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“Eu já fui crucificada, massacrada e ameaçada”, diz PM que recusou ajuda em SP

PM chuta jovem ameaçado em frente à Estação Carandiru, em São Paulo / Foto: Reprodução
PM chuta jovem ameaçado em frente à Estação Carandiru, em São Paulo / Foto: Reprodução

A soldado da Polícia Militar Tamires Borges, de 28 anos, que ganhou destaque nas redes sociais após recusar ajuda a um jovem ameaçado por um homem armado em frente à estação de metrô Carandiru, em São Paulo, falou à imprensa após ter sido identificada pela Secretaria de Segurança Pública.

Tamires Borges, lotada no 5° Batalhão da Polícia Militar na zona norte de São Paulo, foi questionada pela CNN sobre os motivos que a levaram a não prestar auxílio ao jovem e, ainda, a ter dado um pontapé nele. A policial também não deu voz de prisão ao homem armado que ameaçava o rapaz.

Borges não quis explicar as atitudes que tomou naquela tarde. Ela se limitou a dizer que estava sendo crucificada e que havia virado alvo de chacotas e ‘memes’. “Agora vocês querem falar comigo?”,  questionou a policial militar, ressaltando que se encontra sob forte pressão psicológica.

O advogado Wanderley Alves, representante de Tamires Borges, defendeu a ação da policial, alegando que ela seguiu o procedimento operacional padrão para policiais militares de folga, mesmo estando fardada. Segundo ele, o protocolo indica que o policial deve se abrigar e observar, agindo apenas em casos de extrema urgência.

Alves ressaltou que, caso a policial usasse a arma, poderia desencadear uma situação ainda mais grave. “Um policial vai ser penalizado se agir ou se não agir. Na minha concepção, foi melhor ela não ter feito o uso da arma, que poderia desencadear uma tragédia”, explicou o advogado.

Vejo o vídeo do caso abaixo:

Com informações da CNN

AgoraRN

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