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CNJ rejeita proposta de regulamentar participação de juízes em eventos

Brasília (DF), 26/09/2023 - O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reúne para analisar a Resolução que prevê o aumento da participação feminina nos tribunais federais, estaduais e do trabalho. A sessão é a última da gestão da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, no conselho. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF), 26/09/2023 - O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reúne para analisar a Resolução que prevê o aumento da participação feminina nos tribunais federais, estaduais e do trabalho. A sessão é a última da gestão da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, no conselho. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (26) rejeitar uma resolução para regulamentar a participação de juízes em eventos privados, palestras e atividades acadêmicas.

Em sessões anteriores, o conselho começou a analisar uma proposta do conselheiro Luiz Philipe Vieira de Mello para garantir transparência na participação de magistrados em eventos pagos. Em muitos casos, congressos e palestras são promovidos por empresas que possuem processos na Justiça. 

Entre as propostas do relator, o pagamento a magistrados pela participação em eventos configuraria conflito de interesses para atuar em processos da empresa patrocinadora. Além disso, juízes ficariam impedidos de participar de eventos usados para difundir teses de empresas, e o recebimento de presentes seria limitado a R$ 100.

O plenário do conselho não aprovou a medida, por 8 votos a 6, O entendimento foi obtido a partir do voto do corregedor Luís Felipe Salomão, proferido na semana passada. Para Salomão, o CNJ não poderia criar hipóteses de suspeição que não estão na lei.

Na sessão de hoje, o último voto foi proferido pela presidente, Rosa Weber, que votou a favor da regulamentação.

“É imperativa a criação de mecanismos normativos capazes de afastar o magistrado de situações que possam inspirar em um observador razoável e desinteressado suspeitas de parcialidade”, concluiu.

Agência Brasil

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