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Polícia do RN investiga caso de médico e empresário que operaram pirâmide financeira

Delegacias especializadas continuam investigando os casos de golpes de administração financeira. Foto: José Aldenir/AgoraRN
Delegacias especializadas continuam investigando os casos de golpes de administração financeira. Foto: José Aldenir/AgoraRN

Promessas de rendimento dos valores aplicados por clientes em investimentos milionários são parte do que caracteriza golpes e fraudes de administração financeira.

Um dos suspeitos desse tipo de fraude é o fundador da empresa M7 Business, Mário Borges, investigado por envolvimento em um esquema de pirâmide financeira em Natal. Conhecido como “Crente Trader”, administrava os fundos investidos pelos clientes na empresa.

Por meio dos perfis nas redes sociais, o empresário publicava vídeos com dicas sobre investimentos para os clientes falando de forma confiante e prometendo ao público segurança no retorno dos valores investidos.

“O ouro vem até nós” foi uma das declarações do “Crente Trader” em seus vídeos nas redes sociais.

Mário Borges foi denunciado para a Polícia Civil, com alegações de dificuldades no recebimento do dinheiro investido pelos clientes. Atualmente, o empresário está foragido e o montante do prejuízo causado ainda não foi determinado.

É a Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) que está cuidando da investigação do possível esquema de pirâmide. A Polícia Civil informou ao Agora RN que maiores informações sobre a investigação não podem ser reveladas.

Prejuízo de R$ 30 milhões em caso de oftalmologista

Outro caso investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), é dos processos contra o médico oftalmologista Diego Sampaio, também em Natal.

Segundo as alegações dos seis processos, ele está envolvido com fraudes e irregularidades no gerenciamento de investimentos realizados por diversas pessoas, entre elas, a própria sogra, Diana de Souza Sisson, que perdeu cerca de R$ 5 milhões.

O montante total do prejuízo ultrapassou o valor de R$ 30 milhões.

De acordo com uma das ações que estão sendo respondidas pelo oftalmologista, movida pela Akesse Indústria e Comércio do Nordeste e pela sogra, ela investiu R$ 500 mil com a promessa de rendimentos mensais de aproximadamente 1,5%.

Diana de Souza alegou que ocorreram atrasos no resgate dos valores investidos e que o médico não apresentou extratos para comprovar as operações.

Médico revelou em entrevista como entrou no mercado financeiro

Diego Sampaio relatou, em entrevista para um podcast, como foi a sua entrada no mercado financeiro e destacou que tem um fascínio pela bolsa de valores.

“Chegou um momento que eu fiquei muito desiludido com determinados segmentos da medicina”, afirma ele.

O oftalmologista contou que deu início às mudanças no modelo de negócio das empresas, vendeu clínicas e começou a aplicar dinheiro na bolsa de valores.

“O que me fascina da bolsa é a liberdade que você tem, você é responsável pelas suas escolhas, não tem como culpar ninguém”, afirmou Sampaio.

No Brasil, 2,8 mil tentativas de fraudes financeiras acontecem por minuto

De acordo com os resultados da pesquisa da empresa de prevenção de fraudes e segurança digital Caf e dados do Banco do Brasil, somente nos primeiros três meses de 2023, foram registradas 2,8 mil tentativas de fraudes financeiras no país.

A maior parte das tentativas de fraudes ocorrem por meio de serviços financeiros, segundo os dados apurados.

AgoraRN

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