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Prévia do PIB registra queda impulsionada pela crise política

PIB

O Banco Central divulgou o Índice da Atividade Econômica, o IBC-Br, que é um indicador de previsão do resultado do Produto Interno Bruto, o PIB. Os números revelam que a economia do país continua em queda. Em fevereiro, mês de referência, o PIB teve queda de zero vírgula 29 por cento em comparação com o mês de janeiro.

Esse foi o décimo quarto mês consecutivo com registro de queda no PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país. Para o economista e ex-presidente do Conselho Federal de Economia, Cofecon, Paulo Dantas da Costa, a crise política e a falta de investimentos do governo Federal e da iniciativa privada são responsáveis pela queda da economia do país.

A economia sempre deu o tom da política. Mas hoje, nós assistimos um caminho de volta. É a política dando o tom da economia. Nós não podemos esperar um bom desempenho econômico se nós temos um nível de investimento como o que nós estamos tendo atualmente. A falta de investimento ou o baixo nível de investimento é o principal fator que vem dar conta deste desempenho desfavorável“, disse o ex-presidente do Cofecon, Paulo Dantas da Costa.

Além da crise política e da falta de investimentos, a taxa de juros praticada no país também contribui para a desaceleração da economia, como explica o ex-presidente do Cofecon, Paulo Dantas da Costa.“O nível de taxa de juros como nós praticamos no Brasil é tudo de ruim que você possa imaginar. Do lado do governo, quando você tem a taxa de juros muito elevada, você consequentemente, o próprio governo está pagando mais juros comprometendo ainda mais suas contas fiscais. A despesa extrapola, exatamente porque os juros são elevados. Do lado do setor privado, o que acontece é a inibição do investimento”, afirmou Paulo Dantas.

Nos últimos 12 meses, até fevereiro, o PIB caiu quatro vírgula 75 por cento. Em 2015, as riquezas nacionais encolheram três vírgula oito por cento. Os números são do Banco Central. A previsão é que o desempenho negativo seja também registrado este ano, o que seria inédito na economia brasileira que desde 1948 nunca registrou dois anos consecutivos de queda. Saiba mais no site cofecon.org.br

Dr. DINNA Oliveira
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