A imunização evita de 2 a 3 milhões de mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, OMS.
A agência ressalta, no entanto, que 1,5 milhão de mortes adicionais poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação fosse aprimorada. Pelas estimativas, falta imunização contra difteria, coqueluche e tétano para uma entre cinco crianças pequenas, ou 18,7 milhões.
Semana Mundial
A Semana Mundial de Imunização 2016 começa no domingo e segue até 30 de abril. Por isso, a OMS está apresentando passos adicionais que os países podem tomar para fechar lacunas e chegar às metas globais de vacinação até 2020. Segundo a chefe da OMS, Margaret Chan, no ano passado a imunização levou a alguns “ganhos notáveis” no combate à pólio, à rubéola e ao tétano materno e neonatal”.Desafio
No entanto, Chan afirmou que estes “ganhos foram isolados” e que o desafio agora é fazer que ganhos como estes sejam a norma.
Ela citou que no ano passado, a pólio foi eliminada em apenas um país, a Nigéria, o tétano em três países, Camboja, Índia e Madagascar, e rubéola em uma região geográfica, a das Américas.
Em 2012, a Assembleia Mundial da Saúde endossou o Plano de Ação Global sobre Vacinas, um compromisso para garantir que ninguém fique de fora da imunização vital.
De acordo com a repórter Laura Gelbert (Rádio ONU), a iniciativa prevê que até 2020, todos vivam em um mundo sem doenças que podem ser evitadas com vacinas.
A agência alerta que apesar de ganhos na cobertura de vacinação em alguns países e regiões no ano passado, as metas globais da área permanecem “fora dos trilhos”.