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STF sinaliza para governo que não vai afastar Eduardo Cunha do cargo

Percepção geral de Lewandowski sobre os 11 ministros que julgarão o caso é pelo não afastamento – Foto: Jornal do Brasil
Percepção geral de Lewandowski sobre os 11 ministros que julgarão o caso é pelo não afastamento – Foto: Jornal do Brasil

Contrariando as expectativas de boa parte do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, é provável que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, ocultação de contas no exterior e corrupção passiva, não seja afastado do cargo em fevereiro, na volta do recesso parlamentar.

De acordo com informações desta quarta-feira (27) na “Folha de S.Paulo”, a sinalização que o governo da presidente Dilma Rousseff recebeu partiu do próprio presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski. A conversa do presidente da Corte a respeito da decisão que ser ser tomada pelo plenário do STF em fevereiro foi com integrantes do governo e com colegas do Judiciário.

Ainda segundo a reportagem, o Palácio do Planalto não entendeu que a fala do presidente do Supremo seja um veredito, embora o governo tenha percebido que a avaliação de Lewandowski é uma percepção sobre a tendência de opinião da maioria dos 11 ministros que julgarão o pedido de afastamento apresentado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, no final de 2015.

Levantamento da “Folha” mostra que o governo contabiliza os votos dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli contra o afastamento do presidente da Câmara, enquanto Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso e o relator do caso, Teori Zavascki, a favor da tese de Janot. Já os votos dos ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Carmen Lúcia ainda são considerados incógnitas.

 

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