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Ministro da Defesa de Israel ordena cerco completo à Gaza

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A cidade de Gaza, um campo de refugiados palestinos foi alvo de ataques aéreos israelenses nesta segunda-feira - Foto: reprodução

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira uma ordem de “cerco completo” à Faixa de Gaza, em resposta à escalada de violência na região.

De acordo com as informações da CNN Brasil, a medida implica na interrupção do fornecimento de eletricidade, alimentos, combustível e água para o território, que está cercado por Israel e Egito em três lados.

“Estamos enfrentando uma ameaça bárbara e responderemos de acordo”, declarou o ministro Yoav Gallant diante das câmeras.

O ministro da Infraestrutura, Energia e Água de Israel, Israel Katz, também determinou o corte imediato do fornecimento de água da Faixa de Gaza nesta segunda-feira, após o corte de luz e combustível no domingo.

“O que ocorreu no passado não será tolerado no futuro”, afirmou Israel Katz em uma postagem nas redes sociais.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), almirante Daniel Hagari, anunciou que as tropas israelenses retomaram o controle de todas as comunidades próximas à Faixa de Gaza, informando que não há mais combates entre as FDI e o Hamas.

O número de vítimas tem aumentado à medida que os combates se intensificam, com mais de 430 mortos em Gaza e cerca de 2.200 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino em Gaza, enquanto Israel relata mais de 700 mortos.

Na cidade de Gaza, um campo de refugiados palestinos foi alvo de ataques aéreos israelenses nesta segunda-feira.

“Nos atingiram sem aviso prévio. Era um avião F-16. Não houve aviso, nada. E você pode ver a destruição, veja por si mesmo”, relatou um morador não identificado do campo de refugiados de Shati à Reuters.

Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas em Gaza à medida que as FDI continuam a atacar as posições do Hamas na faixa, de acordo com a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA). Cerca de 74 mil pessoas agora buscam abrigo em 64 instalações da UNRWA, conforme divulgado pela agência.

AgoraRN

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