O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) incluiu na denúncia contra o prefeito de Natal, Paulinho Freire, e sua vice, além do ex-prefeito Álvaro Dias, áudios que indicam coerção a servidores para apoiar candidatos indicados pela gestão municipal. A informação foi divulgada pelo g1/RN.
Uma das gravações anexadas ao processo é do diretor da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal (Arsban), Victor Diógenes, cunhado de Álvaro Dias. No áudio, registrado durante uma reunião com servidores no dia 9 de agosto, ele teria ameaçado demitir comissionados e terceirizados que não seguissem a orientação política da gestão.
“Se alguém tiver um posicionamento diferente, me avise. Vai ter que colocar o cargo à disposição, porque, senão, vai sobrar para mim (…). Vai chegar um aviso, vai chegar a demissão e vai ficar chateado comigo“, diz um trecho da transcrição do áudio incluído na denúncia.
Victor também teria alertado sobre uma reunião convocada pelo então prefeito Álvaro Dias para mobilizar apoio à candidatura de Paulinho Freire. “Quem não for, vai ter que justificar (…). A não ser os efetivos, todos são demissíveis“, afirmou.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público do RN contra Francisco Gabriel Leite Régis, acusado de assassinar o personal trainer Whadson Silva, é baseada em uma série de evidências obtidas pela Polícia Civil, como a análise do celular apreendido com o acusado e imagens capturadas por câmeras de segurança na região onde aconteceu o crime.
Segundo o relatório do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, cerca de 20 minutos antes de aparecer nas proximidades da academia da vítima, o suspeito Francisco Gabriel pesquisou na internet sobre “trava de pistola” e assistiu a um vídeo no YouTube sobre uma arma de calibre 9 mm, o mesmo utilizado no crime. A reportagem do Blog Sidney Silva apurou que além disso, a análise forense demonstrou que ele não estava em casa no dia anterior ao crime e, durante a madrugada em que os disparos ocorreram.
Imagens de câmeras de segurança mostram que o atirador permaneceu em emboscada, oculto, por aproximadamente uma hora nas proximidades da academia, aguardando a chegada de Whadson Silva.
As imagens que fazem parte do processo, mostram que de 04h01min, o suspeito aparece caminhando, como se estivesse vindo do Rio Seridó, em direção a Praça do Clube Corinthians.
A denúncia (que o Blog Sidney Silva teve acesso) oferecida pelo Ministério Público contra os dois suspeitos do no assassinato do personal Whadson Silva, (Francisco Gabriel Leite Régis e Ruan Victor Nascimento dos Santos) crime ocorrido em abril deste ano (2124), em Caicó (RN), trouxe informações detalhadas sobre a investigação realizada pela Polícia Civil e pela perícia do ITEP.
De acordo com os fatos narrados na denúncia, o crime ocorreu nas primeiras horas da manhã, por volta das 04h50min, quando Whadson desceu para abrir sua academia, como fazia rotineiramente. A esposa da vítima, Renata Nogueira dos Santos, que residia com ele no andar superior do estabelecimento, relatou que ouviu um som semelhante a uma explosão vindo do local. Ao correr até a academia, encontrou o marido caído no chão, já gravemente ferido.
De acordo com o que a reportagem do Blog Sidney Silva apurou, a investigação policial revelou que Whadson foi alvejado por sete disparos de arma de fogo, efetuados pelo suspeito Francisco Gabriel. Seis dos projéteis transfixaram seu corpo, enquanto um permaneceu alojado. As lesões causaram lacerações no fígado, perfurações no intestino e pulmões, além de romper ramos principais da artéria aorta, resultando em uma morte brutal por choque hipovolêmico devido à hemorragia intensa. A gravidade e multiplicidade das lesões apontam para um ato cometido com extrema crueldade.
A esposa, Renata, ao encontrar o marido ferido, correu em desespero à frente da academia pedindo ajuda, sendo socorrida por uma vizinha, que imediatamente acionou a Polícia Militar.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, ofereceu denúncia formal contra Francisco Gabriel Leite Régis e Ruan Victor Nascimento dos Santos, pelo assassinato de Whadson Whonam Silva de Araújo, proprietário da academia Gym Healthy Life, localizada no bairro Barra Nova, em Caicó. O crime ocorreu em 29 de abril de 2024, por volta das 4h50. A dupla foi denunciada pelos crimes de homicídio qualificado e concurso de pessoas.
De acordo com a denúncia, que o Blog Sidney Silva, teve acesso, Francisco Gabriel, utilizando uma arma de fogo fornecida por Ruan Victor, emboscou e assassinou a vítima. A motivação teria sido de natureza passional, devido ao ciúme obsessivo de Francisco Gabriel em relação à sua ex-companheira, que trabalhava na academia da vítima.
O crime foi executado com extrema violência. Whadson foi atingido por sete disparos de arma de fogo calibre 9 mm, conforme apontado pelo Laudo de Perícia Criminal. As lesões resultaram em lacerações hepáticas, perfurações nos intestinos e pulmões, além da ruptura de ramos da artéria aorta, causando sua morte por choque hemorrágico.
O Blog Sidney Silva ainda soube que segundo as investigações, Francisco Gabriel aguardou escondido até que Whadson abrisse a academia, ato que fazia diariamente. O criminoso então o surpreendeu e efetuou os disparos. Ruan Victor, cúmplice no crime, foi responsável por fornecer a arma utilizada na ação.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou mais três pessoas por tráfico internacional de drogas, em decorrência das investigações da Operação Maritimum. Orlando José dos Santos Júnior, João Tarcísio Cassuli e Cristiane Fontes da Silva são acusados de participarem de organização criminosa criada para enviar cocaína para outros países por meio de navios. Desde o início das investigações, em 2021, pelo menos 14 toneladas da droga foram apreendidas. O MPF já havia oferecido denúncia à Justiça Federal, no ano passado, contra 54 integrantes da organização.
