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Auditores Fiscais do Trabalho realizam ato público em Natal

Auditores-Fiscais do Trabalho de todo o país, reunidos em Natal durante esta semana para o 35º Encontro Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho – Enafit, realizam manifestação nesta terça-feira, (12), a partir das 8h, em frente à Superintendência Regional do Trabalho – SRT/RN, no bairro do Alecrim.

O Ato Público, segundo os organizadores, “é contra o desmonte da Fiscalização do Trabalho e a retirada dos direitos dos trabalhadores, especialmente em relação à reforma trabalhista. Está alinhado com o próprio tema do evento que irá discutir o enfrentamento aos frequentes ataques do governo, que promovem a fragilização do serviço público e o retrocesso social, retirando direitos dos trabalhadores. Esses ataques têm como consequência o enfraquecimento de atividades essenciais como a Fiscalização do Trabalho e atingem o cidadão, já que o serviço de atendimento prestado é diretamente prejudicado“.

Na oportunidade, os Auditores Fiscais do Trabalho, juntamente com sindicalistas representantes de trabalhadores no Rio Grande do Norte, vão denunciar a reforma trabalhista. “Queremos deixar claro que seguimos lutando pela reconstrução dos direitos, principalmente, neste momento em que está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal – STF a constitucionalidade e legalidade da reforma aprovada”, esclarece o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho, Carlos Silva.

Segundo Silva, todo o movimento sindical é contra a reforma imposta e já existe um movimento pela construção de um Estatuto do Trabalho com o objetivo de retroceder e promover uma reforma trabalhista que contemple todos.

Chacina de Unaí

Na ocasião, os manifestantes também irão protestar contra a liberdade dos condenados por júri popular por terem sido os mandantes e intermediários do crime conhecido por Chacina de Unaí e pelo cumprimento das penas dos condenados.

O julgamento ocorreu entre outubro e novembro de 2015, em Belo Horizonte (MG), e todos foram condenados com penas próximas a 100 anos de reclusão. Porém, até o momento, os únicos que foram presos foram os executores. Os mandantes, por serem réus primários, recorrem em liberdade.

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