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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (26) a conclusão da perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, no litoral do Rio Grande do Norte, na Margem Equatorial. Os trabalhos haviam começado há pouco mais de um mês. Durante o processo, foi identificada a presença de hidrocarboneto, informação já comunicada à Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ainda é preciso avaliar a viabilidade econômica do produto. O poço faz parte da concessão BM-POT-17 e fica em águas profundas a 52 km da costa do estado potiguar.
Segundo a estatal, a perfuração do poço foi concluída com segurança e seguiu protocolos rigorosos de operação em águas profundas. Também foi reforçado, em nota, que foram respeitadas a população e o meio ambiente da região.
O plano é começar a segunda perfuração em fevereiro, dessa vez no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste. Estão previstos estudos complementares para coletar informações geológicas da área, avaliar o potencial dos reservatórios e planejar as próximas atividades exploratórias.
A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, engloba as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.
Quem visita hoje as duas comunidades mais próximas da barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho (MG) se depara com enorme quantidade de terrenos e casas que possuem placa similar na entrada: “Propriedade particular. Proibida a entrada de pessoas não autorizadas”. Janelas e portas fechadas, mato alto e nenhum sinal de pessoas morando ali. São imóveis que foram adquiridos pela Vale.
São tantas, que não é possível contar. Questionada pela Agência Brasil, a mineradora não informou o total de terrenos e casas adquiridos. Em Parque da Cachoeira, localizada próximo ao ponto onde os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba, moradores informaram que cerca de 180 casas e terrenos foram vendidos para a Vale. Também contam que a maioria das famílias que fizeram essa negociação se mudaram de lá. No Córrego do Feijão, em algumas ruas, há mais imóveis com essas placas do que sem elas.
A Aassociação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) entidade escolhida pelos próprios atingidos para prestar assessoria técnica, faz um alerta. “A gente não acompanha cada atingido na negociação individual com a Vale. O escopo da nossa atuação foi definido em decisões judiciais e no acordo de reparação e é voltado para o coletivo. Mas acho importante ressaltar que o dano ao imóvel, à estrutura, ao terreno tem que ser indenizado pela Vale. Compra de imóvel não é indenização. Então mesmo a Vale comprando a casa do atingido, ele continua tendo direito à indenização”, informa a entidade.
De acordo com a Vale, a indenização de propriedades em Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão segue critérios estabelecidos em termo de compromisso firmado com a Defensoria Pública do Minas Gerais. Segundo nota da mineradora, o destino das casas adquiridas ainda é incerto. “Atualmente, está em andamento um estudo para avaliar o uso futuro desses imóveis, considerando as demandas e características da região”, afirma.
Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR/Caicó), em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar do Ceará (PMCE), identificaram e prenderam na tarde desta sexta-feira (26) cinco integrantes de um grupo criminoso especializado em roubos em diversos municípios da região Nordeste. O último crime aconteceu na manhã desta sexta-feira (26), em uma loja de celulares na cidade de Caicó, região do Seridó. As prisões aconteceram no estado do Ceará.
Na manhã de hoje (26), a Polícia Civil do RN divulgou imagens da ação criminosa ocorrida em Caicó, quando dois homens aparecem e realizam o assalto à mão armada. Após levarem pertences das vítimas e quinze aparelhos celulares da loja, os suspeitos fugiram pela contramão em um veículo modelo Peugeot, de cor prata, onde um terceiro integrante já aguardava a dupla para a fuga. De acordo com as investigações, um outro veículo, modelo Jeep Renegade, deu total apoio na ação delituosa. Os dois veículos foram interceptados e abordados durante a fuga em território cearense.
Ainda segundo a DEFUR/Caicó, além dos flagrantes, todos os suspeitos possuem mandados de prisão oriundos de investigações da Polícia Civil do estado de Sergipe, em razão de um roubo ocorrido em Aracaju/SE, no dia 17/01. Quatorze celulares foram recuperados e uma arma de fogo, utilizada no assalto de hoje (26), foi apreendida.
O delegado Leonardo Germano, titular da DEFUR Caicó, relata o trabalho realizado entre os órgãos de Segurança Pública, que resultou na prisão do grupo criminoso.
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte emitiu ofício nesta sexta-feira 26 em que cobra que órgãos ambientais e o Município de Parnamirim intensifiquem as ações de fiscalização contra eventos na área marinha dos Parrachos de Pirangi. A medida foi tomada após a realização de um evento irregular na noite de quinta-feira 25 e a notícia de outro programado para hoje na região considerada “ambientalmente frágil”.
O procurador da República Luís de Camões Lima Boaventura assinou um despacho instaurando um Procedimento Administrativo para investigar a regularidade de atividades turísticas e de lazer nos recifes marinhos da Ponta de Pirangi, nos municípios de Parnamirim e Nísia Floresta. O MPF destacou a realização da festa desrespeitando as normas ambientais e sanitárias e anunciou medidas para identificar os responsáveis e evitar eventos semelhantes.
O procedimento visa acompanhar e renovar o Termo de Ajustamento de Conduta com o objetivo de preservar a biodiversidade regional e regulamentar o acesso à área. O documento também solicita a colaboração da Capitania dos Portos, IDEMA, IBAMA e Município de Parnamirim para adotar ações de fiscalização necessárias, responsabilizar os envolvidos e evitar eventos irregulares nos Parrachos de Pirangi.
AgoraRN
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu de emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como CEO da mineradora Vale.
Lula vinha se movimentando para levar Mantega ao comando da empresa ou no seu Conselho de Administração.
Mantega deve divulgar uma carta ainda hoje firmando que abre mão de ocupar um cargo na empresa.
Integrantes do governo afirmam esperar que a desistência de Lula seja entendida entre os acionista da empresa — que é privada —, que será preciso escolher outro nome como CEO no lugar de Eduardo Bartolomeo, que ocupa o posto atualmente. O governo não concorda com a manutenção de Bartolomeu.
