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Fátima Bezerra acusa Eduardo Cunha e líderes da oposição na Câmara de manobra contra o regimento

Fátima Bezerra disse que a ação é um desrespeito à representatividade dos deputados e uma manobra autoritária -Geraldo Magela/Agência Senado
Fátima Bezerra disse que a ação é um desrespeito à representatividade dos deputados e uma manobra autoritária -Geraldo Magela/Agência Senado

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e os líderes da oposição na Casa pela decisão de apresentar chapa alternativa para concorrer às vagas na comissão especial que decidirá sobre a admissão do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A senadora classificou o ato como uma “manobra” contra o regimento.

 

— Cunha, agora, quer interferir na escolha dos membros da comissão especial que elaborará parecer sobre o pedido. E fez isso em conivência, em conluio com os líderes da oposição. Isso é um escárnio com a democracia. Isso é um insulto às instituições democráticas — protestou a senadora.

Fátima Bezerra disse que a ação é um desrespeito à representatividade dos deputados e uma manobra autoritária. Para ela, o presidente da Câmara é um chantagista, e os setores da oposição que o apoiam permitem que ele use o processo de impeachment para “tentar salvar a própria cabeça”.

A senadora sustentou que o pedido de impedimento de Dilma não tem base legal e, por isso, está despertando reações de apoio à presidente na sociedade. Ela citou como exemplos o lançamento do movimento Golpe Nunca Mais, iniciativa de líderes políticos, a manifestação de 30 juristas contra a pertinência do impeachment e as mobilizações de movimentos sociais.

 

 

 

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