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Senadores avaliam que debate sobre o impeachment não vai paralisar o Congresso

Se o colegiado decidir pela continuidade do processo, caberá ao Plenário da Câmara a palavra final./ Foto: Pedro França/Agência Senado
Se o colegiado decidir pela continuidade do processo, caberá ao Plenário da Câmara a palavra final./ Foto: Pedro França/Agência Senado

O Senado só vai se manifestar sobre o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff caso os deputados aprovem a abertura do processo para a perda de mandato da petista. Após a leitura do pedido feita nesta quinta-feira, uma comissão especial será criada na Câmara para a análise da representação e da defesa prévia de Dilma.

Se o colegiado decidir pela continuidade do processo, caberá ao Plenário da Câmara a palavra final. Se aprovado por 342 deputados, o pedido será enviado ao Senado, onde será feito o julgamento por crime de responsabilidade da presidente Dilma, que, nesta fase, estará afastada do cargo por 180 dias.

O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia do Rio Grande do Norte, admite que a discussão do impeachment poderá comprometer as votações. Mas defendeu uma pauta prioritária, que inclua o Orçamento de 2016.

“O assunto que domina o País como um todo é o impeachment. Vamos tentar votar outras matérias que não têm a mesma prioridade que o impeachment, mas que são de interesse do Brasil. Agora que você com a colocação da tese do impeachment colocou um ingrediente novo que assume a dianteira na importância que o País precisa que seja decidido, isso não há dúvida”, disse o senador José Agripino.

Também na pauta do Senado está o projeto da repatriação, que poderá render R$ 40 bilhões para o governo. A senadora Gleisi Hoffmann do PT do Paraná está confiante na continuidade das votações no Plenário.

“Acredito que o Congresso Nacional não faltará com o seu papel e a sua responsabilidade como não o fez até agora. Conseguimos votar um projeto importante que era a mudança na meta fiscal para 2015. Isso dá equilíbrio fiscal ao governo e condições para pagar as despesas. Não vejo que haverá problemas com relação a essas votações. Acredito que cumpriremos a pauta”, afirmou a senadora Gleisi Hoffmann.

Dr. DINNA Oliveira
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