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SAÚDE: Carnaval é momento de tensão e atenção contra zika vírus, segundo especialista

Entre todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a que mais preocupa é a zika pela possibilidade de provocar má formação do feto durante a gravidez – Foto: Divulgação
Entre todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a que mais preocupa é a zika pela possibilidade de provocar má formação do feto durante a gravidez – Foto: Divulgação

A mobilização de todo o país durante o Carnaval requer muita atenção quando se trata do zika vírus, que é transmitido pelo mosquito aedes aegypt. Grande parte da população viaja para aproveitar o feriado em outros estados, principalmente no Nordeste do país, e de acordo com o médico epidemiologista da Universidade de Brasília, Pedro Luiz Tauil, essas são as áreas onde há maior transmissão da doença. Ele afirma que o momento vai ser de muita tensão.

“No Carnaval há uma grande mobilidade populacional. Muita gente vai para o Nordeste, Rio de Janeiro – áreas onde a transmissão da doença. Ora, isso propicia maior risco de infecção. Então, sem dúvida nenhuma, o carnaval é um momento de muita tensão”, disse Pedro Luiz Tauil, médico epidemiologista da UnB

O zika vírus está relacionado aos casos de microcefalia no país. Doença que provoca uma anomalia no cérebro e o faz crescer menos que o tamanho normal, que é de 32 centímetros.

Por isso, o médico epidemiologista Pedro Luiz Tauil, explica que é necessário que haja uma preocupação de toda a população em eliminar o mosquito. Além de se proteger contra as picadas.

“A população que reside nesses lugares tem um papel muito importante que é eliminar os criadouros de mosquito. Agora, para as pessoas que viajam a única coisa protetora que existe é o uso de repelente. Em que momento? Esse mosquito, além de adorar sangue humano, ele pica durante o dia. O momento de pique maior é das nove da manhã às quatro ou cinco horas da tarde”, afirmou Pedro Luiz.

Até o momento foram notificados quase três mil e novecentos casos suspeitos de microcefalia no Brasil, relacionados ao zika. Os estados que apresentaram maior índice de casos foram: Pernambuco, com mais de mil e trezentos casos, Paraíba, com seiscentos e 65 casos e Bahia, que registrou quatrocentos e 96 casos suspeitos da doença.

O ministério da Saúde vai distribuir 500 mil testes para realizar o diagnóstico para o zika vírus, e com isso, os laboratórios públicos vão ser ampliados em 20 vezes a capacidade dos exames. Em vez de mil, vão ser 20 mil diagnósticos mensais.

 

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