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Narrativas do Silêncio oferece fotografia e teatro para surdos‏ no IFRN em Natal

As inscrições para a oficina básica de fotografia do Projeto Narrativas do Silêncio já estão abertas. A atividade é exclusivamente destinada a pessoas surdas e será inteiramente traduzida na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Ministrado pelo designer industrial e fotógrafo still, José Aglio, com tradução de Rogério Hakkinen, o minicurso terá aulas teóricas nos dias 14, 15 e 16/09, no IFRN – Campus Cidade Alta, e prática no sábado, 17/09, no centro histórico de Natal. Os interessados devem efetuar sua inscrição até o dia 13/09, enquanto existirem vagas.

Lançado em 2015, o Projeto Narrativas do Silêncio visa ampliar a acessibilidade cultural de pessoas surdas na cidade do Natal. Nesta edição, agora com os apoios da COSERN e do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, viabilizados por meio da Lei “Câmara Cascudo” de Incentivo à Cultura, as idealizadoras e produtoras Daniely Evelly e Fábia Fernandes decidiram expandir a programação. Além da oficina de fotografia e de uma exposição com imagens captadas pelos participantes, será promovido um espetáculo teatral com tradução em LIBRAS.

Intitulada “A Busca de Seo Peto e Seo Antônio”, a peça dirigida por Erika Retti está agendada para 30/09, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN – Campus Natal Central, com acesso franqueado ao público interessado. O espetáculo terá participação de atores surdos, capacitados pelo Ponto de Cultura “Palavras Visíveis”, sob coordenação do Grupo Teatral Moitará, do Rio de Janeiro.

Acessibilidade

Acessibilidade cultural é uma conquista. O direito é consagrado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e está especificado na Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada por unanimidade pela ONU em 2007, e ratificada pelo Brasil, em 2009.

Propiciar acessibilidade cultural implica reconhecer o direito das pessoas com deficiência de participar da vida cultural em base de igualdade com as demais pessoas. Tanto no que diz respeito à fruição de bens e serviços, quanto ao acesso a materiais e atividades que favoreçam o fazer artístico-cultural.

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