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Suspeito de explodir banco na Paraíba vivia há um ano no Recife

Um dos bandidos mais procurados na Paraíba por conta da acusação de envolvimento em um roubo cinematográfico ocorrido em um shopping de Campina Grande (PB) se escondia ha um ano no Recife e usava uma identidade falsa. Hilton Dias de Araújo, conhecido como Gordo do Partage, de 38 anos, fazia parte da quadrilha de Romarinho, um dos bandidos mais famosos da paraíba e foi preso pela Polícia Federal (PF) no Edifício Holiday, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na sexta-feira (22) passada. As imagens da prisão foram divulgadas nesta segunda-feira.

Hilton foi o último integrante da organização criminosa a ser preso. “Ele era o mentor intelectual do grupo. Conseguia os carros, as armas, tudo que precisavam utilizar para a ação”, explicou o chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro.

Além de responder pela participação na explosão de uma agência da Caixa Econômica Federal e do arrombamento de uma joalheria no Shopping Partage, no agreste paraibano, ocorridas em janeiro de 2018, Hilton cumpria pena por homicídio, tráfico de drogas e roubo e era considerado fugitivo do sistema prisional. Ele foi localizado depois de um trabalho coletivo de investigação envolvendo as polícias Civil e Federal.

O suspeito foi encontrado no apartamento em que vivia e não resistiu à ordem prisão, efetuada por agentes federais. Com ele, foi apreendida uma carteira de identidade falsa em nome de Silvino Gomes da Silva Neto. Uma tatuagem em um dos braços ajudou a confirmar que se tratava de Hilton.

O suspeito foi encaminhado para a sede da PF, no Cais do Apolo, Bairro do Recife, onde prestou depoimento. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso, cuja pena varia de dois a oito anos de reclusão. Após ser submetido a uma audiência de custódia, ele teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado para a Paraíba, onde responde pelos demais crimes pelos quais é acusado.

Quadrilha aterrorizava a Paraíba

A quadrilha da qual Hilton fazia parte invadiu o Shopping Partage, em Campina Grande, no dia 17 de janeiro do ano passado. Os criminosos usaram um carro em marcha ré para entrar no mall, explodiram um terminal eletrônico da Caixa Econômica Federal e arrombaram uma joalheria. De acordo com um levantamento da polícia, o grupo apurou cerca de R$ 500 mil durante a ação. O bando, formado por cinco pessoas, também fez reféns durante a investida.

Quatro dos cincos suspeitos de participação na investida — inclusive Romarinho, que na época era servidor comissionado da prefeitura de Campina Grande — foram presos em fevereiro de 2018 em uma operação deflagrada pela polícia. Sete meses depois, Romerinho fugiu da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, em João Pessoa. Durante a ação, 92 presos escaparam depois que um grupo armado explodiu o muro da unidade.

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