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Técnicos da Semurb vistoriam postos de combustíveis com algum tipo de contaminação do solo

Técnicos da Semurb vistoriam postos de combustíveis com algum tipo de contaminação do solo39663 Original
As vistorias fazem parte do protocolo de gerenciamento de áreas contaminadas do município, iniciadas em 2008 - Foto: Semurb/cedida

Técnicos da Semurb vistoriam postos de combustíveis com algum tipo de contaminação do solo39663 Original
As vistorias fazem parte do protocolo de gerenciamento de áreas contaminadas do município, iniciadas em 2008 – Foto: Semurb/cedida

Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) realizam monitoramento nos postos de combustíveis que ainda tem passivos ambientais, ou seja, que ainda tem algum tipo de contaminação do solo, mesmo após as adequações e regularização de todos os postos da capital. As vistorias fazem parte do protocolo de gerenciamento de áreas contaminadas do município, iniciadas em 2008.

Segundo a tecnóloga ambiental e analista da Semurb, Flavia Janiny, o trabalho consiste especialmente na verificação da segurança do local e dos riscos de contaminação por hidrocarbonetos derivados de petróleo. São passíveis dessa vistoria os postos que estão em processo de remediação, que é a despoluição da área contaminada. Atualmente, cinco postos estão sendo acompanhados pela equipe, desde 2014.

Segundo o engenheiro químico e analista da Semurb, Carlos Silva, cada empreendimento apresenta o Plano de Intervenção para a descontaminação da área com a abertura de um processo de Recuperação da Área degradada conforme os Termos de Referência fornecidos pela SEMURB.

Neles são apresentados: O projeto executivo com a técnica a ser empregada, o cronograma de descontaminação com as metas de remediação baseada na análise de risco à saúde humana, sendo obrigatório a apresentação de relatórios de acompanhamento da execução e monitoramento. Além disso, os técnicos acompanham a intervenção da empresa contratada pelo empreendedor, para fazer a remediação do local.

“Umas das técnicas utilizadas, é a injeção de produtos oxidantes em piezômetros, que são poços de monitoramento que servem para delimitar e controlar a área com o contaminante. Quando aplicado, o fluido de tratamento atinge um raio de cerca de cinco metros. Todas essas estratégias são contratadas pelas empresas e a SEMURB acompanha de perto para avaliar os resultados e verificar a eficácia do que foi aplicado, com base em parâmetros físico-químicos”, explica Silva.

Desde 2008, a Semurb, o Nupprar/UFRN e o Ministério Público Estadual (MPE) trabalham em conjunto, objetivando a adequação e regularização de todos os postos da capital, levando em consideração os riscos ambientais que potencialmente essa atividade possui.

O engenheiro civil e analista da Semurb, Carlos Ney Nascimento, cita os riscos urbanos e ambientais causados a partir do descumprimento de condicionantes para licenciamento desse segmento. E destaca a importância dos monitoramentos feitos pela Prefeitura.

“Há vários riscos que podemos relacionar desde físico-químicos, de acidente ao meio ambiente, além de danos relacionados à exposição humana às substâncias químicas BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos), através de inalação, ingestão, contato dérmico, por exemplo” cita Nascimento.

Desde o início, o projeto de monitoramento, que resultou no levantamento de mais de 100 estabelecimentos da capital, objetivou promover as adequações necessárias e minimizar os danos ambientais causados por esta atividade na cidade.

Anualmente, os estabelecimentos são fiscalizados para verificar o cumprimento da legislação e o cumprimento das condicionantes contidas na licença expedida pelo órgão. Os canais de denúncia de irregularidades em postos de gasolina são a Ouvidoria da Semurb, pelo telefone (84) 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

SELO VERDE

A campanha “Selo Verde” foi lançada em 2011 e contou com a adesão de 100% dos postos da capital. À época foram assinados Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), sendo a Semurb como interveniente, Ministério Público e os proprietários dos postos para serem feitas as adequações e a regularização da atividade. O selo foi conferido àquele que se adequou com a instalação de tanques ecológicos que monitoram vazamentos, além de cumprir todas as normas de segurança da Resolução Conama nº 273/2000, a Lei Municipal nº 4.986/98 que rege a instalação de postos na capital e outras normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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