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Fugitivos de Alcaçuz participaram de roubo avaliado em R$ 1 milhão, diz delegada

Delegada Isabela Turl, da Defur, relatou ainda que o caso está em investigação - (Foto: Amanda Vieira)
Delegada Isabela Turl, da Defur, relatou ainda que o caso está em investigação - (Foto: Amanda Vieira)

Capturados por policiais civis na noite de terça-feira (21), os criminosos foragidos da penitenciária Rogério Coutinho Madruga, Gustavo da Rocha Dias, 29 anos, e Ricardo Campelo da Silva, de 43 anos, prestaram apoio logístico para uma associação criminosa em um roubo, cometido em Natal, cujo prejuízo chegou a R$ 1 milhão. A informação foi divulgada pela delegada Isabela Turl, da Delegacia de Furtos e Roubos (Defur). A investigação deflagrada em função do crime ajudou as forças policiais a encontrar o paradeiro dos homens.

De acordo com Isabela, o crime em questão ocorreu na última semana e foi cometido contra uma pessoa física. “Durante a investigação deste roubo, surgiu uma linha investigativa de que os foragido haviam prestado apoio logístico para que a associação criminosa cometesse o roubo. A partir daí, a gente conseguiu diligenciar, confirmar e localizar o paradeiro dos dois”, relatou. A delegada também informou que as informações policiais apontam que eles estavam na comunidade Novo Horizonte (antiga favela do Japão), localizada na zona Oeste de Natal, há alguns dias.

Além de Gustavo e Ricardo, uma outra mulher (foragida por furto e rompimento de tornozeleira eletrônica) foi presa durante a ação de terça-feira. Os criminosos também foram enquadrados por porte ilegal de armas, durante a captura. Quanto ao apoio recebido pela dupla foragida, a delegada relatou que outros indivíduos além da mulher presa os ajudaram com comida e moradia, mas ainda não foram identificados. A investigação do roubo milionário cometido na capital potiguar segue em andamento.

O secretário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Elton Edi Xavier, afirmou que depoimentos da dupla ajudará as forças penais na prevenção a novas fugas. O secretario reforçou a condição de um dos fugitivos, que ainda não havia sido classificado, dentro da norma penitenciária, como apto. “Ele prestava um serviço dentro da unidade, mas ainda não havia passado pelo nosso processo de classficação. Caso tivesse passado, certamente não estaria apto para exercer qualquer atividade dentro do sistema prisional”, lembrou.

A fuga gerou ações dentro da penitenciária Rogério Coutinho Madruga. Xavier informou que todos os presos dentro da unidade que prestavam algum serviço foram classificados. A ideia é realizar a classificação de todos os detentos do sistema prisional do Estado até o fim de 2024. “Os presos que se encontravam na mesma condição dentro da unidade já foram classificados. Nós classificamos 2 mil em um universo de 12 mil. Mas até o final do ano, queremos classficar toda a população (carcerária) para trazer mais segurança no trabalho penal”, disse.

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