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Mulher que matou caicoense com cem facadas em João Pessoa (PB) é condenada a pena de 67 anos

Marilene da Silva Ramos foi condenada em Júri Popular

Aconteceu no último dia 23 de novembro, em João Pessoa (PB) o julgamento popular de Marilene da Silva Ramos, que matou a facadas, a caicoense Gillimara Santos da Costa, e tentou contra a vida de Eliene Santos da Silva Diniz e Davi Lucas Santos da Silva, mãe e sobrinho da vítima. A ré foi condenada a pena de 67 anos, 02 meses e 20 dias de reclusão, que deverão ser cumpridos em regime inicialmente fechado, no Presídio Júlia Maranhão na capital paraibana.

Após votação na sala secreta, os jurados decidiram por maioria de votos, afastando a tese defensiva, reconhecer a prática de feminicídio qualificado e as tentativas de homicídio qualificado.

Com relação a morte de Gillimara Santos da Costa, na sentença, o magistrado que presidiu a sessão de julgamento destacou que a ré já é condenada por crime de homicídio no Rio Grande do Norte e que os motivos do caso em questão foram mesquinhos decorrentes de insatisfação com o comportamento da vítima, que desejava viajar na companhia de sua mãe e sobrinho. “Às circunstâncias do fato demonstraram que Marilene agiu com extrema frieza e sanha mortífera. A vítima, de acordo com os autos, em nada aparenta ter contribuído para o delito”. Nesse contexto, o magistrado aplicou a pena definitiva de 38 anos e 04 meses de reclusão.

Com relação a tentativa de morte contra Eliane Santos da Silva Diniz, a pena definitiva foi de 13 anos e 04 meses de reclusão.

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“Dona Neném”, de ancestralidade indígena, é rezadeira - (Foto: Cedida)

No cenário da caatinga do Seridó, no município de Timbaúba dos Batistas, surge o documentário “No Seridó a Reza é Forte”, que tem roteiro e direção da jovem Santana Taciana, descendente de indígenas da região. Com Taciana estão, no mesmo projeto, Catarina Araújo, conhecida como “Catarina Calungueira” (direção de fotografia), Alex Macedo (assistente de fotografia), Júlio Cesar, o “Julinho de Tia Lica” (captação de áudio e montagem), Roberta Barbosa e Eric Fernandes (assistência de set de filmagens) e Thiago Toscanno (making off).

O documentário é viabilizado através de aprovação no Edital da Lei Paulo Gustavo do Município de Timbaúba dos Batistas. O projeto “No Seridó a reza é forte” foi aprovado em 21 de agosto e, em setembro, o município pagou.

A reza como resistência é o eixo do curta metragem, abordando a história de “Dudé”, com a espiritualidade de matriz africana; e “Dona Neném”, de ancestralidade indígena, que é rezadeira.

O documentário conta a história de dois rezadores. Buscamos as ancestralidades africanas e indígenas, sendo a africana representada por Dudé, que é um mestre umbandista e juremeiro, de Timbaúba dos Batistas, sobrinho de uma grande rezadeira, e auxiliado pelo mestre Antônio de Noca. Dudé tem hoje uma Casa de Jurema e expressa a corporeidade africana e espiritualidade de resistência, como homem negro retinto, numa sociedade racista. Destacamos também a ancestralidade indígena, através da minha mãe, rezadeira, que é neta de Ana Maria Júlia da Conceição, indígena capturada à casco de cavalo e dente de cachorro”, relata Taciana, diretora e roteirista.

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Dois quilombos de Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, receberam neste sábado (25) a visita do projeto Defensoria em Ação nos Quilombos, da Defensoria Pública estadual. Cerca de 100 pessoas receberam assistência jurídica sobre questões como pensão alimentícia, regularização de guardas dos filhos, divórcio, investigação de paternidade, além de emitirem documentos.

A iniciativa faz parte de atividades promovidas pela Defensoria para marcar o mês da Consciência Negra. O atendimento foi no quilombo urbano de Custodópolis. Também foram atendidos moradores do quilombo ABC, que fica em uma região rural.

Representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prestaram orientação sobre regularização fundiária.

Para o presidente do quilombo de Custodópolis,  Rodrigo Conceição Amaro, ações voltadas para as comunidades remanescentes são necessárias para a efetivação dos direitos de seus integrantes.

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Dr. DINNA Oliveira
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