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Caso Eliel: Familiares fazem ato em frente a fórum e pedem justiça

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Familiares fazem ato em frente a fórum e pedem justiça. Foto: José Aldenir / Agora RN

Familiares do advogado Eliel Ferreira Cavalcante Júnior, de 25 anos, que foi morto em abril do ano passado em Mossoró, fizeram um ato na manhã desta quarta-feira 13 em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, onde acontece o júri popular dos três acusados do crime.

O ato, segundo os familiares, aconteceu para pedir justiça e celeridade em relação à resolução do caso.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) iniciou nesta terça-feira 12 o júri popular dos três acusados pela morte do advogado Eliel. Na noite de 9 de abril de 2022, Eliel Cavalcante Júnior morreu após ser vítima de pelo menos nove disparos de arma de fogo. Ele estava conversando com seu namorado, Lucas Emanoel Pereira, na calçada do condomínio em que Lucas morava no bairro Boa Vista, em Mossoró.

Ao AGORA RN, o pai da vítima, Eliel Ferreira Cavalcante, de 57 anos, pede justiça. “A gente espera que a Justiça seja feita, a gente acredita no trabalho da Promotoria e que os réus sejam condenados”.

Na investigação, a Polícia Civil aponta que Eliel e Lucas podem ter sido confundidos com ladrões. Após a conclusão do inquérito policial, o Ministério Público do RN apresentou denúncia contra Ialamy Gonzaga, Francisco de Assis Ferreira da Silva e Josemberg Alexandre da Silva pelo homicídio qualificado contra Eliel Júnior e a tentativa de homicídio qualificado contra Lucas Emanoel. Entre os qualificadores, o meio que dificultou a defesa da vítima e o motivo torpe.

O pai da vítima, porém, acredita que o crime tenha sido motivado por ódio, já que o filho namorava outro homem. “Dizem que confundiram Eliel e o colega [namorado] como ladrões. Eles estavam conversando na calçada do condomínio onde o colega [namorado] dele morava, e um dos assassinos morava em frente a esse condomínio, então teoricamente conhecia eles. A gente não aceita a versão dos assassinos, nós acreditamos que seja um crime de ódio”, pontuou ele.

Questionado pela reportagem se acredita que o filho foi vítima de homofobia, Eliel confirmou que sim. “Apesar de que a Justiça não achou provas suficientes nessa linha de crime homofóbico, mas foi um crime de ódio. Eles foram abordados, perseguidos, e meu filho foi executado com nove disparos à queima roupa. Foi um crime cruel. O namorado não chegou a ser baleado, mas houve disparos em direção a ele. Ele escapou porque correu para o lado oposto que o meu filho”, relatou.

AgoraRN

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