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Pelo menos 250 policiais militares recusaram vacina no Rio Grande do Norte

Mais de 76% da tropa já tomou primeira dose da vacina – (Foto: Magnus Nascimento/Tribuna do Norte)

Levantamento feito pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) aponta que pelo menos 250 agentes da Corporação se recusaram a tomar vacina contra a Covid-19, que está sendo disponibilizada às forças de segurança potiguar desde o dia 7 de abril, após uma luta dos governadores para antecipar a imunização desse grupo. Eles fazem parte de um contingente de 1.976 policiais militares que ainda não tomaram a primeira dose do imunizante. A PMRN tem pouco mais de 8,5 mil agentes na ativa em todo o Estado e é a força de segurança que mais perdeu profissionais para a Covid-19 em toda a pandemia: 58 até essa quinta-feira (24/06). Mesmo com as recusas, a entidade confirma que 76% do efetivo já tomou pelo menos uma dose do imunizante.

De acordo com o balanço feito pela PM, entre todos os policiais militares que ainda não iniciaram o processo de imunização, 52 deles alegaram estar com Covid-19. Outros 49 justificaram a ausência e 121 não informaram por quais motivos não tomaram o imunizante. Além disso, 1.504 não fizeram nenhuma sinalização a respeito da vacinação. Ainda segundo o balanço, 1.524 policiais já estão imunizados com as duas doses, outros 4.460 receberam ao menos a primeira e 612 foram vacinados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A assessoria de comunicação da PMRN informou, quando questionada sobre as motivações para o não recebimento das vacinas, que as recusas são por motivos pessoais e os militares não podem ser punidos por essa questão. Além disso, a PM acredita que, dos 1.504 que não fizeram nenhuma sinalização, muitos deles podem ter se vacinado através das Prefeituras, como possuir alguma comorbidade, por exemplo. Ao recusar a vacina, por exemplo, o agente precisa assinar um termo de compromisso. Ele pode mudar de decisão a qualquer momento, informou a PM.

*Leia a notícia completa de Ícaro Carvalho, da Tribuna do Norte, AQUI

Dr. DINNA Oliveira
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