Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, passou por uma audiência de custódia na tarde desta sexta-feira 9 em Brasília, onde sua defesa solicitou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, sua liberdade. A prisão de Valdemar ocorreu em flagrante durante uma operação de busca e apreensão realizada na quinta-feira 8 em seus endereços e na sede do PL na capital federal.

Segundo informações da Polícia Federal, Valdemar foi detido por posse ilegal de arma, além de ser encontrado com ele uma pepita de ouro. Após passar a noite na Superintendência da PF no Distrito Federal, ele foi ouvido durante a audiência de custódia, na qual um juiz analisa possíveis irregularidades na prisão.

A PF alega que Valdemar estava envolvido em uma suposta conspiração para executar um golpe de estado no país e manter Jair Bolsonaro no poder. Não havia um mandado de prisão contra ele, sendo detido em flagrante devido à posse da arma e da pepita.

Em nota divulgada na quinta-feira, o advogado de Valdemar, Marcelo Bessa, contestou a prisão, alegando que não houve motivo relevante para a detenção. Ele argumentou que a pepita apreendida tem pouco valor e não constitui um crime, e que a arma é registrada e pertence a um parente próximo, tendo sido esquecida na residência do líder partidário.

Vale ressaltar que Valdemar já havia sido detido anteriormente. Em 2013, ele foi preso devido a uma condenação de sete anos e dois meses no caso do mensalão. No entanto, em 2016, o STF concedeu o perdão de sua pena após cumprimento de um quarto do período de detenção.

Com informações da Folha de São Paulo