Na última quinta-feira (14), aconteceu a audiência de instrução do processo da morte de Claidineide da Silva, assassinada em Caicó, no dia 18 de novembro de 2018, por volta das 21h05min, em via pública, na Rua Julião Ferreira de Macedo, no Bairro Barra Nova.
O réu, José Carlos Cardoso da Silva, também conhecido como “Novinho”, de 38 anos, está preso. Ele passou alguns anos em fuga. Ao ser ouvido na audiência, confessou que matou a vítima com 8 cutiladas usando um objeto perfuro-cortante.
O Blog do Sidney Silva entrou em contato com o advogado Ariolan Fernandes, mas disse que não iria se pronunciar sobre o caso.
Agora, um dos próximos passos do processo, é a realização do julgamento popular do réu.
Sobre o crime, consta que, na hora e dia do fato, a vítima, ao chegar em frente a sua residência, foi surpreendida pelo réu, que correu em sua direção, portando uma faca. Ao avistá-lo, Claudineide conseguiu correr por cerca de 40 metros, mas foi alcançada por Novinho, que imediatamente a imobilizou com uma “gravata” e passou a desferir golpes nas costas, pescoço, braços e tórax.
Após o ataque, Novinho fugiu e a mulher foi encontrada por populares caída em frente da sua casa. A vítima ainda conseguiu se comunicar com sua mãe, dizendo: “Mãe, foi NOVINHO!”, e em seguida desmaiou. Seu sobrinho a socorreu para o Hospital Estadual Telecila Freitas Fontes. Claudineide morreu, em Natal, no dia 05 de janeiro de 2019, com infecção generalizada, pneumonia, ferimentos múltiplos e paraplégica.
Novinho e Claudineide, tiveram um relacionamento que durou 5 anos, mas no dia do crime, eles estavam separados. O réu não aceitava o fim do relacionamento. Ainda consta nos autos, informação de que a vítima tentou por várias vezes a separação de forma amigável. Uma das ameaças que ele fez, foi: “Se você me deixar, não vai dar certo” e “Se eu te encontrar numa festa ou em um bar, ou a festa acaba ou o bar fecha”.
O Ministério Público pediu a condenação do réu por homicídio praticado por motivo fútil, contra a mulher por razões do sexo feminino, violência doméstica e familiar, de acordo com as diretrizes da lei de crimes hediondos.
O réu, José Carlos Cardoso da Silva, foi preso no dia 19 de setembro de 2022, na cidade de Planaltina (DF). Ele foi detido por lesão corporal praticada contra a mulher com quem convivia.
