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IBGE: RN tem maior queda no desemprego entre estados do País

Apenas o Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%) e o Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) registraram quedas no desemprego no último trimestre do ano passado, em relação ao trimestre imediatamente anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Ainda de acordo com o IBGE, no quarto trimestre de 2023, entre os estados nordestinos a taxa de desocupação do Rio Grande do Norte só foi menor que no Maranhão (7,1%).

No quesito percentual de pes- soas ocupadas por conta própria, o Rio Grande do Norte (23,9%) ainda fica abaixo da média nacional (25,4%), de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. A média potiguar também fica abaixo da nacional quando se compara o percentual de empregados com carteira entre os empregados do setor privado. No RN, são 65,4%, contra 73,7% da média nacional. A taxa de informalidade no RN (42,2%) está acima da média nacional (39,1%).

A taxa de desocupação do país no último trimestre de 2023 foi de 7,4%, caindo 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em duas unidades da federação, ficou estável em 23 e cresceu em duas – Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).

Ainda segundo o IBGE, as maiores taxas de desocupação registradas foram nos estados do Amapá (14,2%), Bahia (12,7%) e Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%). A taxa de desocupação por sexo foi de 6,0% para os homens e 9,2% para as mulheres no quarto trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,9%) e acima para os pretos (8,9%) e pardos (8,5%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,0%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%). No mesmo período considerado, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,3%. Piauí (37,2%) teve a maior taxa, seguido pela Bahia (32,8%) e por Sergipe (30,8%), todas acima de 30%. As menores taxas foram em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).

O percentual de desalentados – frente à população na força de trabalho ou desalentada – foi de 3,1% no quarto trimestre de 2023. Piauí (12,0%), Ma- ranhão (11,7%) e Alagoas (9,9%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,4%) e Rondônia (0,7%), os menores.

Quanto ao tempo de procura por trabalho, 22,3% da população desocupada estavam pro- curando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 22,2% no terceiro trimestre de 2023 e de 25,6% no quarto trimestre de 2022. Por outro lado, 19,9% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 19,5% no terceiro trimestre de 2023 e de 19,3% no último trimestre de 2022.

O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores, no Maranhão (48,9%), no Piauí (51,6%) e na Paraíba (54,9%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, em Mato Grosso do Sul (20,5%), no Tocantins (20,6%) e no Distrito Federal (21,2%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%), e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).

AgoraRN

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