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Ossada humana encontrada em 2020 na zona rural de Campo Grande (RN) é identificada pelo ITEP

O Instituto Técnico-Científico de Perícia – ITEP do Rio Grande do Norte, confirmou que a ossada humana encontrada no dia 06 de fevereiro de 2020, no Sítio Cacimba, zona rural de Campo Grande (RN), era de Carlinho Teixeira da Silva, também conhecido como “Carlinho de Bêco”. A família foi avisada.

Um morador do sítio encontrou os ossos e acionou a polícia. O local era distante cerca de 1 quilômetro da casa onde aconteceu um confronto entre policiais e um grupo criminoso que explodiu e assaltou uma agência bancária da cidade paraibana de Brejo do Cruz, fato ocorrido no dia 06 de setembro de 2017. Após o assalto, os bandidos fugiram em direção à região oeste do Rio Grande do Norte. Na zona rural de Campo Grande (Sítio Grossos), aconteceu o confronto e pelo menos 4 morreram. Um policial foi baleado e outros 4 homens foram presos. Naquele dia, os policiais apreenderam 10 armas de grosso calibre.

Para a Polícia, “Carlinho de Bêco” era um dos homens envolvido diretamente no assalto ao banco.

Henrique Garcia

Também no dia 06 de setembro de 2017, policiais militares encontraram na divisa dos municípios de Janduis com Campo Grande, na zona rural, o corpo do agricultor, Henrique Garcia, de 47 anos, que estava desaparecido. Ele saiu de casa com destino ao sítio Serra Vermelha, onde trabalhava. Obrigatoriamente, tinha que passar pelo sítio Grossos, onde acontecera o confronto da Polícia com a quadrilha que estourou a agência bancária em Brejo do Cruz/PB.

O sobrinho de Henrique Garcia, que o ajudava, se deslocou de Janduís para o sítio. Ao passar pela casa do sítio Grossos, foi interceptado e levado para a casa onde estava o bando criminoso.

No depoimento que prestou à Polícia Civil, ele disse que viu 11 homens. Enquanto ainda estava com o grupo, um outro homem que é da cidade de Janduís e que fazia parte do bando, entrou na casa e quando o viu mandou que o rapaz fosse liberado, pois, ele era um agricultor e conhecido. Logo, os assaltantes o deixaram seguir. O rapaz então foi ao encontro do tio. Na fazenda Serra Vermelha, os dois se encontram com os policiais que estavam à procura do bando. Os policiais perguntaram sobre alguma movimentação estranha no setor, e, Henrique Garcia disse que havia “um movimento” na fazenda Grossos. Os policiais seguiram para a referida localidade e Garcia não foi mais visto.

Os policiais que encontraram o corpo de Henrique Garcia, disseram que ele estava vestido com um blusão do Exército, calça jeans e botas. Ele foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça e teve uma das orelhas cortadas.

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