O prefeito de Caicó (RN), Dr. Tadeu, reuniu na manhã desta segunda-feira (01), os representantes da Defesa Civil, do Estado e do Município, além dos secretários, com o objetivo de dar start no plano de contingência e nas medidas preventivas para evitar possíveis problemas provocados pelas chuvas.
“A gente provocou essa reunião para fazer a revisão do plano de contingenciamento em relação às chuvas. A gente sabe que o Rio Grande do Norte está recebendo chuvas que nos trazem muita esperança. Nós vivemos no Sertão, que tem muita escassez de água e na hora que chega a chuva, nossos reservatórios são reabastecidos e ficamos com a esperança renovada, mas, evidentemente, que em algumas cidades acontecem prejuízos”.
Já nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, o prefeito, junto com alguns secretários, estiveram nos bairros que foram prejudicados, como é o caso do João Paulo II, na zona oeste. “Nós tivemos relatos de residências alagadas lá. As nossas equipes vão fazer trabalhos na Zona Leste, especialmente no Bairro Mainard e, também, no Darci Fonseca, Adjuto Dias, Walfredo Gurgel“, contou.
Na tarde desta segunda-feira, acontece outra reunião, desta vez com o Conselho de Defesa Civil, para que seja elaborado um arcabouço legal para a confecção de um decreto de calamidade. Devem participar, instituições como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Batalhão de Engenharia em Construção, entre outras.
“O decreto é feito quando extrapola a capacidade do município em dar respostas e tem alguns pontos que foram identificados que a gente já identifica por oitiva, que já pode ter acontecido essa superação. Então, a gente vai precisar do apoio Estadual e Federal, se realmente for verificado isso que a gente viu na reunião”, disse.
O prefeito fez um alerta para a população, que ao menor vestígio de risco, devem acionar o Corpo de Bombeiros, a Polícia ou a Defesa Civil.
“Dizer que as pessoas, se houver algum risco à sua residência, à construção de sua casa, procurem ligar para o 193, que é o telefone do Corpo de Bombeiros, e o 190, que já está interligado junto com a Defesa Civil Municipal. Nos lugares que têm passagens molhadas, quando estiverem cobertas pela água, as pessoas não passem, porque nós temos açudes, mini-barragens à montante, que se tiver uma chuva muito grande, elas podem se romper, e então a água pode aumentar o volume de maneira repentina”.