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Custo da construção civil já subiu 0,3% no RN em agosto

Construção civil. Foto: Elza Fiuza
Construção civil. Foto: Elza Fiuza

Construção civil. Foto: Elza Fiuza
Construção civil. Foto: Elza Fiuza

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN) divulgou o Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Estado. Em agosto, o valor chegou a R$ 1.959,55, um incremento de 0,30% em relação a julho.

O valor referente ao metro quadrado, leva em consideração o Padrão Médio R8N – métrica que se refere a um edifício de oito pavimentos, dois quartos, padrão normal.

O cálculo, realizado pelo Sinduscon/RN, toma como base as informações fornecidas pelas construtoras. O CUB por metro quadrado é um indicador crucial para o setor, pois monitora os custos de materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas, aluguel de equipamentos, entre outros.

Em julho, o valor chegou a R$ 1.953,62 e o acumulado de 2023 marca crescimento de 3,85%.

Custo da construção civil dobrou no RN em 10 anos

Em 10 anos, o segmento de construção civil no Rio Grande do Norte viu o preço médio do metro quadrado aumentar 101,4% em dezembro de 2022 quando comparado com o mesmo mês de 2012. Esse crescimento foi maior do que a média brasileira para o mesmo período, que foi de 96,14% e também superior à média da região Nordeste, de 82,36%. Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Na região Nordeste, apenas Sergipe (R$ 1.476) e Alagoas (R$ 1.506) tiveram o valor do metro quadrado mais em conta do que o Rio Grande do Norte (R$ 1.543). O mais alto registrado foi o do estado da Paraíba (R$ 1.591). Os valores da média nacional (R$ 1.679) e também da região Nordeste (R$ 1.561), também ficaram acima da média potiguar.

Com base na série histórica do Sinapi, a reportagem do AGORA RN fez uma análise em janeiro deste ano e constatou que os meses de dezembro de 2021 (16,73%) e dezembro de 2022 (16,98%), foram os que apresentaram os maiores incrementos. “Esse impacto foi muito mais significativo ao longo dos últimos dois anos. O efeito da pressão inflacionária em razão da pandemia e da guerra foi muito forte. Atacou a economia de uma forma geral, mas na construção civil, em obras de terraplanagem em que diesel é um componente significativo, e quase dobrou de preço em um ano, as empresas que trabalham com terraplanagem tiveram um desequilíbrio muito grande. Você pega uma década e deve ter passado dois ou três anos muito estabilizado, com Selic baixa e passamos para 13,75%. Isso influencia direta e indiretamente nos preços da construção civil”, analisou Sérgio Azevedo, da Dois A Engenharia.

AgoraRN

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