O presidente da Confederação Brasileira do Futebol (CBF), Coronel Nunes, terá que depor obrigatoriamente na CPI do Futebol no próximo dia 16. A Justiça Federal do Pará determinou a condução coercitiva de Coronel Nunes, atendendo a um requerimento do presidente da comissão parlamentar de inquérito, senador Romário (PSB-RJ).
Coronel Nunes não compareceu à reunião do dia 2 de março, alegando compromissos com a Seleção Brasileira. Romário, então, apresentou o requerimento. A justiça do Pará determinou ainda que a Policia Federal será a responsável por conduzir o dirigente à CPI do Futebol, que investiga denúncias de irregularidades relacionadas ao esporte.
Em comunicado, a CBF informou que Coronel Nunes comparecerá voluntariamente à reunião. Já Romário afirma que esgotou todos os convites para que o presidente da CBF se apresentasse espontaneamente à CPI. Segundo o senador, a condução coercitiva era uma decisão necessária.
— Nós convidamos duas vezes, nós convocamos outras vezes e ele se acha acima de qualquer situação, especialmente acima da lei. Eu sempre falei e vou repetir: essa é uma CPI séria e é para ser encarada como tal. Se ele entende que só viria assim, se ele entendia que a CPI não teria coragem e ele não viria, agora tem que vir desta forma — declarou Romário.
Além da audiência com Coronel Nunes no dia 16, a CPI analisará diversos requerimentos. Entre eles o de convocação do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Serão ainda convidados a comparecer na CPI o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, e Carolina Galan, ex-namorada de Marco Polo Del Nero, que também dirigiu a CBF.
*Com informações da Rádio Senado (Repórter Cinthia Bispo).