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Lei Paulo Gustavo: Mossoró é um dos primeiros municípios do RN a transferir recursos para os artistas

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Os grupos e artistas beneficiados com os recursos dos editais devem assegurar a realização dos projetos em um prazo de até 12 meses, contado a partir da assinatura do Termo de Execução - Foto: Célio Duarte (Secom/PMM)

A Prefeitura de Mossoró efetivou nesta segunda-feira 22 o repasse dos recursos referentes à Lei Paulo Gustavo, disponibilizando aos artistas e grupos contemplados o valor de R$ 1.942.581,28. O Município foi um dos primeiros do Rio Grande do Norte a realizar a transferência, viabilizando, a partir de agora, a execução de 150 projetos em diferentes modalidades culturais.

O anúncio do repasse foi realizado durante solenidade na Biblioteca Ney Pontes Duarte, na tarde desta segunda-feira (22), cerimônia que contou com a presença de diversos artistas, entre eles o cordelista Antônio Francisco. O ator Carlos José, da Cia. Rascunho de Teatro, também acompanhou a solenidade e destacou o fato de, pela primeira vez, em cerca de 20 anos de atuação na área, ter sido contemplado com uma lei de fomento à cultura em Mossoró.

“É um divisor de águas, tanto para mim, como artista, como para o grupo que faço parte. A gente teve um processo seletivo muito bem qualificado e, graças a Deus, conseguimos aprovar o projeto. Já estamos ensaiando o espetáculo ‘Errei’, que foi criado a partir de um cordel de Antônio Francisco, fazendo uma nova leitura, uma nova roupagem, e tudo isso através da Lei Paulo Gustavo”, disse.

Hykaroo Mendonça, da Gesto Cia. de Dança, viu seu grupo ser selecionado com um projeto para a criação de um espetáculo de dança contemporânea. Ele comemorou o resultado, ressaltando a importância dos recursos já transferidos por meio da Lei Paulo Gustavo.

“É a forma que a gente fomenta a nossa arte, leva a nossa arte para outros espectadores e é uma forma também de a gente deixar ela viva. Apresentaremos um espetáculo inédito, de dança contemporânea. Estamos muito felizes em fazer parte desse momento, em ter esse reconhecimento”, pontuou.

Ator e produtor da Cia. Bagana de Teatro, Gledson Lopes conta que, com os recursos da Lei Paulo Gustavo, seu grupo dará continuidade ao projeto de um podcast iniciado ainda durante a pandemia da Covid-19.

“São vários artistas contemplados, de vários segmentos, como teatro, dança, circo, e o nosso projeto, de audiovisual, tem a oportunidade, através da Lei Paulo Gustavo, de alcançar várias pessoas. Foi um processo simplificado, on-line, onde a gente pôde ter acesso a uma plataforma bem enxuta, bem objetiva e com certeza muitas pessoas, muitos fazedores de cultura tiveram esse acesso para apresentar seus projetos”, relatou.

Presidente da Quadrilha Junina Sonho de Amar, João Carlos revela como os recursos irão auxiliar na expansão do trabalho cultural realizado pelo grupo. “É um recurso que gente estava aguardando, para conseguir colocar em prática o nosso projeto cultural, que a gente já desenvolve nos bairros de Mossoró, trazendo as crianças, os pais. A vinda desse recurso chegou em um bom momento, graças a Deus. Apresentaremos para toda a cidade a obra de arte que eles vão construir conosco”, afirmou.

Para o secretário municipal de Cultura, Igor Ferradaes, o repasse dos recursos aos artistas representa um momento de alegria e a concretização de um árduo trabalho realizado pela pasta. “Representa, logo neste início do ano, o empenho de toda a Secretaria, que não parou de trabalhar para os artistas poderem receber o seu fomento. São 150 projetos, quase R$ 2 milhões circulando, fazendo com que o trabalhador da cultura tenha a possibilidade de exercer a sua função com dignidade. E isso mostra a força e o trabalho da Secretaria de Cultura e da Prefeitura de Mossoró”, disse.

O prefeito Allyson Bezerra também reafirma o empenho da gestão municipal no fomento à arte e cultura. “Mais de R$ 1,9 milhão que a Prefeitura de Mossoró deposita nas contas de cordelistas, dançarinos, músicos, atores, atrizes, pessoas que fazem teatro, que fazem cultura na nossa cidade, com projetos da zona rural, inclusive, que antes tinham grande dificuldade de participar, e nós fomos às regiões mais distantes, trouxemos essas pessoas e demos a elas a oportunidade de se inscreverem e serem selecionadas”, finalizou.

Os grupos e artistas beneficiados com os recursos dos editais devem assegurar a realização dos projetos em um prazo de até 12 meses, contado a partir da assinatura do Termo de Execução. Também é obrigatória a contrapartida social, a ser pactuada com a Secretaria Municipal de Cultura. A contrapartida prevê a realização de exibições gratuitas dos conteúdos selecionados, assegurando à acessibilidade de grupos com restrições e o direcionamento à rede de ensino local.

AgoraRN

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