior e mais bem equipado, quase 26 meses desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala.

O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse no X que havia ordenado que medidas fossem tomadas para restaurar o que ele descreveu como tratamento justo para homens em idade de mobilização.

“O que parece agora: um homem em idade de alistamento foi para o exterior, mostrou ao Estado que não se importa com sua sobrevivência e depois vem e quer receber serviços desse Estado”, afirmou ele.

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Capturar

Durante um ensaio para um desfile naval da Marinha da Malásia nesta terça-feira 23, dois helicópteros colidiram no ar, resultando na morte dos 10 tripulantes a bordo, conforme comunicado oficial da Marinha.

O incidente ocorreu na base naval de Lumut, localizada no estado de Perak, região oeste do país, conforme relatos das autoridades navais.

“Todas as vítimas foram confirmadas como mortas no local e encaminhadas ao hospital militar da base naval de Lumut para identificação”, declarou a Marinha em seu comunicado.

Um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais locais capturou o momento da tragédia, mostrando vários helicópteros voando em formação quando um dos rotores de uma das aeronaves colidiu com o outro, resultando na queda de ambas as aeronaves ao solo. A autenticidade do vídeo foi confirmada pela polícia local.

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Os Himalaias são a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. Foto: Balouriarajesh/Pixabay
© Balouriarajesh/Pixabay

A Ásia foi a região do mundo mais afetada por desastres relacionados com o clima” no ano passado, com inundações e tempestades causando o maior número de vítimas e perdas econômicas, anunciou nesta terça-feira a Organização das Nações Unidas (ONU).

“As alterações climáticas exacerbaram a frequência e a gravidade desses eventos, afetando profundamente a sociedade, as economias e, mais importante, as vidas humanas e o ambiente em que vivemos”, disse a diretora da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Celeste Saulo.

O ano passado foi o mais quente já registrado em todo o mundo. Celeste lembrou que a Ásia está aquecendo mais rapidamente do que a média global, com temperaturas em 2023 quase 2ºC maior em relação à média entre os anos 1961 e 1990.

O impacto das ondas de calor está se tornando cada vez mais severo no Continente Asiático, disse a OMM, em comunicado, acrescentando que o degelo das geleiras, particularmente na Cordilheira do Himalaia, ameaça a segurança hídrica da região.

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Arleide ÓTICA
Os palestinos fogem do norte de Gaza em direção ao sul, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas
09/11/2023
REUTERS/Mohammed Salem
© MOHAMMED SALEM

Israel bombardeou o norte da Faixa de Gaza durante a noite, com alguns dos bombardeios mais pesados das últimas semanas. As ações causaram pânico entre os moradores e arrasaram bairros em área da qual o Exército israelense já havia retirado suas tropas. 

Os tanques do Exército fizeram nova incursão a leste de Beit Hanoun, no extremo norte de Gaza, embora não tenham entrado muito na cidade, disseram moradores e a mídia do Hamas. Os tiros atingiram algumas escolas, onde famílias deslocadas estavam abrigadas.

Em Israel, onde os escritórios do governo e as empresas estavam fechados para comemorar feriado judaico, os alertas de foguetes soaram nas cidades da fronteira sul, embora não tenha havido registro de vítimas.

O braço armado da Jihad Islâmica, grupo aliado ao Hamas, reivindicou a responsabilidade pelos ataques com foguetes em Sderot e Nir Am. Indicou que os combatentes ainda são capazes de lançá-los após quase 200 dias de guerra que arrasou grandes áreas do enclave e deslocou quase todos os seus 2,3 milhões de habitantes.

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Dr. DINNA Oliveira
ELEIÇÕES EQUADOR -- Ballots are sorted ahead of the counting process in a referendum that asks voters to support mostly security-related questions to fight rising violence, in Quito, Ecuador April 21, 2024. REUTERS/Karen Toro
© REUTERS/Karen Toro

Apesar de a população ter aprovado, com mais de 60% dos votos, nove das 11 questões feitas pelo governo do presidente Daniel Noboa, a oposição equatoriana defende que o mandatário saiu derrotado nas duas questões que consideram mais importantes: a mudança na legislação trabalhista e o reconhecimento da arbitragem internacional para resolver conflitos com empresas transnacionais.

