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FIERN apresenta ao governo empresa interessada em operar no Porto de Natal

Roberto Serquiz, Presidente da FIERN, em reunião com governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra - Porto de Natal
Roberto Serquiz, Presidente da FIERN, em reunião com governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra

A possibilidade do Porto de Natal ter uma retomada, com a presença de uma empresa que opera transporte marítimo no Rio Grande do Norte, esteve em discussão em audiência realizada na quarta-feira (6) do presidente da FIERN, Roberto Serquiz, com a governadora Fátima Bezerra, e o coordenador regional da Maersk, Giselmo Félix, na Governadoria. Também participaram da reunião o diretor da FIERN e presidente do Sindicato da Indústria de Reciclagem do RN (SindRecicla-RN), Etelvino Patrício, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato, auxiliares da área econômica do governo e o diretor técnico da Companhia Docas do RN (Codern), Paulo Henrique.

“A Federação das Indústrias foi até o governo do Estado apresentar a Aliança Maersk’, um armador [empresa que opera navios para transporte de cargas] que pode vir a operar no Porto de Natal”, disse Roberto Serquiz. Ele explicou que a Federação tem atuado para dinamizar e viabilizar as atividades desse terminal portuário para que as empresas industriais voltadas às exportações tenham a opção de escoamento sem precisar operar em portos nos estados vizinhos.

“Sabemos que tem a Agrícola Famosa que já manifestou [o interesse de operar no porto]; temos tratado com outros armadores; e hoje foi o dia de apresentar a Aliança Maersk”, explicou o presidente da FIERN. Ele lembrou que há o projeto do governo estadual para instalação do ‘Porto Indústria Verde’ no litoral, nas proximidades de Caiçara do Norte e outros possibilidades para terminais portuários na costa potiguar. Mesmo assim, é urgente medidas para incentivar o Porto de Natal, uma vez que é o terminal disponível atualmente.

“Temos perspectivas de novos portos. Mas precisamos pensar hoje e viabilizar o Porto atual. Para isso, é necessário garantir a infraestrutura de apoio, a retroárea, as defensas da Ponte, o scanner, os guindastes, enfim situações que precisam do apoio do Poder Público, sobretudo do governo federal. E há um alinhamento dos governos federal e estadual e, por isso, essa interlocução é necessária”, observou Roberto Serquiz.

O diretor da FIERN Etelvino Patrício avaliou como positivo o resultado da audiência na Governadoria. “A reunião foi muito positiva, no momento em que a governadora se colocou à disposição para trabalhar em conjunto, em uma atuação do governo e da Codern. Entendemos que ficou clara a predisposição para participar ativamente da implantação de medidas para viabilidade da cabotagem do Rio Grande do Norte“, disse.

A governadora também considerou a reunião positiva. “O grupo veio com a FIERN, tivemos a presença da Codern e nós, enquanto governo, deixamos claro que faremos o que estiver ao nosso alcance para esta empresa se instalar no Rio Grande do Norte”, afirmou Fátima Bezerra.

“Temos um potencial imenso nesta área para movimentar o Porto em diversas cadeias produtivas, daí a importância de uma empresa do porte da Maersk vir para ao Estado aumentar a capacidade de logística e trazer desenvolvimento, gerando emprego e melhorando a qualidade de vida de nosso povo”, ressaltou a governadora.

Indústria discute potenciais da cabotagem no Porto de Natal

Os potenciais de carga do setor produtivo do Rio Grande do Norte para viabilizar a cabotagem no Porto de Natal foram apresentados para representantes da Aliança Navegação e Logística, empresa de cabotagem ligada à Maersk, multinacional norueguesa do ramo de logística. A apresentação aconteceu na Casa da Indústria, também na quarta-feira (6), com a participação do presidente da FIERN, Roberto Serquiz, e de empresários da indústria e do comércio potiguar.

De acordo com Serquiz, a intenção do encontro é nutrir a empresa com informações para a análise da viabilidade de operação no Porto de Natal. “Temos feito reuniões com empresas armadoras para viabilizar a operação no porto. É um esforço feito a partir da FIERN, com liderança dos presidentes Etelvino Patrício [do SindRecicla-RN] e Gabriel Calzavara [do SINDIPESCA-RN] para nutrir as empresas com informações para que façam suas análises”, afirma. O presidente ainda abriu as portas do Observatório da Indústria Mais RN para auxiliar a Aliança com dados e diagnósticos sobre a economia potiguar para aprimorar a análise da viabilidade.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do RN (SindRecicla-RN), Etelvino Patrício, a cooperação entre os segmentos produtivos do estado é necessária para a viabilização da cabotagem no porto.

“Essa junção de forças vai fazer com que a gente avance na viabilização do Porto de Natal e no desenvolvimento do estado e dos empreendedores que estão aqui, dando a eles condições igualitárias de competitividade”, destaca.

“Temos aqui volume de carga tanto da indústria quanto do comércio, mas precisamos desse trabalho junto às empresas de cabotagem para viabilizar a operação”, completa.

O representante da Aliança Navegação e Logística, Giselmo Félix, agradeceu o convite para conhecer o panorama da demanda por um armador no Porto de Natal. “Agradecemos o convite e a oportunidade de conhecer esse novo momento do Porto de Natal. É interessante porque também podemos agregar com informações e analisar como viabilizar essa operação e o desenvolvimento da região”, comenta.

AgoraRN

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