Denunciado por tráfico internacional de entorpecentes, Orlando José dos Santos Júnior foi flagrado próximo à cidade de Canguaretama (RN), em setembro de 2022, transportando mais de uma tonelada de cocaína em meio às cargas do caminhão que dirigia. Análise do celular do denunciado, com autorização judicial, demonstrou o seu conhecimento sobre o conteúdo ilícito da carga transportada, bem como conversas sobre estratégias para ocultação da droga e sobre preocupação com atividades fiscalizatórias nas rodovias.
João Tarcísio Cassuli, por sua vez, foi apontado, no início das investigações, como um dos motoristas responsáveis pelo transporte e entrega da droga em portos do país. Com isso, a Justiça determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra João Cassuli. Em julho de 2022, a Polícia Federal (PF) deu cumprimento aos mandados e encontrou, dentro de um contêiner sobre a carreta do acusado, cerca de 42kg de cocaína.
Em meio a denúncia de outras 12 pessoas presas na Operação Plata do Ministério Público do Rio Grande do Norte, em fevereiro de 2023, para prender pessoas envolvidas com lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC, está a atual companheira de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, natural da cidade de Jardim de Piranhas (RN), que está preso no Presídio Federal de Brasília.
O Blog Sidney Silva conseguiu apurar que a mulher, que não teve o nome mencionado nas informações divulgadas pelo próprio MPRN, possui papel importante na organização criminosa, agindo como intermediária financeira, ora titularizando bens móveis e imóveis adquiridos da atividade ilícita de seu companheiro e do irmão dele, o Pastor Júnior, que também foi preso, ora recebendo depósitos estruturados por esse, ou seja, ocultando e dissimulando a origem de propriedade dos bens.
Nos anos de 2010 a 2021, a denunciada movimentou R$ 3.695.975,63. A investigação do MPRN aponta que ela não possui qualquer registro no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre vínculos empregatícios, tampouco outras rendas declaradas junto à Receita Federal, porém, possui um estilo de vida luxuoso.
Em 2020, segundo o que o Blog Sidney Silva tem de informações, a companheira de Valdeci adquiriu um veículo HONDA/HR-V EXL CVT por R$ 110.400,00 à vista e, já no ano de 2022, adquiriu um BMW/X1 SDRIVE20I X LINE, por R$ 295.126,00. Ela dissimulou e ocultou a origem de, pelo menos, R$1.169.016,05 em créditos.
A Justiça potiguar acatou mais duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra 12 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada do dia 14 de fevereiro deste ano pelo MPRN, com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Segundo as investigações do MPRN, no período compreendido entre 2009 a 2021, os denunciados, em uma série de atos independentes, ocultaram e dissimularam a natureza, origem e propriedade de valores oriundos, direta e indiretamente, de infrações penais praticadas pelos denunciados Valdeci dos Santos, apontado como sendo a segunda maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), fora do sistema penitenciário, enquanto estava foragido, e seu irmão Geraldo dos Santos Filho.
Ainda de acordo com a denúncia, a atual companheira de Valdeci dos Santos, também possui papel importante na organização criminosa, agindo como intermediária financeira, ora titularizando bens móveis e imóveis adquiridos da atividade ilícita de seu companheiro e do irmão dele, ora recebendo depósitos estruturados por esse, ou seja, ocultando e dissimulando a origem de propriedade dos bens.
Nos anos de 2010 a 2021, a denunciada movimentou R$ 3.695.975,63. A investigação do MPRN aponta que ela não possui qualquer registro no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre vínculos empregatícios, tampouco outras rendas declaradas junto à Receita Federal, porém, possui um estilo de vida luxuoso.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, denunciou hoje (17) o senador Sergio Moro (União-PR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de calúnia.
Em vídeo divulgado nas redes sociais no último fim de semana, Moro aparece em uma conversa com pessoas não identificadas. Durante o diálogo, o parlamentar afirmou: “Não, isso é fiança, instituto…para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.
Para Lindôra Araújo, Moro acusou o ministro de “negociar a compra e a venda de decisão judicial para a concessão de habeas corpus”.
“Ao atribuir falsamente a prática do crime de corrupção passiva ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o denunciando agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do país”, escreveu a procuradora.
A Justiça potiguar recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte contra sete pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada do dia 14 de fevereiro deste ano, pelo MPRN, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.
A denúncia é em desfavor de GERALDO DOS SANTOS FILHO, GILVAN JUVENAL DA SILVA, LUCENILDO SANTOS DE ARAÚJO (o gari consciente, de Caicó), THAIS CRISTINA DE ARAÚJO SOARES, ROBERTO DOS SANTOS, JOAQUIM NETO DOS SANTOS e VALDECI ALVES DOS SANTOS, todos qualificados nos autos, porque se associaram para cometerem os crimes de lavagem de dinheiro, através da aquisição e transmissão de imóveis, realização de depósitos não identificáveis e distribuição de numerário em espécie, dissimulando e ocultando a origem e propriedade de bens e valores oriundos dos crimes praticados pelos irmãos GERALDO FILHO e VALDECI DOS SANTOS, em benefício de familiares e pessoas próximas destes.
Investigação