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Recursos de penas pecuniárias da Justiça poderão garantir reforma do antigo prédio da DEAM de Caicó

Prédio está fechado há anos e já foi até alvo de ataque incendiário - (FOTO: Sidney Silva)
Prédio está fechado há anos e já foi até alvo de ataque incendiário - (FOTO: Sidney Silva)

A Delegacia de Atendimento à Mulher – DEAM de Caicó (RN), deverá voltar a funcionar no imóvel localizado no Bairro Castelo Branco, zona leste da cidade, onde no passado foi sede da referida especializada.

A informação foi dada à reportagem do Blog Sidney Silva, na manhã desta quinta-feira (18), pela delegada Manayra Monteiro, que está assumindo a delegacia. Atualmente, os atendimentos às mulheres que precisam dos serviços da Polícia Civil, são feitos em um boxe na Central do Cidadão, o que para a delegada, é inadequado.

Uma questão importante, é a localização da DEAM, que hoje funciona na Central do Cidadão. Nós entendemos, como instituição, que não é o mais adequado, não é o ideal. No entanto, o serviço está sendo prestado, bem prestado. Estamos aprimorando a chegada dessas mulheres até a Central do Cidadão. Estamos trabalhando também para que saiamos de lá. Mas enquanto isso, enquanto a gente não tem o ideal, a gente vai trabalhando com o que é possível”, disse a Delegada Manayra Monteiro.

Sobre a possibilidade de retorno da estrutura da DEAM para o imóvel antigo, ela disse que está confiante que vai acontecer o mais breve possível. Para que seja feita a reforma, cadastrou projeto junto ao Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda na comarca de Caicó, para a captação de recursos do fundo de penas pecuniárias.

Vai ser esse lugar, com muito esforço, muito trabalho, muita luta. Eu assumi afetivamente a DEA dia 25 de março, e uma das primeiras ações foi elaborar um projeto, que não iniciou comigo. Isso já é uma luta antiga. Nós protocolamos esse projeto de reforma da DEAM. Lá é onde a população entende que é o local adequado para o funcionamento da delegacia de atendimento especializado para as mulheres e os usuários como um todo. O atendimento às mulheres vítimas de algum tipo de violência, precisa ser em um local que oportunize sigilo e acolhimento e que seja um ambiente adequado, sem o fluxo de tantas pessoas com outras demandas”, disse.

Dr. DINNA Oliveira
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