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O reforço do ministro frente ao Terminal Pesqueiro; leia opinião do AGORA RN

Terminal Pesqueiro. Foto: José Aldenir / Agora RN
Terminal Pesqueiro. Foto: José Aldenir / Agora RN

O futuro do Terminal Pesqueiro de Natal continua em pauta. Recentemente, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, reforçou seu compromisso de realizar o leilão de privatização no primeiro semestre de 2024. A afirmação foi feita durante sua participação no programa “Bom Dia Ministro”, em uma colaboração da Secretaria de Comunicação da Presidência com rádios de todo o Brasil.

Não é a primeira vez que o governo federal tenta privatizar o Terminal Pesqueiro de Natal. Uma tentativa anterior em março de 2022 resultou em licitação deserta. No entanto, o ministro de Paula, em sua entrevista, manifestou otimismo, destacando que o terminal está em bom estado de conservação e que há interesse de diversos grupos empresariais em participar do leilão.

Ele enfatizou que a operação do Terminal Pesqueiro marcará “um novo momento para a pesca no Rio Grande do Norte”. O empreendimento, localizado às margens do Rio Potengi, tem como objetivo central receber pescado, especialmente atum, para comercialização e exportação, além de fornecer suporte à pesca industrial e artesanal, bem como serviços relacionados à carcinicultura e à pesca do Estado.

Outra notícia relevante é que o Brasil conseguiu manter a autorização para pescar atum em sua costa até o limite de 6 mil toneladas por ano. O Rio Grande do Norte é um dos principais estados do País nesse aspecto. Essa decisão foi tomada durante uma reunião da Comissão Internacional de Conservação dos Atuns do Atlântico (Iccat) no Egito, no último dia 20 de novembro. Para evitar penalizações, o Brasil propôs um plano de devolução gradual das 1.587 toneladas pescadas em excesso em 2022 ao longo de cinco anos.

Para o governo brasileiro, a recriação do Ministério da Pesca e o reforço das medidas de controle e pesquisas sobre as capturas e desembarques de albacora bandolim em 2023 reforçam sua visão responsável dos recursos pesqueiros. A comissão levou em consideração esses esforços, bem como o fato de que o Brasil já está pagando a captura excedente de 553 toneladas de atum em 2021.

Para o Rio Grande do Norte, colocar em operação o Terminal Pesqueiro de Natal é uma questão de honra para o desenvolvimento da pesca no Estado. Nesse sentido, segundo o ministro, o governo brasileiro está comprometido em conduzir seu processo de privatização e manter o controle sustentável da pesca de atum em suas águas. Todas essas ações, concretizadas, têm o potencial de transformar a indústria pesqueira e garantir um futuro alvissareiro para o setor.

AgoraRN

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