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Governo espera que brasileiros deixem Gaza “em breve”, diz embaixador

Palestinos com dupla cidadania caminham no posto fronteiriço de Rafah com o Egito, na esperança de obter permissão para deixar Gaza, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, em Rafa, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de novembro de 2023. REUTERS/Arafat Barbakh
© REUTERS/Arafat BarbakhREUTERS/Arafat Barbakh

O governo brasileiro espera que novas listas de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza contemplem o grupo de 34 brasileiros que aguarda no sul do enclave, há mais de 26 dias, para deixar o território palestino.

“Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador do Brasil na Representação do Brasil em Ramala, Alexandro Candeas.

Na manhã desta quarta-feira (1°), um grupo de 450 estrangeiros foi autorizado a deixar a Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início das atuais hostilidades no Oriente Médio, em 7 de outubro.

Segundo o Itamaraty, são pessoas da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca, além de profissionais da Cruz Vermelha e de organizações não governamentais (ONGs).

Além dos estrangeiros, foi autorizada também a saída de palestinos gravemente feridos. Os cerca de 81 feridos foram conduzidos em ambulâncias pela passagem da fronteira de Rafah, com o Egito.

A agência de notícias Reuters informou que as autorizações para saída dos feridos e estrangeiros foi fruto de um acordo, intermediado pelo Catar, entre o Egito, Israel e o Hamas.  

A autorização para a saída dos estrangeiros ocorre após a intensificação dos conflitos e do avanço, por terra, dos militares israelenses pela Faixa de Gaza.

O brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, que aguarda há 26 dias para deixar a Faixa de Gaza com a esposa e as duas filhas lamentou que os brasileiros ainda não estejam nessa primeira lista.

“Os estrangeiros deixaram Gaza e os brasileiros continuam presos. Onde está a diplomacia brasileira e o governo, em termos de pressão sobre Israel?”, publicou em uma rede social.  

Nessa quarta-feira, a Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, realizou mais uma etapa da Operação Voltando em Paz e resgatou 33 brasileiros que manifestaram interesse em deixar a região.

Eles saíram de 11 cidades da Cisjordânia com destino à Omã, capital da Jordânia, onde devem embarcar em um voo para o Brasil.

Agência Brasil

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