A posição da oposição contrasta com a do governo, que tem defendido a vitória na votação desse domingo (21). “Obrigado Equador por seu respaldo a uma política de segurança e luta contra a corrupção”, escreveu o presidente em uma rede social. As medidas ainda precisam passar por aprovação do Parlamento.

A população aprovou medidas como a extradição de equatorianos, a limitação para redução de penas, o endurecimento da punição contra crimes como terrorismo, assassinato e tráfico de drogas, além de defender que as Forças Armadas sejam forças auxiliares no combate ao narcotráfico. As propostas foram feitas após a última onda de violência que aterrorizou o país em janeiro deste ano.

O partido Revolução Cidadã, principal legenda de oposição do país, argumentou que todas essas mudanças poderiam passar pela Assembleia Nacional sem problemas e o que o presidente de fato queria era fragilizar a legislação trabalhista e permitir que fóruns internacionais julguem questões de interesse das empresas transnacionais no Equador.

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Arleide ÓTICA
Primeiro dia da campanha estadual do Dia D de Vacinação Contra o Sarampo no Rio de Janeiro, caminhão itinerante da Secretaria Estadual de Saúde
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo
© Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo

As doenças evitáveis por vacinação estão aumentando nos países da União Europeia (UE) e do Espaço Econômico Europeu (EEE), alertou nesta segunda-feira (22) o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (ECDC) no âmbito da Semana Europeia da Vacinação.

A iniciativa, da Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa, realizada desse domingo (21) até o dia 27, visa “celebrar os sucessos e a capacidade da vacinação em manter várias gerações protegidas contra doenças evitáveis, permitindo vidas mais plenas e saudáveis”.

“É desanimador ver que, apesar de décadas de um histórico bem documentado de segurança e eficácia das vacinas, os países da UE/EEE [Noruega, Islândia e Liechtenstein] e em nível mundial ainda enfrentam surtos de várias doenças evitáveis por vacinação”, afirmou a diretora do ECDC, Andrea Ammon, citada em comunicado da agência europeia.

Dados divulgados hoje pelo ECDC mostram que doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo e a tosse convulsa, têm aumentado após a diminuição dos níveis durante a pandemia de covid-19, acrescentando que “alcançar e manter uma elevada taxa de vacinação, vigilância de doenças e ações de resposta rápida para controlar surtos continuam a ser as principais ações contra essas doenças”.

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Arleide ÓTICA
Guerra Civil Diamond Films

O novo longa de Wagner Moura, “Guerra Civil”, chegou aos cinemas nos Estados Unidos no dia 12 de abril e lidera a bilheteria pela segunda semana consecutiva, arrecadando US$ 19,3 milhões. Ao todo, o filme arrecadou US$ 44,8 milhões no país desde a estreia. Os dados são do Box Office Mojo, do IMDb.

O ator brasileiro vive um jornalista da Reuters na trama, que está cobrindo uma guerra civil nos EUA. Ao lado de três colegas, ele está a caminho de Washington D.C. para tentar uma entrevista com o Presidente antes da oposição chegar e o derrubar do poder – veja detalhes da trama aqui.

Nomes como Kirsten Dunst (“Homem-Aranha”), Stephen McKinley Henderson (“Duna”), Cailee Spaeny (“Priscilla”) e Jesse Plemons (“Ataque dos Cães”) também compõem o elenco.

A direção é Alex Garland, conhecido por seus trabalhos em “Ex_Machina: Instinto Artificial” (2014) e “Aniquilação” (2018).

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Chefe dos serviços militares pede demissão após seis meses do ataque

O chefe dos serviços secretos militares israelenses, Aharon HAliva, pediu demissão após seis meses do ataque do Hamas a Israel.

Aharon Haliva, ex-chefe dos serviços militares israelenses, torna-se a primeira figura pública do alto escalão do Governo de Israel a pedir demissão por causa do ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que deixou mais de 1.200 mortos, sendo a maioria civis. Além disso, outras 250 pessoas foram levadas como reféns para Gaza onde a operação militar israelense se estende por seis meses.

Pouco tempo depois do ataque, em outubro de 2023, Haliva assumiu a “culpa” por não ter conseguido evitar o ataque Hamas.

Em comunicado, as Forças Armadas israelenses informaram que o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, aceitou o pedido de demissão agradecendo os serviços prestados.

