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Anísio Marinho: Plano de segurança condominial

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Administração do condomínio deve cada vez mais ser profissionalizada. Foto: José Aldenir / Agora RN

Um dos itens hoje mais valorizados e observados pelas pessoas que desejam adquirir um imóvel, seja comercial ou residencial, isolado ou em condomínio, seja horizontal ou vertical, para seu trabalho ou fixação de residência, e até mesmo para investimento, indubitavelmente que é o quesito da segurança que ele tenha. Ter segurança em qualquer condomínio é um investimento que os condôminos devem cobrar dos seus síndicos. Em muitas situações o síndico se torna popular e agradável por não propor taxas extras, como por exemplo investimentos em segurança para seu condomínio, negligenciando assim um dos itens de maior valorização dos imóveis. Os que se assim procedem estão errados, porque a ocorrência de um sinistro com um condômino, sua família ou seus bens, tornará o barato que saiu muito caro.

A administração do condomínio deve cada vez mais ser profissionalizada, com qualificação induvidosa, apta portanto a fornecer meios de segurança eficazes para uma convivência saudável entre os condôminos e em clima de absoluta harmonia e paz. Não se pode mais permitir livremente, o ingresso na área do condomínio, de entregadores de qualquer natureza, visto o iminente risco, dentre eles, de haver alguém com índole criminosa e se aproveitar para o cometimento de crimes ou informantes para preparação de um crime futuro, por parte de quadrilhas organizadas. Obrigatoriamente os visitantes têm que se identificarem na portaria e avisarem para qual unidade se destinam, e seu ingresso no condomínio só deve ser permitidos pelo porteiro, mediante prévia autorização do condomínio para onde ele deseja visitar.

Os porteiros devem contar periodicamente com cursos de vigilância atualizados, de modo a conhecer e sobretudo prevenir possíveis ocorrências indesejadas. Há cada vez mais necessidade de que os arquitetos quando elaborarem o projeto do condomínio, seja horizontal ou vertical, incluam já o projeto de segurança com todos os requisitos arquitetônicos, bem assim incluindo seus custos no orçamento a obra. Torna-se imperioso a difusão entre os condôminos da cultura da percepção que segurança não é custo, é um investimento, principalmente diante do crescente índice de violência nas nossas cidades. Na elaboração de um plano de segurança, desde o projeto arquitetônico, para o condomínio, o síndico não pode descurar de um trabalho de análise de risco, feito por empresa de segurança credenciada para atuação na área e que tenha certificado da Polícia Federal, além é claro de uma devida tomada de preço de pelo menos três empresas que atuem no mercado com reconhecimento pela sociedade de sua eficiência.

AgoraRN

Dr. DINNA Oliveira
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