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Jovem morta por Secretário na Paraiba recebeu orientação policial para não acionar Justiça; veja prints e áudio

Acusado de matar jovem debocha quando vítima afirma que vai pedir medida protetiva — Foto: Reprodução: TV Cabo Branco / Foto: reprodução
Jovem foi ameaçada e morta por ecretário de comunicação de Belém, no Agreste da Paraíba / Foto: reprodução

Acusado de matar jovem debocha quando vítima afirma que vai pedir medida protetiva — Foto: Reprodução: TV Cabo Branco / Foto: reprodução
Jovem foi ameaçada e morta por ecretário de comunicação de Belém, no Agreste da Paraíba / Foto: reprodução

Um áudio gravado pela estudante Rayssa de Sá, de 19 anos, que foi morta a tiros pelo secretário de comunicação de Belém, no Agreste da Paraíba, revela que ela procurou a Polícia Civil em busca de soluções legais para recuperar suas roupas e documentos que estavam na casa onde vivia com o agressor.

No entanto, no áudio, é evidente que um policial a aconselhou a tentar recuperar seus pertences “de maneira não judicial”. A justificativa era de que Betinho Barros, que posteriormente tirou a própria vida após assassinar Rayssa, era uma figura pública.

 

Betinho Barros ameaçou matar a jovem por mensagem de texto antes do feminicídio — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução
Betinho Barros ameaçou matar a jovem por mensagem de texto antes do feminicídio — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Rayssa compartilhou: “Mãe, eu já saí da delegacia. Agora vou até a Defensoria Pública. Consegui pegar minha identidade porque Pedro ficou prolongando a conversa, dando sugestões, e mencionou que talvez eu conseguisse recuperar minhas coisas de outra forma, sem recorrer à justiça, talvez conversando com algum membro da família dele. Se isso não resolver, então aí sim eu irei à polícia. Ele sugeriu que eu tentasse resolver de forma alternativa, devido ao fato de ele ser uma pessoa pública”, disse Rayssa.

 Acusado de matar jovem debocha quando vítima afirma que vai pedir medida protetiva — Foto: Reprodução: TV Cabo Branco / Foto: reprodução
Acusado de matar jovem debocha quando vítima afirma que vai pedir medida protetiva — Foto: Reprodução: TV Cabo Branco / Foto: reprodução

Rayssa já havia feito um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada da Mulher, em Guarabira, na mesma região, denunciando as ameaças que sofria de Betinho. Ela foi até a delegacia de Belém para pedir ajuda para recuperar o material.

A Polícia Civil da Paraíba afirmou na segunda-feira (25) que vai investigar se houve alguma irregularidade por parte de algum servidor no caso. A polícia também disse que ofereceu a Rayssa uma medida protetiva e um reforço na segurança, mas ela não quis aderir ao programa de proteção.

AgoraRN

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