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Errata: “Tesoureiro” preso na Operação Plata do MPRN, é parente de Valdeci Alves e do Pastor Júnior

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Material apreendido na casa do tesoureiro em Jardim de Piranhas na ação do MPRN

Um dos presos na Operação Plata, deflagrada na manhã de terça-feira (14), pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, foi a pessoa responsável por cuidar das finanças dos principais alvos, os dois seridoenes, Valdeci Alves dos Santos, o “Colorido” e o irmão, Geraldo dos Santos Filho, o “Pastor Júnior”. O “tesoureiro”, como foi citado pelos promotores, também é parente dos dois alvos e não irmão como informamos erradamente. Trata-se de Gilvan Juvenal da Silva. Não conseguimos identificar o grau de parentesco.

De acordo com o que o Blog Sidney Silva conseguiu apurar, o “tesoureiro” foi detido em Jardim de Piranhas. Em sua casa, foram apreendidas: pistolas, revólveres, espingardas, munições, dinheiro e celulares.

A investigação financeira realizada pelo MPRN revelou que indivíduos com nenhuma ou quase nenhuma renda declarada movimentaram milhões de Reais, sem justificativa aparente. Provas colhidas revelaram que os envolvidos, em grupos de WhatsApp discutiam, inclusive, como manter um dos “negócios” de branqueamento de valores ativo após a prisão de um dos investigados por uso de documento falso.

As operações financeiras tinham como alvo o Rio Grande do Norte, mas envolviam agentes domiciliados em mais de um terço das unidades federativas brasileiras.

Outra característica marcante da investigação é a de que vários investigados atuavam como verdadeiros “provedores sociais”, financiando eventos públicos, tentando estabelecer laços políticos e construindo uma imagem de benfeitores sociais, tudo com recursos provenientes de atividades ilícitas.

O Pastor Júnior é investigado por constituir um patrimônio de R$ 6.189.579,42, valor incompatível com seus rendimentos laborais declarados. A mulher dele também foi presa nesta terça-feira. Em 2019, ele foi preso usando documento falso em nome de José Eduardo Medeiros de Moura. Ele e a mulher teriam constituído uma empresa jurídica para a lavagem de dinheiro.

A suspeita é a de que Geraldo e a mulher, através de “laranjas”, lavavam dinheiro também através de igrejas evangélicas em nome de laranjas. A suspeita é que o casal abriu pelo menos sete igrejas nos Estados do Rio Grande do Norte e São Paulo. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas dessas igrejas.

A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos.

O dinheiro do grupo é proveniente do tráfico de drogas. O lucro do comércio ilegal era lavado com a compra de imóveis, fazendas, automóveis, na abertura de mercados e até com o uso de igrejas.

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