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Ouvido pela Polícia Civil, Júnior Recife reafirma amizade com Emídio Lopes e afasta comentários de que tenha participação no crime

O assassinato do empresário, Emídio Félix Lopes, de 34 anos, ocorrido na tarde de sexta-feira (24), segue sem respostas para a motivação, quem participou e como foi tramado.

A Polícia Civil está investigando o caso, inclusive, já ouviu o proprietário do Sítio Ponta da Serra (Recife Ranch), conhecido por Júnior Recife e os funcionários do lugar que ouviram o tiro.

Depois de muitos comentários na cidade, o Blog do Sidney Silva entrou em contato por telefone com Júnior Recife, que prontamente nos recebeu e explicou alguns fatos, dentre eles que era amigo íntimo da vítima e sócios em alguns negócios. Entre as conversas “da rua” ouviu-se falar que Júnior havia ligado para Emídio ir ao sítio em que o ocorreu o crime, para receber um valor financeiro referente a uma dívida.

Inicialmente, Júnior Recife confirmou que foi ouvido pela Polícia Civil no mesmo dia do fato, por ser proprietário do sítio em que ocorreu o crime. “No mesmo dia, nós fomos ouvidos. E outra coisa, Emídio era meu amigo! Era da minha casa, bebia na minha casa, ia pra fazenda. Sempre ligava avisando. Levava as filhas”. Disse também que Emídio era acostumado a receber valores dos negócios deles na fazenda Ponta da Serra, como também em outros lugares na cidade, pois os mesmos além de sócios eram amigos e que não seria a primeira vez que isso iria acontecer.

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Dr. DINNA Oliveira

O Júri Popular, reunido na cidade de Afogados da Ingazeira (PE) no dia 16 de fevereiro deste ano, condenou o fisioterapeuta, Cleiton José Leite, a uma pena de 23 anos e 3 meses de reclusão por crime de feminicídio e fraude processual. A conclusão dos jurados é que ele matou, por estrangulamento, a sua então companheira Aiane Michele Pereira Gomes Leite, de 26 anos, no dia 28 de setembro de 2020, no banheiro do seu consultório, na mesma cidade onde foi julgado.

Nos debates, o representante do Ministério Público sustentou o pedido de condenação do acusado, enquanto a defesa, a absolvição com base na negativa de autoria.

O réu vai cumprir a pena, em regime, inicialmente, fechado.

O juiz que presidiu o julgamento, Bruno Querino Olimpio, destacou que o réu não poderá recorrer da sentença em liberdade. “No caso em tela, considero que a conduta do acusado e seu modo de agir, revelam sua periculosidade e o grave risco de reiteração de delitos, fato este ocorrido mediante estrangulamento, além de se tratar de feminicídio, demonstrando assim a necessidade de garantia da ordem pública. Ademais, para além da hediondez do crime cometido, ainda houve fraude processual, visando embaralhar a persecução penal e elucidação definitiva do fato. Assim, o apelo em liberdade seria bastante para abalar a ordem pública, diminuindo a credibilidade da justiça e estimulando a prática de condutas similares por parte de outros indivíduos, ainda mais nos menores municípios do Sertão Pernambucano”, disse.

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