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A um dia de votação, governo e oposição disputam votos de indecisos

Foto: Divulgação
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A um dia da votação no plenário da Câmara dos Deputados, governo e oposição ainda travam uma batalha junto a parlamentares indecisos com o objetivo de garantir os votos necessários tanto para barrar o processo de impeachment quanto para garantir que o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff seja aceito.

Desde as últimas semanas tanto o Palácio do Planalto quanto a oposição têm intensificado o corpo a corpo com os parlamentares. Oficialmente, os dois lados dizem ter o número de votos necessário – para que o impeachment seja aceito pela Câmara, é preciso que 342 deputados votem favoravelmente; para barrar o processo, o governo precisa garantir 172 votos.

A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, chegou a cancelar sua participação em um ato na manhã deste sábado com movimentos sociais contrários ao impeachment, que se autodeclaram “Movimentos Populares pela Democracia e Contra o Golpe”, para receber parlamentes no Palácio da Alvorada, residência oficial, e articular votos para derrotar o processo de afastamento.À frente do posto de articulador informal do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em Brasília desde o início da semana, representou Dilma no evento. Assim como os ministros Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), os mais próximos da presidente na Esplanada, Lula tem conversado diariamente com parlamentares e dirigentes partidários para convencê-los a votar contra o impeachment.

“É claro que o nosso foco agora é conquistar os votos dos indecisos. E a nossa avaliação é positiva com a onda de indecisos que, gradativamente, tem se consolidado do nosso lado. Claro que este foco é também o foco da oposição, é uma pressão que eles também estão fazendo. Agora, o argumento é deixar nítido para os parlamentares e para toda a sociedade que impeachment sem crime de responsabilidade é golpe”, declarou ao G1 o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA).

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