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Ex-senador é investigado por ser suspeito de orquestrar assassinato da mãe de sua filha

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Ex-senador da República, Telmário Mota, é o principal suspeito de orquestrar o assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos - Foto: reprodução

A Polícia Civil de Roraima conduziu uma operação na manhã desta segunda-feira (30) para prender o ex-senador da República, Telmário Mota, principal suspeito de orquestrar o assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Antônia é mãe de uma filha do ex-senador, que o acusou de estupro no ano passado.

De acordo com informações preliminares da Polícia Civil, Telmário Mota está em Brasília, onde as autoridades estão buscando localizá-lo com base em um mandado de prisão em seu desfavor.

O crime ocorreu no dia 29 de setembro, quando Antônia foi baleada na cabeça enquanto se dirigia ao trabalho, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista.

A operação policial envolve a execução de três mandados de prisão e sete de busca e apreensão, com o apoio da Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

O G1 tentou entrar em contato com o ex-senador ou sua defesa para obter comentários sobre o assunto.

Além de Telmário Mota, a operação também tem como alvos um sobrinho do ex-senador, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”, e um dos executores do assassinato, Leandro Luz da Conceição, suspeito de ser o autor do tiro que tirou a vida de Antônia, de acordo com informações da Rede Amazônica.

As investigações da Polícia Civil apontam que a decisão de assassinar Antônia foi tomada durante uma reunião na fazenda Caçada Real, onde Telmário Mota, junto com o sobrinho Ney Mentira, teria delegado a ele a responsabilidade de planejar e executar o crime.

Durante o inquérito, as autoridades descobriram que a moto utilizada pelos assassinos no dia do crime foi adquirida pelo sobrinho do ex-senador. A polícia destaca que o veículo, comprado por R$ 4 mil em dinheiro, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.

AgoraRN

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