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Arleide ÓTICA
Guayaquil, Equador, 21/04/2024 Pessoas participam de um referendo que pede aos eleitores que apoiem principalmente questões relacionadas à segurança para combater a violência crescente. Foto REUTERS/Santiago Arcos
© Foto REUTERS/Santiago Arcos

O presidente do Equador, Daniel Noboa, obteve apoio significativo dos eleitores para uma série de medidas de segurança que, segundo ele, ajudarão a combater o aumento acentuado da criminalidade. Uma contagem preliminar de votos foi feita pelo Conselho Eleitoral Nacional nesse domingo (21).

As medidas – incluindo patrulhas policiais-militares conjuntas, extradição de criminosos procurados e sentenças mais longas para terrorismo e assassinato, entre outros crimes – têm o objetivo de combater o aumento da violência no país, que tem ocupado as manchetes internacionais.

Durante a votação, as autoridades relataram a morte de um diretor de prisão na província de Manabí, no oeste do país, e possível tentativa de motim em uma prisão na província de Los Rios. A agência de prisões Snai não forneceu detalhes sobre a morte do diretor Cosme Damian Parrales, mas disse que está investigando.

“Defendemos o país, agora temos mais ferramentas para lutar contra o crime e devolver a paz às famílias equatorianas”, publicou Noboa em sua conta no Instagram, ao lado de fotos suas com a esposa e dois de seus filhos.

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Dr. DINNA Oliveira
Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2023 – População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
© Tomaz Silva/Agência Brasil

Mais de 70% da força de trabalho global estão expostas a riscos ligados à mudança climática que causam centenas de milhares de mortes a cada ano, afirmou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-feira (22). Os governos, segundo a OIT, precisarão agir à medida que os números aumentam.

Os trabalhadores, especialmente os mais pobres do mundo, são mais vulneráveis do que a população em geral aos perigos dos extremos climáticos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais e furacões, porque geralmente são os primeiros a serem expostos, ou expostos por períodos mais longos e com maior intensidade.

À medida que a mudança climática acelera, os governos e os empregadores estão lutando para proteger os funcionários, disse a OIT no relatório Garantindo a segurança e a saúde no trabalho em um clima em mudança.

“Um número impressionante de trabalhadores já está sendo exposto a riscos relacionados à mudança climática no local de trabalho, e esses números só tendem a piorar”, alerta o documento.

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O chefe dos serviços secretos militares israelenses pediu demissão por causa do ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023.

Aharon Haliva, o chefe dos serviços secretos militares de Israel, torna-se o primeiro representante israelense de alto nível a pedir demissão por causa do ataque do Hamas, que deixou 1.200 mortos, a maioria civis. Além disso, 250 pessoas foram levadas em cativeiro para Gaza onde a campanha militar israelense se prolonga por seis meses.

 Pouco depois do ataque, em outubro de 2023, Haliva assumiu a “culpa” por não ter evitado o ataque do Hamas.

 As Forças Armadas israelenses informaram, em comunicado, que o chefe do Estado-Maior aceitou o pedido de demissão de Haliva, agradecendo os serviços prestados.

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Bogotá, Colômbia, 21/04/2024 Manifestantes protestam contra as reformas do presidente colombiano Gustavo Petro nos setores de saúde, aposentadoria, emprego e prisão. Foto REUTERS/Luisa Gonzalez
© LUISA GONZALEZ

Dezenas de milhares de colombianos foram às ruas neste domingo (21) para rejeitar as reformas econômicas e sociais propostas pelo governo de esquerda do presidente Gustavo Petro, a mais recente de uma série de manifestações contra as políticas nacionais.

As reformas, que Petro diz que combaterão a profunda desigualdade, mas que os oponentes afirmam que prejudicarão a economia já em dificuldades, foram as principais promessas de campanha do líder de 64 anos, que assumiu o cargo em 2022.

Apesar do céu cinzento e da chuva, cerca de 70 mil pessoas participaram da manifestação em Bogotá, de acordo com estimativas do governo municipal, cantando “fora Petro”, agitando bandeiras nacionais e tocando trombetas antes de se reunirem na Praça Bolívar, no centro.

O protesto ocorreu depois que um comitê do Senado, no início do mês, rejeitou uma proposta de reforma da saúde. O projeto visava tirar o poder das seguradoras e expandir o acesso à assistência médica, já que o governo assumiu o controle de duas grandes seguradoras que, segundo ele, não haviam atendido corretamente os pacientes.

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