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Com 8.354 médicos ativos no RN, saúde enfrenta carência em especialidades

Neonatologistas, médicos intensivistas, psiquiatras e endocrinologistas são alguns dos médicos que o RN precisa. Foto: José Aldenir/AgoraRN
Neonatologistas, médicos intensivistas, psiquiatras e endocrinologistas são alguns dos médicos que o RN precisa. Foto: José Aldenir/AgoraRN

No Rio Grande do Norte existem 8.354 médicos ativos, no entanto, o estado ainda enfrenta carência em especialidades.

A informação é do Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN), confirmada pelo presidente do conselho, Marcos Jácome.

As áreas que têm carência de profissionais são neonatologia, medicina intensivista, psiquiatria e endocrinologia.

Ele relata que, no estado, os médicos inscritos no CREMERN com registro de qualificação de especialista (RQE) são em sua maioria pediatras, ginecologistas, anestesistas, cirurgiões gerais, cardiologistas, ortopedistas e oftalmologistas.

O presidente do conselho afirma, ainda, que o principal motivo da escassez de profissionais destas áreas é a falta de interesse, mas que é preocupação da CREMERN incentivar a procura pelas formações específicas nas áreas com carência.

A preocupação é a mesma para o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), segundo o presidente da entidade, Geraldo Ferreira, que afirma a necessidade de atenção do governo federal e estadual para a formação de profissionais.

É preocupação continuada do sindicato e existe um projeto para complementar o mais médicos que seria o mais especialistas para suprir determinadas especialidades que se encontram em necessidade no país como um todo.

“São especialidades que precisam ter um olhar do governo para um incentivo para gerar um maior número de profissionais. Aprovamos a ideia que seja feito um estudo mais avançado onde, detectando-se a necessidade, se possam formar os profissionais”, completa ele.

70% dos médicos estão na Grande Natal, afirma presidente do Sinmed

Entre os 8.354 médicos ativos, cerca de 70% continuam na região metropolitana de Natal, informa Geraldo Ferreira.

“Temos, no RN, um conjunto de médicos que teoricamente seria o suficiente para dar uma cobertura assistencial à população, mas existe um problema na distribuição onde quase 70% dos médicos se concentram na Grande Natal”, diz.

Ele ressalta que existe uma necessidade de interiorizar os profissionais de saúde, mas que é notável um deslocamento dos médicos por conta própria.

 

 

AgoraRN

Dr. DINNA Oliveira
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