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Texas: gripe aviária afeta vacas e galinhas durante migração de patos

FILE PHOTO: Chickens sit in cages at a farm, as Argentina's government adopts new measures to prevent the spread of bird flu and limit potential damage to exports as cases rise in the region, in Buenos Aires, Argentina February 22, 2023. REUTERS/Mariana Nedelcu/File Photo
© REUTERS/Mariana Nedelcu/File Photo

Aves aquáticas em migração são as culpadas pelo aumento dos surtos de gripe aviária em vacas e aves no Texas, mas os animais selvagens portadores do vírus devem seguir para o norte em breve, disse o comissário estadual de Agricultura, Sid Miller, na terça-feira (2).

Desde a semana passada, o governo dos Estados Unidos relatou casos da doença em sete rebanhos leiteiros no Texas e em uma pessoa que teve contato com vacas, sendo o estado mais afetado pelos primeiros surtos de gripe aviária no país. O Texas é o maior produtor de gado dos EUA.

Os casos em gado leiteiro e o segundo caso humano em dois anos nos EUA renovaram as preocupações com o vírus, que vem infectando bandos de aves e um número crescente de outras espécies em todo o mundo desde 2022.

Um teste positivo em uma granja de ovos do Texas levou a Cal-Maine a abater 1,6 milhão de galinhas, informou a empresa na terça-feira. O Texas nunca havia sofrido um surto tão grande em uma instalação avícola comercial, disse Miller.

“Isso é transmitido por aves aquáticas”, disse o comissário estadual em uma entrevista. “Estamos na época da migração.”

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) informou pela primeira vez, em 25 de março, que uma vaca e o leite de duas fazendas no Texas testaram positivo para gripe aviária, junto do leite de duas fazendas no Kansas.

Posteriormente, a agência confirmou testes positivos em outros rebanhos leiteiros no Texas, Novo México, Michigan e Idaho.

A cepa do vírus encontrada nos estados é muito semelhante à cepa confirmada nos casos iniciais no Texas e no Kansas, que parecem ter sido introduzidos por aves selvagens, disse o USDA.

“Estamos prontos para que os patos sigam para o norte, para seus locais de nidificação”, disse Miller. “Acreditamos que dentro de uma semana ou um pouco mais, todos eles estarão fora do Texas e nós estaremos fora de perigo.”

O USDA disse que a transmissão da doença entre o gado não pode ser descartada.

Os centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA consideram baixo o risco da gripe aviária para os seres humanos. O único sintoma do paciente do Texas foi uma inflamação ocular, de acordo com o departamento de saúde do estado.

O surto do Texas pode ter começado há cerca de um mês, quando uma doença misteriosa afetou cerca de 40% dos rebanhos leiteiros do estado, disse Miller. Ele disse que agora suspeita que tenha sido gripe aviária, embora as autoridades não soubessem disso na época e não possam confirmar porque os animais se recuperaram.

“Estávamos testando todas as doenças do gado que podíamos imaginar e então alguém disse: ‘o que todas essas aves mortas estão fazendo ao redor?'”, disse Miller.

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Agência Brasil

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