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Calor no RN: como a onda de calor afeta a população?

Calor pode ter maior presença em outubro e novembro, diz meteorologista. Foto: José Aldenir/Agora RN
Calor pode ter maior presença em outubro e novembro, diz meteorologista. Foto: José Aldenir/Agora RN

Calor pode ter maior presença em outubro e novembro, diz meteorologista. Foto: José Aldenir/Agora RN
Calor pode ter maior presença em outubro e novembro, diz meteorologista. Foto: José Aldenir/Agora RN

O calor em todo o Brasil se intensificou nas últimas semanas. O alerta da atuação de uma onda de calor no país foi dado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que fez uma previsão de temperatura máxima acima de 40ºC nos municípios brasileiros.

No RN não foi diferente. Caicó foi uma das cidades que tiveram temperatura atingindo os 40ºC, bem como outros municípios do Seridó norte-rio-riograndense, conforme dados do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa do Rio Grande do Norte (Emparn).

Gilmar Bistrot, meteorologista da Emparn, explica como ocorre a influência do fenômeno El Niño na temperatura do estado e esclarece a origem das massas de calor que tem atingido o RN.

“Temos desertos na região da Argentina e Chile: Atacama e Patagônia. Eles produzem massas de ar quente, então com a circulação intensificada devido ao fenômeno El Niño, houve uma facilidade no deslocamento dessas massas de ar”, diz o meteorologista.

Ele relata que as massas de calor chegaram à parte central da América do Sul e se conservaram por mais tempo que o usual. “Tivemos temperaturas no seridó superando os 40ºC. Isso nunca tinha acontecido durante o mês de setembro”, afirma.

Primavera com calor

Além da preservação dessas massas de calor no Brasil, os dados do Inmet revelam que o inverno de 2023 foi o mais quente desde 1961. 

Foram registradas temperaturas acima de 30ºC em grande parte das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com mais de 70 dias de calor intenso durante a estação.

Número de dias (de zero a 100 dias) durante o inverno com temperaturas máximas acima de 30ºC. Fonte: INMET.
Número de dias (de zero a 100 dias) durante o inverno com temperaturas máximas acima de 30ºC. Fonte: INMET.

Gilmar Bistrot aponta que, apesar do aquecimento, as massas de ar quente já estão perdendo a força, dando lugar às temperaturas consideradas normais nos municípios. 

“Essa que atingiu o Brasil nas últimas semanas está reduzindo, pois tem uma massa de ar frio trazendo chuvas e diminuindo a temperatura, mas provavelmente teremos outras massas de ar quente atingindo principalmente em outubro e novembro”, conclui. 

O meteorologista recomenda, ainda, para a população buscar realizar atividades externas ou de campo nos períodos mais frios do dia: no início da manhã e no final da tarde, além da hidratação frequente.

“É importante evitar ficar no frio e no calor, provocando uma diferença térmica, o que pode trazer doenças respiratórias”, alerta.

AgoraRN

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