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“Tudo para o Nordeste é mais difícil”, diz governador de Sergipe na posse de Fátima

Governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, na posse de Fátima Bezerra como presidente do Consórcio Nordeste. Foto: José Aldenir/Agora RN.
Governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, na posse de Fátima Bezerra como presidente do Consórcio Nordeste. Foto: José Aldenir/Agora RN.

Durante a posse da governadora Fátima Bezerra (PT) como presidente do Consórcio Nordeste, nesta quarta-feira 31, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, falou sobre a dificuldade dos atores políticos em conseguir implementar ações nos nove estados que constituem a região Nordeste. Além disso, o gestor comentou sobre pautas energéticas, teceu elogios à colega e do atual momento do governo Lula (PT).

“Tudo para o Nordeste é mais difícil, com todo respeito às outras regiões do Brasil. Toda hora tem uma MP [medida provisória], um acordo, uma coisa que consegue fazer com que eles consigam eliminar. E a gente não, é suado, é difícil, é fazer o dever de casa, é pagando as contas, é apertando, é cortando despesa. Mas, nós fizemos o dever de casa, o Nordeste cresceu, se desenvolveu e precisa agora aparecer para o Brasil e para o mundo, como essa liderança que é”, falou Fábio.

Para o governador de Sergipe, o atual momento político é de destaque para a região. “Pela primeira vez, como disse o governador Brandão [do Maranhão], em muitos anos a gente tem a voz dos governadores do Nordeste chegando ao Palácio do Planalto. Que a gente possa continuar dessa forma, que o Nordeste seja prioridade e uma realidade nesse país”, comenta em referência ao governo Lula e ao ministro Wellington Dias, que atualmente lidera o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, mas já foi governador do Piauí.

“Como diz o governador Paulo Dantas [de Alagoas], que a gente continue crescendo mais do que no Brasil, porque nós temos muito mais para fazer e nós temos muito atraso durante um tempo para retomar, e nós queremos desenvolver e crescer com sustentabilidade, fazer o dever de casa”, complementou o gestor.

IMPORTÂNCIA DO NORDESTE NA ELEIÇÃO DE LULA. “O Nordeste foi um diferencial nas eleições para que o presidente Lula pudesse chegar à presidência e temos sido priorizados pelo governo federal, e essa é sempre a nossa cobrança do ministro Wellington Dias, que os estados do Nordeste possam ser valorizados, lembrados pelas políticas públicas do nosso país e tem ocorrido isso. E, quero dizer, em nome do povo de Sergipe, que nós somos gratos ao governo federal, o presidente Lula, por lembrar do Nordeste”, destacou.

Elogios à Fátima

Ao longo do discurso, Fábio teceu vários elogios à Fátima Bezerra e mostrou as pautas que considera importantes a serem debatidas na liderança do Consórcio Nordeste. “E você, Fátima, tem a missão honrosa de nos comandar, e eu quero ser um liderado seu nesse processo, para que a gente possa fazer o Nordeste ocupar o seu lugar de destaque e de merecimento”, comentou.

“Uma mulher preparada, das mais dinâmicas que eu tive a honra de conhecer (…) primeiro eu tenho que fazer um agradecimento e uma referência ao governador João Azevedo, que fez uma grande gestão à frente do Consórcio Nordeste no momento de retomada do nosso país com a chegada do governo do presidente Lula e com a importância que nós temos para esse momento que o presidente Lula vive”, falou.

O destaque nas pautas apontadas no discurso do governador foi a questão das energias renováveis. “Temos uma missão, governadora Fátima, neste ano. Com a sua presidência, à frente do consórcio, de discutirmos a renovação da matriz energética e o Nordeste tem que capitanear esse momento. O Nordeste, que é rica em energia solar, é rica em energia eólica, é rica em energia hidrelétrica, temos a termoelétrica da América Latina lá em Sergipe, e nós precisamos assumir esse momento. Nós temos que capitanear e liderar nacionalmente a renovação energética e a senhora conta com o apoio de todos os governadores do Nordeste para capitanear esse momento”, contou.

“Nós temos outras pautas importantes e relevantes, como a questão do bioma da caatinga e dos manguezais, que temos que valorizar porque a caatinga, efetivamente, é também do Nordeste, principalmente do Nordeste, e nós precisamos levar em consideração as pautas de interesse da nossa região para que a gente possa ter a nossa voz sendo ouvida cada vez mais em Brasília”, apontou.

AgoraRN

Dr. DINNA Oliveira
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